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Auditório Ibirapuera

Em 2011, o Itaú Cultural foi escolhido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo para ser o novo gestor do Auditório Ibirapuera.

Publicado em 15/05/2012

Atualizado às 10:58 de 04/09/2017

Em 2011, o Itaú Cultural foi escolhido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em processo de chamamento público, para ser o novo gestor do Auditório Ibirapuera. A história desse equipamento cultural, no entanto, remonta a 1954, quando o arquiteto Oscar Niemeyer o concebeu em seu projeto original para o Parque Ibirapuera.

Desse momento até fevereiro de 2003, quando do início das obras que seriam acompanhadas pelo escritório do arquiteto, passaram-se quase 50 anos. O edifício foi entregue à cidade, em 2004, pela prefeita Marta Suplicy em parceria com uma empresa privada e inaugurado em 2005. Permaneceu sob a gestão do Instituto Auditório Ibirapuera, organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), até 2011.

Com 7 mil m² de área construída e 4.870 m² de área projetada, o Auditório nasceu com a vocação para apresentar espetáculos musicais, além de ceder espaço para o desenvolvimento de novos talentos e promover o encontro entre culturas e expressões musicais diferentes, no âmbito nacional e internacional. O lugar abre espaço a artistas que já fazem parte da história brasileira, assim como a jovens que dão os primeiros passos na carreira.

Apresentam-se no palco do Auditório representantes das mais diversas vertentes da música, e não raras vezes o erudito se encontra com o popular. Em sua gestão, o Itaú Cultural planeja, ainda, ampliar sua atuação para outras artes: dança, teatro e cinema, sempre associadas à música, em programação que atraia novos espectadores.

A nova gestão prevê investimentos próprios do Itaú Cultural no projeto, sem uso de leis de incentivo à cultura. Os recursos a ser empregados não se utilizarão da Lei Rouanet nem do Programa de Ação Cultural (ProAc) nem da Lei Mendonça. Dessa maneira, um importante compromisso de parceria público-privado se constitui.

De outubro – quando assumiu a gestão deste espaço – a dezembro de 2011 foram realizados 47 apresentações e 36 espetáculos, que reuniram cerca de 50 mil pessoas.

ESCOLA DO AUDITÓRIO
Além de sofisticado suporte de camarins para os artistas e da administração, o subsolo do prédio abriga a Escola do Auditório, em cujo hall central – a área de convívio – está a terceira grande obra que o prédio abriga: o painel de Luis Antonio Vallandro Keating, Ensaio de Orquestra, com 16 metros de comprimento e 2,5 metros de altura. O andar comporta, ainda, seis salas individuais para aulas práticas de música, quatro para aulas teóricas de grupo, duas para aulas práticas de grupo, uma para ensaio de grupo e mais uma para os professores.

Ao assumir a gestão do Auditório Ibirapuera, o Itaú Cultural deparou-se também com o instigante desafio que é gerir esse centro de ensino da música, atualmente com 170 alunos, entre crianças e adolescentes vindos, a maioria, por meio de seleção na rede municipal de ensino de São Paulo: a eles é oferecido um curso livre de música.

Em 2012 os alunos terão uma carga horária de 16 horas semanais, durante 40 semanas por ano. Eles aprendem não apenas a tocar um instrumento, mas a ler e escrever partituras, assim como conhecer aspectos da história da música e discorrer sobre artistas e movimentos. A música brasileira é o foco estruturante da permanência de cada aluno na Escola do Auditório.

O Itaú Cultural também pretende ampliar a realização de apresentações dos grupos existentes na Escola do Auditório nas unidades da rede municipal de Centros Educacionais Unificados (CEUs) na cidade de São Paulo, assim como colaborar para difundir metodologias, reflexões e experiências no ensino da música para todo o Brasil. Para isso contará com a colaboração e a experiência do seu Observatório de Políticas Culturais, que manterá conexão com a Escola do Auditório, conduzindo estudos sobre a cadeia produtiva da música e suas inter-relações.

Informações técnicas – Auditório Ibirapuera
Autor do projeto: Oscar Niemeyer
Data do projeto: 1954
Data de inauguração: 2005
Área construída: 7 mil m2
Escultura artística da entrada principal: Tomie Ohtake
Painel artístico no hall central da Escola de Música: Luis Antonio Vallandro Keating
Capacidade do auditório: 800 lugares
Subsolo: Escola do Auditório, instalações do bar e camarins
Salas de música: 6 salas individuais para aulas práticas, 4 salas para aulas teóricas de grupo, 2 salas para aulas práticas de grupo, 1 sala para ensaio de grupos, 1 sala de professores.

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