É Tudo Verdade 2019 – mostra de filmes on-line

O É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários chega à sua 24ª edição. Em uma parceria que vem sendo construída há mais de uma década, o Itaú Cultural apoia o evento por meio de uma série de atividades, como debates, projeções de filmes e uma mostra on-line.

Veja também:
>>É Tudo Verdade: terças de cinema no Itaú Cultural
>>Programação do 24º Festival É Tudo Verdade é exibida no Itaú Cultural

Até 14 de abril, quatro documentários que abordam diferentes momentos da história do cinema brasileiro e que já participaram de outras edições do festival estarão disponíveis para o público no site do Itaú Cultural. Para conferir a mostra, é só clicar em cada um dos títulos abaixo:

O Galante Rei da Boca (2004), Alessandro Gamo e Luis Rocha Melo, 50 min

O filme traça a trajetória de Antonio Polo Galante, um dos mais ativos produtores cinematográficos dos anos 1960 a 1980, na Boca do Lixo, reduto da produção paulistana de filmes populares. Conhecido como “rei da Boca”, ou “o produtor biônico”, A. P. Galante produziu filmes que vão desde o cangaço até comédias eróticas, dramas psicológicos, filmes policiais e bangue-bangues, num total de 56 peças.

[classificação indicativa: 14 anos]

Histórias Cruzadas (2008), Alice de Andrade, 53 min

O renascimento das obras completas de Joaquim Pedro de Andrade revela a história recente do Brasil: antes, durante e depois da ditadura militar. Alice, filha do cineasta, revisita ao mesmo tempo a obra do pai e a história de sua família.

[classificação indicativa: 12 anos]

Dino Cazzola – uma Filmografia de Brasília (2012), Cleisson Vidal e Andrea Prates, 71 min

Do extenso registro documental de Brasília feito pelo cinegrafista e produtor italiano Dino Cazzola, radicado no Brasil desde o fim da Segunda Guerra Mundial, e da nova capital federal desde a sua fundação, em 1960, preservou-se apenas um acervo de cerca de 300 horas. Por meio da releitura dessas imagens, e apoiado em diversos testemunhos, o documentário revisita o processo de consolidação de Brasília, permitindo outro olhar sobre as ações políticas e o uso da imagem por governos civis e militares, bem como sobre a consequente materialização de um modelo social.

[livre para todos os públicos]

Tudo por Amor ao Cinema (2014), Aurélio Michiles, 97 min

A vida de Cosme Alves Netto (1937-1996), curador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) por mais de duas décadas, confunde-se com a própria história da recuperação e da conservação dos filmes no Brasil. Entre imagens de arquivo dele mesmo, depoimentos e cenas de filmes, delineia-se a jornada de um incansável cinéfilo e pesquisador, promotor de intercâmbios de arte e ideais, que foi perseguido durante a ditadura militar, mas nunca esmoreceu na proteção aos filmes que poderiam ser apreendidos pela repressão.

[classificação indicativa: 12 anos]