43 anos da morte de Vladimir Herzog

O dia 25 de outubro de 2018 marca os 43 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, torturado e assassinado por agentes da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985). Em julho deste ano, por não investigar e julgar os responsáveis diretos pelo ocorrido, o Estado foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que considerou o caso “um crime de lesa humanidade, conforme definido pelo direito internacional”.

Em parceria com o Instituto Vladimir Herzog, o Itaú Cultural realiza, no dia 11 de dezembro, um evento para comemorar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Além de debates, a atividade conta com performances artísticas. Saiba mais, em breve, aqui no site do instituto.

Paz e direitos humanos caminham juntos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi resultado de um pacto internacional firmado após a Segunda Guerra Mundial, a fim de evitar o flagelo da guerra para as novas gerações e de reafirmar a fé na humanidade.

A atenção aos direitos humanos é uma necessidade constante e universal, relacionada ao combate ao racismo, à discriminação e a outras privações e injustiças que extrapolam o contexto das guerras.

Os crimes cometidos pelo regime civil-militar no Brasil compõem um capítulo da história do país marcado pela supressão de direitos e da liberdade de expressão e afetaram a trajetória de muitos dos grandes nomes da arte e da cultura nacionais – como a estilista Zuzu Angel, o arquiteto João Vilanova Artigas, os cartunistas Angeli, Laerte e Glauco, a psiquiatra Nise da Silveira e o bloco afro Ilê Aiyê, todos homenageados pelo programa Ocupação Itaú Cultural.