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Ancestralidades Arte e acesso Mekukradjá Rumos

A plataforma Ancestralidades reúne conteúdos sobre os saberes, as histórias e as culturas da população negra e dos povos originários. Esse espaço plural, desenvolvido em parceria entre a Fundação Tide Setubal e o Itaú Cultural, é também um local de formação e fomento para iniciativas dispostas em três eixos estratégicos: Democracia e Direitos Humanos; Arte e Cultura; e Ciência e Tecnologia.

O Arte e acesso – portfólio coletivo de artistas com deficiência mapeia trabalhos de pessoas com deficiência que atuam em diferentes áreas de expressão artística. Com este projeto, o Itaú Cultural visa incentivar programadores, curadores e produtores – independentes ou ligados a espaços culturais – a expandir a presença de artistas com deficiência em suas programações.

Desde 2016, o Itaú Cultural promove o Mekukradjá, ciclos de trocas de saberes dos povos originários, com diálogos nos campos das artes, dos direitos, do território e das questões sociais e econômicas. Além da programação, um mapeamento lista os participantes e suas etnias, feito em parceria com o portal Povos Indígenas do Brasil, do Instituto Socioambiental (ISA).

Criado em 1997, o programa Rumos Itaú Cultural já viabilizou milhões de ações artísticas e culturais em todas as regiões do Brasil, selecionando artistas, pesquisadores e produtores, e reinventando-se a cada edição. O ano de 2013 marcou uma mudança estrutural no conceito do Rumos, que se tornou mais adaptável e aberto a todas as áreas de expressão simultaneamente.

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Análise das seleções 2013-2014 e 2015-2016 do Rumos

O Rumos 2015-2016 divulgou seus selecionados no dia 9 de maio, concluindo o segundo processo seletivo realizado pelo programa desde as...

Publicado em 16/05/2016

Atualizado às 10:34 de 03/08/2018

O Rumos 2015-2016 divulgou seus selecionados no dia 9 de maio, concluindo o segundo processo seletivo realizado pelo programa desde as transformações na sua estrutura, na edição 2013-2014 – quando rompeu com os padrões dos editais na área de cultura e ampliou a liberdade de proposição de projetos. O Observatório Itaú Cultural realizou uma pesquisa que comparou o recebimento de ambos os períodos de inscrição. Uma análise comparativa segue abaixo.

Houve um decréscimo no número de inscrições da edição anterior para a atual, porém foi proporcionalmente menor a quantidade não apta, isto é, sem ser completada. O número de pessoas físicas inscritas também baixou.

Ainda é significativa a quantia de inscritos sem experiência em editais, o que parece indicar que o formato do Rumos incentiva a aproximação de novos proponentes. Outro dado significativo é o aumento de inscritos que já conheciam o Rumos, que se consolida como opção sólida de realizar projetos.

Quanto às Caminhadas Rumos – ciclo de conversas com interessados que percorreu todas as capitais do país –, há um resultado expressivo: o número de pessoas que conheciam essa etapa do programa aumentou em 30%. A aceitação das Caminhadas como um recurso de informação continua alta, mas a participação é baixa. O instituto discute hoje meios de ampliar o alcance desses momentos de troca.

Outros resultados foram: aumento dos que tiveram dificuldade em concluir o projeto – 40,71% em 2013 e 51,89% em 2015 – e diminuição dos inscritos que propuseram seu projeto só ao Rumos – 77,74% em 2013 e 52,22% em 2015.

O que você achou dos resultados? Conheça os selecionados de 2015-2016 e acompanhe a execução dos projetos aqui no blog. Veja também os trabalhos de 2013-2014.

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