Buscando romper tabus a respeito do HIV e da Aids, a performance é um convite ao diálogo e à experiência do que seria andar pelas ruas com a marca HIV+ na pele.
Publicado em 17/04/2018
Atualizado às 11:55 de 03/08/2018
“Vamos conversar sobre HIV/Aids.” É com esse convite estampado em um cartaz que, sentado em uma cadeira diante de outra vazia, o ator Kako Arancibia espera “destabulizar” o assunto junto ao público que passar pelo Itaú Cultural nos dias 27 de abril, 1º, 4 e 5 de maio.
Se a cadeira vaga permanece desocupada, o silêncio e o vazio ganham força e significam. Se é ocupada, o diálogo acontece e abre-se a possibilidade de outra microação: ir embora levando no corpo (em lugar visível) a marca HIV+ e experimentar na pele o que seria sair pelas ruas com esse sinal. Convite aceito ou negado, a reflexão é estimulada.
“Não há uma espetacularidade, há a abertura de um ‘espaço de arte sem arte’, um campo aberto para a conversa e para a receptividade, coisas que ao meu ver são mais poderosas do que muitos dos já conhecidos aliados médico-científicos para cuidar do HIV”, explica Kako, que vive com o vírus há anos.
A performance faz parte do aquecimento para a quinta edição de Todos os Gêneros: Mostra de Arte e Diversidade.
Contagiar [com interpretação em Libras]
sexta 27 de abril, terça 1, sexta 4 e sábado 5 de maio de 2018
às 15h30 (sextas e sábado) e às 14h30 (terça)
[duração aproximada: 240 minutos]
Piso térreo / espaço em frente à bilheteria / calçada em frente ao Itaú Cultural – uma pessoa por vez
gratuito
[livre para todos os públicos]
Não há distribuição de ingressos.