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Festival Arte como Respiro: programação fecha a primeira semana

Espetáculos ficam disponíveis até as 20h do dia 12 de outubro; confira a programação do dia

Publicado em 06/10/2020

Atualizado às 20:19 de 11/10/2020

De 7 de outubro a 2 de novembro, a terceira edição do Festival Arte como Respiro chega mais plural do que nunca. Artes cênicas, música, artes visuais, literatura e poesia surda exibem parte dos trabalhos contemplados nos múltiplos editais de emergência.

Os espetáculos de artes cênicas ficam disponíveis por apenas 24 horas, a partir do momento da sua disponibilização, aqui no site do Itaú Cultural. Confira abaixo a programação que encerra a primeira semana desta edição.

[os links serão disponibilizados nos respectivos horários]

Toque de Quarentena (SP)
Lívia Vilela Taveira

domingo 11 de outubro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 4 minutos]
disponível até as 20h de 12 de outubro

[livre para todos os públicos]

Durante a quarentena, o casal Lívia Vilela e Cezar Siqueira realizou e registrou em vídeo uma cena performática que expressa, através do movimento, a experiência do isolamento e seus efeitos sobre os corpos. É um jogo físico que alterna distanciamentos e aproximações, o contato e seu rechaço, metaforizando a cena social no chão de casa. As imagens revelam sobreposições de seus próprios corpos, com um efeito multiplicador dos toques, propiciando uma aglomeração possível no atual cenário. A arte nos permite tocar uns aos outros neste momento, com o auxílio da tecnologia, que nos conecta no isolamento. Neste toque de recolher a que estamos submetidos, #ToqueDeQuarentena propõe viralizar esse toque contagiante, para que se alastre e dê às pessoas a oportunidade de sublimar as angústias e os medos provocados pela pandemia.

Toque de Quarentena (imagem: divulgação)

O Mundo Está ao Contrário e Ninguém Reparou (PR)
Camila Cequinel

domingo 11 de outubro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 4 minutos]
disponível até as 20h de 12 de outubro

[livre para todos os públicos]

Camila Cequinel busca adaptar seu trabalho para o momento atual e reinventar a comunicação da arte através do audiovisual sem perder a vivacidade e a poesia do circo. Tudo foi criado e gravado em sua residência em um único dia, de forma orgânica e com pouca possibilidade de ensaio. É provável que este trabalho seja o embrião do seu novo espetáculo.

Às vezes inverter uma situação é a solução de problemas; ver as coisas de outro ponto de vista.

Confira o Instagram do grupo.

O Mundo Está ao Contrário e Ninguém Reparou (imagem: João Ricardo da Maia Rocha)

Maré (RN)
Coletivo Cida

domingo 11 de outubro de 2020
às 20h
[duração aproximada: 39 minutos]
disponível até as 20h de 12 de outubro

[classificação indicativa: 12 anos – para melhor fruição, recomendamos a idade de 14 anos]

Transpor as realidades do amor para a cena é o começo de tudo. A peça coreográfica Maré surge como uma alusão às formas como abordamos e estereotipamos a natureza híbrida desse modo de se relacionar. Uma metáfora sobre a modificação, sobre os vários níveis, sobre as intensidades e profundidades desse sentimento tão complexo. Com assinatura de René Loui e Rozeane Oliveira, criado no ano de 2017 e inicialmente pensado como um dueto, o espetáculo assume uma nova formatação nesta versão compartilhada. A cada nova ocasião, outros novos artistas moradores da cidade onde haverá a exibição são convidados a compartilhar juntos dessa experiência. Assim como as demais criações do Coletivo Cida, o espetáculo tem como ponto de partida uma pesquisa sobre o conceito de dramaturgia em tempo real.

Confira o site, o Instagram e o canal no YouTube do coletivo.

Maré (imagem: Marcondes Filho)

Veja a programação completa da terceira edição do Festival Arte como Respiro.

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