Gabriela Carneiro da Cunha Peça teatral Rio de Janeiro / RJ O projeto consiste na elaboração e na apresentação de uma peça teatral...
Publicado em 08/09/2015
Atualizado às 10:14 de 03/08/2018
Gabriela Carneiro da Cunha
Peça teatral
Rio de Janeiro/RJ
O projeto consiste na elaboração e na apresentação de uma peça teatral sobre 12 mulheres que atuaram e morreram na Guerrilha do Araguaia. Levante organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) na região amazônica, ao longo do Rio Araguaia, entre as décadas de 1960 e 1970, a guerrilha era foco de resistência e luta contra a ditadura militar no Brasil.
Idealizada pela atriz Gabriela Carneiro da Cunha, a iniciativa é uma criação coletiva realizada por ela e as outras dez participantes: as atrizes Mafalda Pequenino, Daniela Carmona, Sara Antunes, Carolina Virguês e Fernanda Haucker; a diretora Georgette Fadel; a assistente de direção Julia Ariani; a dramaturga Grace Passô; e as produtoras Gabi Gonçalves e Aline Mohamad.
Em maio de 2015, o grupo refez a viagem feita pelas guerrilheiras há quase 40 anos e se instalou em Xambioá, no Tocantins, e nas cidades de São Geraldo do Araguaia, São Domingos do Araguaia e Marabá, no Pará. O trabalho conta, ainda, com registros audiovisuais do cineasta Eryk Rocha.
As 12 guerrilheiras retratadas no espetáculo são: Maria Lúcia Petit, Helenira Resende, Lúcia Maria de Sousa, Dinaelza Santana Coqueiro, Maria Célia Correa, Jana Moroni Barroso, Dinalva Oliveira Teixeira, Walkíria Afonso Costa, Suely Kanayama, Luiza Garlippe, Telma Regina Corrêa e Áurea Valadão. Todos esses nomes constam na lista de mortos e desaparecidos políticos durante o regime militar no Brasil.