No dia 16 de maio, o argentino Hector Costita, referência em instrumentos de sopro como o sax e a flauta, se apresentou no Auditório...
Publicado em 29/05/2014
Atualizado às 20:54 de 02/08/2018
No dia 16 de maio, o argentino Hector Costita, referência em instrumentos de sopro como o sax e a flauta, se apresentou no Auditório Ibirapuera. Acompanhado por Giba Estebez (piano), Airton Fernandes (contrabaixo) e Jorge Saavedra (bateria e percussão), Costita interpretou composições próprias e fez uma homenagem ao seu conterrâneo, o bandoneonista Astor Piazzolla. O guitarrista Joseval Paes juntou-se à banda para tocar as músicas “Adiós Nonino” e “Years of Solitude”.
Hector Costita começou a estudar música aos 13 anos de idade. Descobriu o jazz quando tocou na big band do maestro Lallo Schifrin e continua no gênero até hoje. Conheceu o Brasil em 1958 e entrou em contato com os principais músicos que então iniciavam um dos movimentos mais importantes da música brasileira, a bossa nova, participando ativamente dele e gravando com artistas como Tom Jobim, João Donato, Edu Lobo, Chico Buarque, João Gilberto, Elis Regina, Milton Nascimento, Zimbo Trio, Sergio Mendes e Wilson Curia.
Viveu dez anos na Europa e tocou em vários festivais de jazz, atuando ao lado de grandes nomes internacionais do gênero. Ao voltar para o Brasil, em 1974, formou seus próprios grupos e sua big band, Gallery Club. Destacou-se no cinema com as trilhas sonoras de O Beijo da Mulher Aranha, de Hector Babenco, e do filme Ariela, de John Herbert, como compositor e intérprete.