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Itaú Cultural será espaço parceiro da 34ª Bienal de São Paulo

Em formato inédito, Bienal de São Paulo acontece com programação em 25 instituições parceiras da capital paulista

Publicado em 22/01/2020

Atualizado às 14:26 de 22/08/2022

A 34ª Bienal de São Paulo – Faz Escuro mas Eu Canto estreia um formato inédito e se une a 25 instituições parceiras da capital paulista, que exibirão, já a partir de fevereiro, exposições individuais de artistas que também terão trabalhos no Pavilhão da Bienal entre setembro e dezembro de 2020. Conversas abertas e um simpósio internacional integram a programação.

O Itaú Cultural está entre os parceiros e abre no dia 22 de agosto – com duração até 8 de novembro – a exposição Lygia Pape: Gestos de Encantação. A curadoria é de Luis Camillo Osorio e o projeto expográfico é de Daniela Thomas e Felipe Tassara.

A mostra será um panorama da produção da artista, explorando as possibilidades experimentais das suas invenções. Lygia Pape (1927, Nova Friburgo, RJ – 2004, Rio de Janeiro, RJ) foi uma das artistas mais proeminentes do movimento neoconcretista brasileiro na segunda metade de 1950. Nas décadas que se seguiram, ela esteve sempre comprometida com a experimentação e com a reflexão sobre o lugar da arte na cultura e na vida cotidiana.

Não Pise na Grana, obra de Lygia Pape

A estratégia da equipe curatorial da 34ª Bienal, formada por Jacopo Crivelli Visconti, Paulo Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez, quer salientar o quanto as interpretações e significações atribuídas às obras são elásticas e influenciadas, entre outros fatores, pelos diálogos possíveis com os trabalhos exibidos ao seu redor. Aproximadamente um quarto dos artistas que poderão ser vistos na mostra coletiva da 34ª Bienal estará nessa rede expositiva. “A experiência do encontro com as obras dos artistas por parte dos visitantes, em cada um dos casos, será imensamente diferente. E é nessa multiplicidade de relações possíveis e em constante transformação que esta edição da Bienal encontra um de seus norteadores centrais”, afirma Jacopo Crivelli Visconti, curador-geral desta edição.

Além do Itaú Cultural, integram a rede de parceiros:

- Casa do Povo (com exposição de Noa Eshkol)

- Centro Cultural Banco do Brasil (individual do pintor italiano Giorgio Morandi)

- Centro Cultural São Paulo (individual da artista queer Jota Mombaça)

- Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (exposição de Marinella Senatore)

- Instituto de Arte Contemporânea (IAC) (exposição de material do arquivo do artista Antonio Dias)

- Instituto Bardi/Casa de Vidro (performance do coreógrafo americano Trajal Harrell)

- IMS Paulista (exposição sobre Carolina Maria de Jesus)

- Instituto Tomie Ohtake (primeira exposição individual em uma instituição brasileira de Alex Katz, um dos maiores pintores figurativos norte-americanos vivos)

- Japan House São Paulo (individual de Yuko Mohri)

- Museu Afro Brasil (exposição individual da artista norueguesa Frida Orupabo)

- Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) (mostra individual do artista visual e arquiteto Juraci Dórea)

- Museu da Cidade de São Paulo: Capela do Morumbi (instalação de Adrián Balseca)

-  Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) (retrospectiva de Regina Silveira)

-  Masp (performance do coreógrafo americano Trajal Harrell)

-  MAM São Paulo (mostra sobre Jaider Esbell)

- Museu Lasar Segall (exposição permanente Lasar Segall: o Eterno Caminhante)

- Oficina Cultural Oswald de Andrade (encontros com artistas, curadores e especialistas que participam da 34ª Bienal)

- Paço das Artes (Seminário Internacional de Arte Contemporânea 2020, dias 18 e 19 de setembro de 2020)

- Pinacoteca de São Paulo/Estação (primeira exposição individual de um dos nomes mais importantes da performance dos anos 1960, Joan Jonas)

- Pivô (exposição de Beatriz Santiago Muñoz)

- Sesc Pompeia (exposição do artista chileno Alfredo Jaar)

- Sesc Carmo (proposição da performer e teórica carioca Eleonora Fabião sobre o papel da performance na arte contemporânea)

- Sesc Interlagos (Abel Rodríguez e outros artistas contemporâneos expõem trabalhos sobre questões indígenas e ecológicas)

- Videobrasil (conjunto de programas de vídeo apresentados periodicamente no auditório do Pavilhão da Bienal)

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