A orquestra mostra repertório voltado para ritmos brasileiros
Publicado em 23/05/2018
Atualizado às 11:52 de 03/08/2018
No domingo 10 de junho, às 11h, a Obinha, uma das formações da Escola do Auditório – composta de 30 alunos com idade entre 13 e 16 anos –, se apresenta no foyer da casa, sob a regência de Debora Gurgel e com a participação especial da saxofonista e assistente de regente da orquestra, Beatriz Pacheco.
Durante a apresentação, os alunos interpretam um repertório voltado para ritmos brasileiros, formado por composições de nomes como Pixinguinha (“Agradecendo”), Henrique Alves de Mesquita (“Batuque”), Ernesto Nazareth (“Brejeiro”), João Donato (“A Rã) e Milton Nascimento (“Raça”), com arranjos preparados tanto por eles, quanto pela regente.
“Os alunos fizeram arranjos para as composições ‘A Rã’ (Joao Donato) e ‘Yaô’ (Pixinguinha e Gastão Viana)”, conta Debora Gurgel. “Eu levei um rascunho da melodia e da harmonia e eles definiram como seria o arranjo. E alguns desses arranjos, inclusive, têm espaço para solo”, conta. “Os solistas contemplados nessa apresentação foram escolhidos pelo próprio grupo, entre aqueles que estão cursando o último semestre na orquestra.”
Segundo Debora Gurgel, que está à frente da Obinha desde o segundo semestre de 2017, o trabalho desenvolvido na orquestra é direcionado não só para fazer o aluno conhecer e diferenciar os ritmos brasileiros, a música brasileira, e adquirir formação musical, mas também para mostrar a responsabilidade e a importância de se tocar em grupo.
“A concepção da Obinha é a de prática de grupo. Nela os alunos vivenciam a sua primeira experiência em uma orquestra”, explica a regente. Nós trazemos composições desde os primórdios, da formação do maxixe e do samba, até os dias atuais. Tentamos posicionar essas músicas em um contexto bem brasileiro, a ponto de os jovens estudantes perceberem as diferenças entre elas”, diz. “Mas procuro formar músicos não só conscientes dos ritmos brasileiros e com boa afinação, dicção e técnica no instrumento. O principal é criar a consciência plena do que estão tocando e da função que estão desempenhando no grupo. Porque, quando você faz parte de uma orquestra, pode ficar em silêncio em 36 compassos e, de repente, tocar alguma coisa. E isso é importante. Por isso, na Obinha, cada etapa é explicada.”
Música no Foyer | Obinha
domingo 10 de junho de 2018
às 11h
[duração aproximada: 70 minutos]
Entrada gratuita [a apresentação será no foyer do Auditório Ibirapuera]
[livre para todos os públicos]