Observatório 10 anos | Financiamento cultural comparado

Nos últimos 20 anos, ocorreu uma grande expansão dos mercados globais de bens, serviços e atividades simbólico-culturais, que só foi possível por causa do aumento dos investimentos públicos em cultura e do crescimento dos gastos familiares nessa área. Partindo dessa observação, o sociólogo Elder Alves, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em texto especial para a série comemorativa dos dez anos do Observatório Itaú Cultural, investiga as relações entre os investimentos culturais públicos e as leis de incentivo (ou modalidades semelhantes), comparando Brasil, Estados Unidos, México e países europeus.

Acesse o artigo na íntegra.

Elder Alves
(Foto: Manuella Vavassori)

Elder Patrick Maia Alves é pesquisador de mercados culturais no Brasil, economia criativa, políticas culturais, economia do turismo e entretenimento no Nordeste. É graduado em ciências sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre e doutor em sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutor em sociologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). É professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas (ICS/Ufal), além de membro do grupo de pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento (CMD) e líder do Laboratório de Investigações Sociológicas (SocioLab). Em 2011 publicou o livro A Economia Simbólica da Cultura Popular Sertanejo-Nordestina, vencedor do Prêmio de Pesquisa em Cultura – Políticas Públicas de Cultura, do Ministério da Cultura (MinC), e do Prêmio Estudos e Pesquisas sobre Arte e Economia da Arte no Brasil, da Fundação Bienal de São Paulo. Em 2012 publicou A Sociologia de um Gênero: o Baião, que lhe rendeu o Prêmio Funarte Centenário de Luiz Gonzaga. Em 2013 organizou o dossiê Cultura e Desenvolvimento: o Advento da Economia Criativa. Atualmente, é vice-diretor do ICS/Ufal.