Incômodo
“Eu não consigo desenhar coisas que tenham a ver com a vida dos outros.
Eu desenho aquilo que me incomoda. Todos os meus personagens me incomodam.”
Angeli
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Rê Bordosa (1)
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Personagens
Quando o assunto é a criação de personagens, Angeli é categórico ao dizer que eles não nascem apenas da inspiração, mas principalmente da técnica e do controle
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A morte da Rê Bordosa
A contragosto de muita gente, em dezembro de 1987 Angeli matou RÊ BORDOSA. Homicídio não, cirrose também não, aids tampouco. A porra-louca morreu por infecção de um vírus poderosíssimo, o tédius matrimonius – símbolo encontrado pelo cartunista para culpar a verdadeira praga contemporânea, o tédio, a falta de sentido. E nada de adoecer e agonizar, Rê Bordosa simplesmente EXPLODIU.
E para os indignados com o completo sumiço da junkie beberrona Angeli explica que a personagem já estava se tornando uma muleta, “quando não sabia o que fazer, desenhava a Rê Bordosa. Sabia que ia fazer sucesso”.
“Eu tinha muito medo de ser aprisionado pela Rê Bordosa. Ela era uma personagem que se eu quisesse poderia ter trabalhado de forma bem profissional e ter ganhado muito dinheiro. Mas eu queria manter a Rê Bordosa do jeito que eu pensei, uma mulher da noite, cheiradora, fumeta e que dava pra todo mundo”, completa o cartunista.
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A morte da Rê Bordosa
Como colegas de Angeli reagem pelo fato de o cartunista ter “matado” a Rê Bordosa
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Feito de papel e nanquim
“Eu sempre quis provar pra mim que personagem é feito de papel, nanquim e quem manda é o autor.”
Angeli