O tempo da cultura não é cronológico – e o “novo”, portanto, não está necessariamente no presente.
Olhando para trás, mais especificamente para a década de 1930, vemos que o gestor cultural Mário de Andrade foi tão inovador quanto o artista, ou o agente cultural, Mário de Andrade. Agregando diversidade de pensamento, interdisciplinaridade, investigação e registro, sua atuação à frente do Departamento de Cultura de São Paulo, entre 1935 e 1938, serve como exemplo àqueles que lidam, hoje em dia, com as políticas públicas na área da cultura.
Com esta exposição, esperamos ressaltar a sensibilidade, a complexidade e o pioneirismo que caracterizam as ações – muitas delas implementadas, outras ainda a ser descobertas – desse menos conhecido, mas ainda assim fundamental, Mário de Andrade.
A mostra integra as atividades do programa Observatório Itaú Cultural, que, desde 2006, visa criar espaços de reflexão sobre o campo da gestão cultural – sendo ele próprio um espelho da atuação e da história do instituto no contexto da sociedade brasileira.
Itaú Cultural