Mario Pedrosa em sua biblioteca, tendo à direita os artistas Abraham Palatnik e Geraldo de Barros, e, à sua esquerda, os também artistas Lidy Prati, Tomás Maldonado, Almir Mavignier e Ivan Serpa, c. 1949
acervo Família Pedrosa
Plural, disposto ao diálogo, atento
A atividade crítica de Mario Pedrosa abarca muitos artistas e movimentos, no Brasil e no exterior. Sempre atento e com visão aberta ao debate, ele se dedica à história da arte e seus textos alcançam uma diversidade de nomes.
Seu trabalho, com frequência associado aos embates contra o figurativismo e a favor da abstração geométrica e da arte experimental da década de 1970, se dedica também a tendências como o Impressionismo, o Cubismo, o Surrealismo e a Pop Art.
Mario escreve sobre Modigliani, Kandinsky, Mondrian, Delaunay, Morandi, Lygia Clark, Lygia Pape, Volpi e Guignard, entre tantos outros artistas, muitos dos quais se tornam interlocutores e amigos pessoais. Interessa-se pela arquitetura e é um dos entusiastas do trabalho de Lucio Costa e Oscar Niemeyer em Brasília.
No fim da vida, passa a manifestar uma visão mais crítica sobre a efetividade das vanguardas e o papel transformador da arte na sociedade. Mario Pedrosa foi acima de tudo uma pessoa crítica e atenta ao seu tempo, não se deixando levar por modismos e sempre fiel às suas convicções.