Leitura Dramática
Pedimos a entrevistados que já encenaram Nelson Rodrigues que lessem um trecho da obra do dramaturgo, à sua escolha. No total, foram três diretores e uma atriz.
Zé Celso, que encenou Boca de Ouro (1999), lê uma das crônicas do livro O Baú de Nelson Rodrigues. Marco Antônio Braz, que fez 11 montagens de 9 peças, lê o ato inicial de Otto Lara Resende ou Bonitinha, Mas Ordinária. Antonio Cadengue, que montou 5 peças, interpreta texto de Doroteia, que está produzindo.
Por fim, a atriz Geninha Sá de Rosa Borges revisita Alaíde, de Vestido de Noiva, que representou em 1955, pelo Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP).
As interpretações são marcantes. Experimente Nelson!
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Nelson Rodrigues Faz Anos Hoje
Zé Celso é diretor, autor e ator. Líder do Teatro Oficina, foi ícone da Tropicália e realizou montagens antológicas, como O Rei da Vela, de Oswald de Andrade — cujo impacto é comparável ao da primeira encenação de Vestido de Noiva. De Nelson, montou Boca de Ouro. Zé Celso também foi homenageado do Ocupação.
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Alaíde, de Vestido de Noiva
Geninha Sá da Rosa Borges é atriz e diretora. Representou Alaíde na montagem de Vestido de Noiva, pelo Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP) em 1955. É parente de Nelson por uma ligação entre as famílias Rosa Borges e Rodrigues.
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Dorotéia, por Antonio Cadengue
Antonio Cadengue é diretor e teórico. Desde os anos 1970, destaca-se com uma produção cênica nordestina além da temática rural e da cultura popular. A partir de 1990, novo destaque, dessa vez por sua atenção à discriminação de minorias. Montou cinco peças de Nelson e à época da entrevista preparava a sexta: Doroteia.
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Bonitinha, mas ordinária
Marco Antônio Braz é diretor. Fundou e lidera o Círculo de Comediantes. Ganhou projeção por suas montagens de Nelson, iniciadas em 1990: até o período da entrevista, foram 11 montagens de 9 obras rodrigueanas.