Clientes
Nise da Silveira rejeitava a palavra paciente em relação aos internos dos hospitais psiquiátricos. Ela determinava o uso de clientes para reforçar a relação de troca, mas preferia sempre se referir a eles pelos nomes. Cada pessoa é um universo. São muitas as histórias de reações severas da doutora quando ouvia alguém se referir a seus clientes como pacientes.
Em uma entrevista, retrucou: “Paciente! Que coisa ruim. Paciente é uma coisa passiva. Que se trabalha em cima. Não chamo ninguém de paciente. Considero o maior insulto do mundo”.