Referência

Ateliê

Regina em seu ateliê | imagem: André Seiti

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Referência

Aluna de Iberê Camargo e influenciada por artistas como Marcel Duchamp, Regina é doutora em Arte pela ECA-USP, universidade em que lecionou de 1974 a 2000. Seu trabalho atingiu projeção nacional e internacional: ela participou das bienais de Havana (1984), São Paulo (1981, 1983 e 1998), Mercosul (2001) e Taipei (2006). As individuais mais recentes também se espalham por vários pontos do mundo, por exemplo, Tropel Reversed, no Køge Art Museum (Dinamarca, 2009) e Octopus, na Alexander Gray Gallery (Nova York, 2009).

Regina nasceu em 1939, no Rio Grande do Sul. Concluiu o bacharelado em pintura, aos 20 anos, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA/UFGRS) e a licenciatura em desenho pela Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica daquele estado (PUC/RS). Em 1967, estuda como bolsista do Instituto de Cultura Hispânica na Faculdade de Filosofia e Letras de Madri. Leciona em Porto Rico de 1969 a 1973. Deste ano até 1985, coordena o setor de gravura da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Com bolsas doadas por várias instituições, estuda em Nova York, Canadá e Itália.

A obra de Regina se prolonga pela gravura, serigrafia, videoarte, arquitetura, pintura e desenho. Entre outros materiais, já trabalhou com tapeçaria, microfilme, offset, post art, projeções de luz e realidade virtual.

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Seção de vídeo

Autodefinição

Rigor, espírito crítico e curiosidade: Regina define sua personalidade

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Trajetória

“Regina Silveira radicaliza na arte de grandes formatos” (12/08/02), texto crítico de O Estado de S.Paulo apresenta a trajetória de Regina, discute alguns dos principais conceitos de sua arte e destaca o lado experimentador da artista. Segundo o artigo:

“Regina Silveira plantou, com solidez, seu nome no elenco dos artistas brasileiros fundamentais à contemporaneidade. (…) Há quem circunscreva e reduza a leitura da [sua] obra a uma mera projeção de sombras. Confundem o instrumento com o conteúdo, uma ferramenta com a fina arquitetura aérea que dela resulta. Assim como uma tela pode ser vista como acúmulo de tintas. Mas é muito mais do que isso. (..) Arte? Sim, em sua natureza mais essencial e, paradoxalmente, impalpável.”

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Fundação Iberê Camargo

Em entrevista à Fundação Iberê Camargo, Regina falou sobre algumas de suas influências — como a do artista que dá nome à instituição, Marcel Duchamp e Man Ray — e também trata de suas irrupções nas mais diversas áreas artísticas: sua curiosidade, seu trabalho com perspectiva e a relação da sua obra com o espaço que ocupa. “Os trabalhos ressignificam a cidade e os significados da cidade ressignificam os trabalhos“, afirma Regina.

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Regina

Regina em seu ateliê | imagem: André Seiti

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Entre Perspectivas e Projeções

Em Entre Perspectivas e Projeções (novembro/07), matéria da Continuum, Regina trata das perspectivas para a arte. Segundo ela, “pensar o futuro da arte não se limita aos modos de produção artística. Há também questões conceituais e a grande problemática da interação da arte com o social“. Hibridização e questões típicas da atualidade — ambientalismo e violência, por exemplo — são vistos como tendências, mas não restrições. Regina afirma: “O principal é a poética, é o que o artista diz, como diz e como opera a linguagem“.

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Pneuzinho, só na estampa!

A matéria Pneuzinho, só na estampa! (20/03/10), publicada em um dos blogs de O Estado de S.Paulo, trata do envolvimento de Regina com a moda. As estampas da série Derrapagens são transpostas para as roupas. Regina disse: “Com a moda, posso compartilhar meu imaginário gráfico”, explica. “Também posso compartilhar meu interesse pela geometria, pela topologia, entre outras soluções espaciais que, na moda, podem relacionar o tecido e o corpo“. Algumas obras derivadas desses grafismos têm maquetes na Ocupação

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Ateliê

Regina em seu ateliê | imagem: André Seiti

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