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Philip Glass 80 + Piano

Um dos mais importantes nomes da música no mundo celebra seus 80 anos no Brasil

Publicado em 04/09/2017

Atualizado às 12:15 de 03/08/2018

Philip Glass, um dos mais importantes nomes da música mundial, sobe ao palco da plateia externa do Auditório Ibirapuera para se apresentar ao lado de quatro pianistas convidados: a japonesa Maki Namekawa, a tailandesa-americana Jenny Lin e os brasileiros Ricardo Castro e Heloísa Fernandes. O concerto – parte da turnê que comemora os 80 anos do artista, completados em janeiro de 2017 – traz no programa peças variadas do compositor, como dois de seus estudos, além de trechos de “Mishima” (da trilha do filme Mishima: uma Vida em Quatro Tempos), “Metamorphosis” (1988), um único dueto e o recente “Stokes” (2013).

O pianista e compositor, que continua produzindo sua música marcada pela reiteração de células melódicas, harmônicas e rítmicas, ganhou reconhecimento do grande público com a ópera Einstein on the Beach (1976), de Robert Wilson, e com sua trilha para o filme Koyaanisqtasi (1982), e até hoje mantém forte ligação com o cinema. Escreveu para numerosas produções, entre elas O Sonho de Cassandra (de Woody Allen), Kundun (de Martin Scorcese), O Quarteto Fantástico (de Josh Trank) e também os brasileiros Nosso Lar (de Wagner de Assis) e Jenipapo (de Monique Gardenberg).

A interdisciplinaridade da obra de Glass – composta de mais de 200 peças, de todos os formatos, desde os solos para vários instrumentos até óperas como Satyagraha e Galileo Galilei – e sua busca para expandir a linguagem artística se desdobram em colaborações com artistas de todas as áreas, incluindo parcerias com nomes da música pop e da literatura, como Paul Simon, David Byrne, Leonard Cohen, Linda Ronstadt, Ravi Shankar, o poeta Allen Ginsberg e a escritora Doris Lessing.

Em janeiro deste ano, no seu aniversário, Glass fez a estreia de sua “11a Sinfonia”, no Carnegie Hall, em Nova York.

Philip Glass e o Brasil

Em 1989, o artista compôs "Itaipu", para coro e orquestra. Nesse mesmo ano, iniciou parceria com Gerald Thomas na ópera Mattogrosso, seguida de outros trabalhos, incluindo Carmem com Filtro 2. Outra peça para orquestra, “Days and Nights in Rocinha” (1997), reflete as impressões do compositor sobre a maior favela da América do Sul.

Glass colaborou com o grupo musical mineiro Uakti na trilha sonora do espetáculo Sete ou Oito Peças para um Ballet, do Grupo Corpo. Ele convidou os músicos, liderados por Marco Antonio Guimarães, para gravar sob sua direção. A última passagem do compositor pelo Brasil aconteceu em 2011, quando tocou em duo com o violinista Tim Fain em Olinda (PE) e em São Paulo.

 

Philip Glass 80 + Piano 
domingo 17 de setembro de 2017
às 18h
[duração aproximada: 90 minutos]

Entrada gratuita [plateia externa]

[livre para todos os públicos]

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