Há quem queira parar o tempo, mas o tempo não tem parada. E é Alceu Valença, compositor e instrumentista pernambucano, quem mergulha, de maneira constante, na dimensão das horas, chave de entrada para seu universo frenético e brincante.
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Ao som de aboios e toadas, em São Bento do Una (PE), nasceu o quarto filho de Décio e Adelma em julho de 1946. Através do rádio, da feira e dos saraus promovidos por seu avô na fazenda Riachão, apurou a musicalidade. No baú de referências, juntam-se o cordel, o circo e a canção brasileira, cruzamentos que se ampliaram em suas andanças por Garanhuns, Recife e Olinda. Diante de grandes plateias, o cantor e compositor revelou-se nos festivais: na década de 1970 e dali à frente, como um para-raio ao luar, nunca abandonou sua essência – sertaneja, brincante, domadora de palcos e de corações bobos.
Dos versos às rimas, do baião ao frevo, do circo ao cinema, a vida e a obra do artista são celebradas na 48ª edição do programa Ocupação Itaú Cultural. Fotografias, depoimentos, objetos e produções literárias procuram desvendar os muitos mundos ocupados por Alceu Valença.
Ocupação Alceu Valença
abertura
sábado 14 de dezembro de 2019
às 11h
visitação
até domingo 2 de fevereiro de 2020
terça a sexta 9h às 20h [permanência até as 20h30]
sábado, domingo e feriado 11h às 20h
piso térreo
Entrada gratuita
[livre para todos os públicos]