Entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro de 2025, a sétima edição da mostra a_ponte – cena do teatro universitário promove uma programação repleta de espetáculos, vivências, comunicação oral dos TCC’s selecionados na última edição, além do lançamento da publicação pontilhados e do novo edital.
Com programação na sede do Itaú Cultural e em outras instituições parceiras, a edição deste ano homenageia Erminia Silva, professora, historiadora e doutora da linguagem circense no Brasil.
O projeto a_ponte busca reunir estudantes de artes cênicas de todo o país para promover a renovação da cena teatral. Além da programação da mostra, são realizadas convocatórias anuais de trabalhos de conclusão de curso realizados em instituições de ensino de nível técnico e superior. A nova edição da convocatória tem início no dia 28 de janeiro, com a publicação do edital, e recebe inscrições até as 17 horas do dia 28 de março. O resultado será divulgado no dia 19 de maio.
Os trabalhos selecionados em 2024 serão divulgados na publicação pontilhados, lançada no dia 28 de janeiro, aqui no site do IC e na nossa página do Issuu.
Saiba mais sobre cada evento abaixo e na aba Programação
27 de janeiro
Esquenta: #Ocupa_Beco, uma vivência artística
do coletivo Circo no Beco
às 20h
[duração aproximada: 120 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Evento na instituição parceira: Circo no Beco (R. Belmiro Braga, 187 - Vila Madalena, São Paulo – SP)
Programação na rua, não é necessário retirar ingressos para essa atividade
Para preparar o clima para o início da programação da edição deste ano da mostra a_ponte, o coletivo Circo no Beco apresenta a vivência artística #Ocupa_Beco. A vivência acontece na rua e tem início com oficinas de montagem de malabares com materiais simples encontrado no dia a dia, como jornais, fitas adesivas coloridas, saquinhos de mercado, entre outras. A partir da construção dos malabares, os participantes são convidados a aprender a manipular os objetos criados.
Em seguida, acontece o Palco Aberto, show tradicional no Circo no Beco, onde as atrações são feitas pelo próprio público, dando a oportunidade para os participantes vivenciarem a experiência do palco demonstrando o que aprenderam na oficina ou algum talento próprio.
A noite se encerra com um show realizado por artistas convidados do projeto. Produzido pela equipe do Circo no Beco, o espetáculo compartilha a experiência do grupo de mais de 21 anos, fomentando e demostrando a importância de se criar novos espaços para compartilhamento de experiências.
Ficha Técnica
Direção: Lúcio Maia
Artistas: Anderson Silva, Dj Marc, Julia Bertollini, Julia Cordeiro, Nico Belarvore, Vicky Roman e demais artistas convidados.
Produção: Sol Oliveira e Luana Lorenz
28 de janeiro
Mesa de abertura | Mina e o Circo brasileiro [com interpretação em Libras]
com Alice Viveiros de Castro (RJ)
interlocução de Daniel Lopes (SP)
às 15h
[duração aproximada: 120 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Itaú Cultural
9º andar – 30 lugares
Retire seu ingresso uma hora antes do início da programação na bilheteria no Itaú Cultural
Abrindo oficialmente a programação da mostra, a mesa Mina e o Circo brasileiro aborda as histórias de vida e a obra de Erminia Silva, a importância da sua obra para o circo e a historiografia brasileira e seus principais conceitos sobre as artes circenses – que são fundantes tanto para a compreensão histórica do circo como para sua compreensão crítica no presente.
Alice Viveiros de Castro é atriz, diretora e acrobata mental. Mergulhou no multiverso circense em 1985 levada por suas responsabilidades sindicais. Em 2006 foi eleita pela categoria circense para o Conselho Nacional de Políticas Públicas do Ministério da Cultura onde atuou até 2012.
Em 2005 publicou O Elogio da Bobagem- palhaços no Brasil e no mundo. Com Erminia Silva e Veronica Tamaoki formou o trio de acrobatas mentais: gente que escuta, estuda e milita com o Circo.
Daniel de Carvalho Lopes é graduado pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (FEF/UNICAMP), mestre em Artes pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (IA/UNESP) e doutor pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE/USP). É educador de Circo Social e integrante desde 2006 do Grupo de Pesquisa em Circo (CIRCUS - FEF - UNICAMP - CNPq). É coordenador do website www.circonteudo.com.
Espetáculo | Na lona de Benjamim [com interpretação em Libras]
do Grupo Cattapum (SP)
às 20h
[duração aproximada: 90 minutos]
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Sala Itaú Cultural – 150 lugares
Retire seu ingresso na Inti [a partir de 22 de janeiro, às 12h]
O espetáculo do Grupo Cattapum refaz os passos do palhaço negro Benjamim de Oliveira em uma homenagem ao legado desse multi-artista propagador do Circo-teatro no começo do século XX, e aos artistas negros da época.
Na obra, uma trupe de palhaçaria que viaja no tempo/espaço remendando histórias do passado em busca da herança de Benjamim, encontra uma velha lona de circo, onde existe um morador desmemoriado que não lembra sobre a sua história, muito menos a de Benjamim.
Com samba, músicas do congado mineiro, folias de reis, mágicas, números cômicos, teatro de revista, radio novela e melodrama, a trupe embarca nas memórias do circo-teatro brasileiro para combater o surto de desmemória aguda.
Ficha técnica
Elenco: Chico Vinicius, Fagner Saraiva, Jéssica Turbiani, Monique Salustiano e Raquel Gandolfi.
Direção: Mafalda Pequenino
Dramaturgia: Chico Vinícius e Fagner Saraiva
Direção Musical: Di Ganzá
Assistente de Direção: Chico Vinícius e Fagner Saraiva
Figurinista: Karine Lopes
Costura: Geny Ribeiro
Cenário: Clau Carmo
Direção de cena e contrarregragem: Su Martins
Contrarregra: Doug Vendramini
Pintura de Arte: Alexandra Siqueira e Clau Carmo
Cenotécnico: Casa Malagueta
Visagismo e Maquiagem: Roberto Reis
Perucaria: Michele Barbosa e Silva Rocha Penteados
Iluminador: Rodrigo de Sousa
Direção de Arte: Fagner Saraiva
Preparador Acrobático: Gui Awazu
Preparador Corporal: Ricardo Rodrigues
Preparador de Canto e Voz: Glaucia Verena - Lab Voz
Preparadora Instrumental: Girlei Miranda
Social Mídia: Fagner Saraiva
Criador de conteúdo para redes sociais: Bruno Sperança
Designer Gráfico: Marcos Fellipe
Assistente de Produção: Nathalia Mafort
Produção Executiva: Jean Salustiano
Direção de produção: Chico Vinicius
29 de janeiro
Espetáculo | Sete verbos para manter corpo viva [com interpretação em Libras]
trabalho de conclusão de curso do Bacharelado em artes cênicas da UNESP
às 20h
[duração aproximada: 100 minutos]
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Evento na instituição parceira: Teatro Reynuncio Lima Instituto de Artes – UNESP (Rua Jornalista Aloysio Biondi, s/n Barra Funda)
100 lugares
Retire seu ingresso uma hora antes do início da programação na bilheteria do teatro
Há 75 anos, o Instituto de Artes da UNESP capacita centenas de profissionais da arte, pesquisadores, artistas e professores. Todo ano, formandos do Bacharelado em Artes Cênicas do Instituto de Artes da Unesp compõem uma turma para a montagem de um espetáculo de TCC (trabalho de conclusão de curso). Na turma de 2024, 39 estudantes de diferentes anos de entrada no curso (2018, 2019, 2020, 2021), com distintas experiências na graduação — principalmente por conta dos eventos relacionados à pandemia, que atravessaram suas trajetórias acadêmicas — transformaram o desafio de constituírem um elenco tão grande num corpo coletivo potente para a criação teatral
“Sete verbos para manter corpo viva” é uma obra espetacular nascida no encontro das individualidades de todos os corpos presentes no processo de criação. A trajetória da existência é contada por trinta e nove corpos, a partir de suas memórias, suas lutas, histórias, sonhos e desejos. A encenação é um curto poema composto de sete verbos que experimentam fabular sobre ser-indivíduo, ser-comunidade: tudo é corpo, tudo é viva.
A dramaturgia é autoral e foi construída coletivamente, impulsionada por sete verbos-potência: Evocar, Encantar, Nascer, Ser, Desfigurar, Enfrentar e Transfigurar.
Ficha técnica
Direção: Fab Trindad e Marcella Vicentini
Dramaturgia: Criação Coletiva
Elenco: Alyce Luna, André Job, Anaí Cacilhas, Ariscia Yaari, Bea Pedroso, Beatriz Petroni, Brenda Petronilho, Camilla Benitez, Carlinhos Domingos, Carol Medeiros, Clara Toscano, Daniwel Trevo, Dante Morais, Emmanuelly Berbel, Flavia Mayumi, Gian Vitor, Gustavo Nolla, Iça Simeão, Isabella Bottan, Júlia Merino, Karoline Valença, Laura Aragão, Laura Puche, Lazuli Ansanelli, Letícia Karen, Lígia Martarelli, Lu Sarrassini, Lulu (cachorro), Marcelo Tonini, Maria Eduarda Ferreira, Matteo Lucca, Matheus Alves, Pedro Ludgi, Rafael Pira, Rafaela Gomes, Rafa Jacomini, Rafa Cóssio, Victor Avlis, Thalita Navarro e Yasmin Moraes
Preparação Corporal: Dante Morais, Laura Puche e Lilian Vilela
Preparação Vocal: Isabella Bottan e Wânia Storolli
Direção Musical: Mau Machado
Desenho de Luz: Ton Ribeiro
Desenho de Som: Fab Trindad
Projeção de Vídeo: Fab Trindad
Provocadores Cênicos: Dafne Michellepis e Daniel Gonzalez Alvarez
Assistência e operação de iluminação: Mel Agripino, Pedro Alves, Thábs Sena e Victor Costa
Operação de Som: Luan Veraldi, Raquel Ramos e Sassa Cauduro
Operação de Vídeo: Alex Castilho
Técnica: Dani Avilez
Cenotecnia: AG d’Oliveira, Ana Valim e Beatriz Souza
Produção: Alyce Luna, Beatriz Petroni, Camilla Benitez, Camilla Julie, Carol Medeiros, Emmanuelly Berbel, Fab Trindad, Flávia Mayumi, Gustavo Nolla, Henrique Novarett, Karoline Valença, Lazuli Ansanelli, Letícia Karen, Lígia Martarelli, Lilian Vilela, Luan Veraldi, Marcella Vicentini, Matteo Lucca, Pedro Alves, Raquel Ramos, Thábs Sena, Victor Avlis e Yasmin Moraes
Mídia: Carlinhos Domingos, Carol Medeiros, Gustavo Nolla, Iça Simeão, Karoline Valença e Victor Avlis.
Design Gráfico: Victor Avlis.
Bilheteria: Alexandre Ferreira, Beatriz Denoni, Pedro Alves e Vivian Deotti.
Fotografia: Jenis Barcelar e Leonardo Saso.
Intérpretes de LIBRAS: Claudilena da Silva Vianna e Clayton Vianna dos Santos.
Agradecimentos: Dagoberto Feliz; Yuyachkani (Ana Correa, Augusto Casafranca); Vanéssia Gomes; Rosanna Reátegui Nieto; Adryano Batista; Ale Sampaio; Malú Bazán; Luísa Hernández; corpo docente, funcionários e equipe terceirizada do Instituto de Artes da UNESP.
30 de janeiro
Comunicação Oral 1| Arte, território e ancestralidades [com interpretação em Libras]
com Aline Filgueira (SP), Danielle Souza (MT), Lucas Oliveira (PE), Marcos Fernandes (AP) e Rylary Targino (AC)
mediação de Annie Martins
às 10h
[duração aproximada: 150 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Itaú Cultural
Sala Vermelha – 30 lugares
Retire seu ingresso uma hora antes do início da programação na bilheteria no Itaú Cultural
Aline Filgueira (SP)
O circo latino-americano em São Paulo.
Danielle Souza (MT)
Teatrovivência de Abdias Nascimento: a estética negra da peça “Sortilégio” no Teatro Experimental do Negro.
Lucas Oliveira (PE)
Memória, texto e revolução: percepções sobre as possibilidades do gênero dramaturgia de autorreferência para a construção da autonomia.
Marcos Fernandes (AP)
A floresta, o rio, o barco e o casco na catalogação de corporeidades de um artista amazônico.
Rylary Targino (AC)
Performação de espectadores: mediação cultural na região da baixada da sobral
Annie Martins é nortista, mãe, indígena em retomada da etnia Ticuna, professora do Curso de Teatro da Universidade do Estado do Amazonas desde 2011, doutora em Educação e coordenadora do Projeto Arbítrio: Teatro na Prisão no Amazonas. Suas pesquisas se concentram nas áreas de Teatro e Comunicação com o foco na intersecção de gênero, raça e classe, Teatro das pessoas Oprimidas, Mulheres Indígenas e Prisões.
Comunicação oral 2| Pedagogias teatrais [com interpretação em Libras]
com Amarílis França (SP), Erique Nascimento (PE), Jackeline dos Reis (GO), Raquel Elias (MT) e Thiago Neris (SP)
mediação de Kleber Lourenço
às 15h
[duração aproximada: 150 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Itaú Cultural
Sala Vermelha – 30 lugares
Retire seu ingresso uma hora antes do início da programação na bilheteria no Itaú Cultural
Amarílis França (SP)
Cartografando uma personagem extraterrestre: trajetória de uma atriz cuiabana.
Erique Nascimento (PE)
Desarranjo corporal e a preparação de atuantes teatrais.
Jackeline dos Reis (GO)
Retrospectiva histórica do ensino de teatro no Brasil e a sua influência no território Goiano.
Raquel Elias (MT)
O teatro com criança se faz brincando: o desenvolver teatral na comunidade do bairro Tuiuiú, em Primavera do Leste – MT.
Thiago Neris (SP)
Corpo e literatura: aproximações dançadas da Odisseia por diferentes gerações na escola.
Kleber Lourenço é ator, bailarino, encenador, coreógrafo, educador e pesquisador em artes da cena. Doutor em Artes pela UERJ na linha de pesquisas: Arte, Pensamento e Performatividade e mestre em Artes pela UNESP em Estéticas e Poéticas Cênicas. Dirige o Visível Núcleo de Criação, é integrante do grupo de pesquisas MOTIM - CNPq/UERJ e da Capulanas Cia de Arte Negra/SP. Coloborou e integrou a Descentradxs – Red Descentrar la Investigacíon em Danza e o Grupo Terreiro de Investigações Cênicas – CNPq/UNESP. Seus trabalhos concentram-se nas linguagens da dança e do teatro em cruzamento com as tradições populares, atuando nas áreas da coreografia, encenação e formação pedagógica.
Espetáculo | Experimento Favela de Barro [com interpretação em Libras]
do Grupo Esquadrilha Marginália (Cubatão/SP)
às 20h
[duração aproximada: 50 minutos]
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Evento na instituição parceira: Teatro de Contêiner Mungunzá (Rua dos Gusmões, 43 - Santa Ifigênia, São Paulo – SP)
99 lugares
Reserve seu ingresso gratuitamente pelo Sympla [a partir de 22 de janeiro, às 12h] e retire no local uma hora antes do início da atividade
Da planta espinhenta à lugar de muitos povos, o experimento cênico Favela de Barro se estrutura por meio da pesquisa, criação coletiva e processo de montagem do espetáculo de mesmo nome, trabalhando as temáticas periféricas que envolvem a formação do território das favelas: o processo de desapropriação das terras, as heranças étnico-culturais e seus reflexos nos cotidianos das cidades. No ato circular movido pelos elementos, as múltiplas linguagens são ferramentas de construção da peça teatral, que também busca tensionar as noções tradicionais do fazer teatral.
Criado em 2016, o Esquadrilha Marginália é um grupo de teatro da cidade de Cubatão, que pesquisa a linguagem popular e a estética periférica, traçando palafitas com as periferias do mundo. Formado por jovens artistas vindos da periferia de Cubatão, tem em seu repertório De repente Tiago (2016), espetáculo teatral inspirado na literatura de Ariano Suassuna, apresentado em diversos eventos e festivais na Baixada Santista. O grupo idealizou o evento Papo Marginal, voltado para a formação sociorracial, que já conta com seis edições promovendo um intercâmbio entre artistas periféricos. Faz parte dos coletivos teatrais que atuam no espaço independente reconhecido como Ponto de Cultura, Galpão Cultural - Parque Anilinas, na cidade de Cubatão. Foi um dos grupos convidados para elenco na 4ª temporada do espetáculo site specific Vila Parisi (2019) do Coletivo 302, ganhador do Prêmio Shell (2023) na categoria “Energia que vem da gente”.
Ficha técnica
Idealização: Esquadrilha Marginália de Teatro de Rua
Atuação: Julia Victor, JùpïRã Transeunte, Luiz Guilherme, Lucas Pereira, Michel do Carmo e Rafael Almeida
Provocação Cênica: Sander Newton
Preparação Corporal: Tay O'Hanna
Amarração Dramatúrgica: JùpïRã Transeunte
Dramaturgia: Processo Colaborativo
Produção Local: Lucas Pereira
Produção Executiva: JùpïRã Transeunte
Assistência Técnica: Rafael Almeida
31 de janeiro
Comunicação Oral 3| Mulheridades, cena e resistência [com interpretação em Libras]
com Djulia Márcia dos Santos (SC), Flavia Grützmacher dos Santos (RS), Kelly Vanessa Nunes de Sousa (AM), Nathália Albino de Souza (SC) e Rafaela Jacomini Souza (SP)
mediação de Renata Pimentel
às 10h
[duração aproximada: 150 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Itaú Cultural
9º andar – 30 lugares
Retire seu ingresso uma hora antes do início da programação na bilheteria no Itaú Cultural
Djulia Márcia dos Santos (SC)
Desterritorializando a direção por uma linha de fuga lésbica: ruídos epistemológicos
Flavia Grützmacher dos Santos (RS)
TORTURAS: um estudo sobre processo de criação, padrão de beleza e teatros feministas.
Kelly Vanessa Nunes de Sousa (AM)
Relato de experiência na Zona Franca de Manaus: a construção da montagem cênica “Operária”
Nathália Albino de Souza (SC)
Corajosa Construção Teatral em Tempos de Cansaço.
Rafaela Jacomini Souza (SP)
Visibilidade e representatividade de mulheres lésbicas em as Sereias da Rive Gauche: pioneirismo e desdobramentos na cena teatral do séc. XXI
Renata Pimentel é graduada em Letras, mestra e doutora em Teoria Literária pela UFPE. Desde 2010 é professora de literatura na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Publicou Uma lavoura de insuspeitos frutos (2002), Copi:transgressão e escrita transformista (2011 e 2022), Da arte de untar besouros (2012), Denso e leve como o voo das árvores (2015) e a harmonia secreta do caos (2022), além de diversos artigos em vários periódicos e capítulos de livros. Tem formação em dança clássica e teatro: atua nas áreas criativas da dramaturgia para dança, teatro e roteiro/ direção no audiovisual, além de atuar e trabalhar com curadoria e pesquisa em artes visuais (com diversas obras nessas áreas). Foi colunista do JC on line e da Revista e site Outr@s Crític@s.
Comunicação Oral 4| Processos contra-hegemônicos [com interpretação em Libras]
com João Pedro Zabeti (RJ), Mateus de Freitas Campos (SP), Matteo Nanni de Paiva (PR), Ravena Sena (AP) e Sidnei Mauro de Melo Junior (RS)
mediação de Vicente Concílio
às 15h
[duração aproximada: 150 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Itaú Cultural
9º andar – 30 lugares
Retire seu ingresso uma hora antes do início da programação na bilheteria no Itaú Cultural
João Pedro Zabeti (RJ)
Chacotas negras LGBTQIA+ como fuga das criações de dor
Mateus de Freitas Campos (SP)
Balbúrdia na universidade pública: (r)existência LGBTQIAPN+ no instituto de artes da Unesp e suas possibilidades pedagógicas
Matteo Nanni de Paiva (PR)
Cartas para não morrer: arte como potência de cura do corpo transvestigênere
Ravena Sena (AP)
Código (não)binário: o objeto técnico enquanto processo potencializador na criação cênica
Sidnei Mauro de Melo Junior (RS)
O baile cúier: a cultura ballroom e os corpos dissidentes dos padrões cis heteronormativos na criação de uma encenação
Vicente Concilio é diretor teatral, ator e professor na graduação e pós-graduação em Artes Cênicas na UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão com foco na Pedagogia das Artes Cênicas e sua relação com o sistema prisional por meio de seu projeto Práticas de Infiltrações das Artes Cênicas em Espaços de Vigilância. Também pesquisa as dissidências sexuais e de gênero e suas relações com o ensino e a criação cênica contemporânea. Tem atuação voltada para a área da Pedagogia das Artes Cênicas, atuando em projetos de formação de artistas e docentes, com diversos textos publicados na área. Publicou os livros Teatro em Prisões: dilemas da liberdade artística (2008), resultado de sua pesquisa de mestrado, e o livro BadenBaden: modelo de ação e encenações em processo com as peças didáticas de Brecht (2016). Traduziu o livro Teatro em Prisões e a Crise Global do Encarceramento (2021), da pesquisadora Ashley Lucas, com quem estabelece parcerias científicas e artísticas por meio das quais ele acompanhou, por 3 ocasiões, o Prison Creative Arts Project, da Universidade de Michigan, o maior programa de arte em prisões do mundo. Em 2024, dirigiu o espetáculo Revista Íntima, da Cia. La Vaca, a partir do texto do dramaturgo catarinense Afonso Nilson, que debate a revista vexatória a que são submetidas familiares de pessoas cumprindo pena. O projeto foi premiado pelo edital Elisabete Anderle de estímulo à cultura de Santa Catarina.
Espetáculo | Benjamim, O palhaço negro [com interpretação em Libras]
às 20h
[duração aproximada: 95 minutos]
[classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição]
Sala Itaú Cultural – 150 lugares
Retire seu ingresso na Inti [a partir de 22 de janeiro, às 12h]
O espetáculo musical celebra a vida e obra de Benjamim de Oliveira, o primeiro palhaço negro do Brasil. Nascido no final do século XIX, se lançou como um artista múltiplo dos palcos, picadeiros e cinema, mesmo com desafios em sua trajetória. A obra é interpretada por cinco jovens artistas pretos que dão vida a inúmeros personagens que permearam a história de Benjamim. A narrativa dialoga com a vivência dos atores e atrizes em cena e, através da identificação, reflete sobre racismo e apagamento de narrativas pretas na arte.
Ficha técnica
Idealização e produção geral: Isaac Belfort
Direção geral, texto e letras: Tauã Delmiro
Direção musical: Thalyson Rodrigues
Direção de movimento e coreografias: Marcelo Vitória
Diretora residente e assistente: Manu Hashimoto
Figurino: Ellias Kaleb
Visagismo: Keila Santos
Cenografia: Jovanna Souza
Desenho de som: Breno Lobo e Gabriel D’Angelo
Trilha sonora: James Lau
Desenho de luz: JP Meirelles
Social mídia: Victor Braga
Gerente de produção: Samara Fellipe
Produção executiva: Duda Salles
Assistente de produção: Layla Santos
Identidade visual e produtor técnico: Gabriel Barbosa
Elenco: Isaac Belfort, Douglas Motta, Sara Chaves, Caroll Badon e Samuel Conze
Realização: Belfort Produções
1º de fevereiro
Espetáculo | Benjamim, O palhaço negro [com interpretação em Libras]
às 17h
[duração aproximada: 95 minutos]
[classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição]
Evento na instituição parceira: Instituto Pombas Urbanas (Av. dos Metalúrgicos, 2100 - Cidade Tiradentes, São Paulo – SP)
140 lugares
Retire seu ingresso uma hora antes do início da atividade na bilheteria da Pombas Urbanas
O espetáculo musical celebra a vida e obra de Benjamim de Oliveira, o primeiro palhaço negro do Brasil. Nascido no final do século XIX, se lançou como um artista múltiplo dos palcos, picadeiros e cinema, mesmo com desafios em sua trajetória. A obra é interpretada por cinco jovens artistas pretos que dão vida a inúmeros personagens que permearam a história de Benjamim. A narrativa dialoga com a vivência dos atores e atrizes em cena e, através da identificação, reflete sobre racismo e apagamento de narrativas pretas na arte.
Ficha técnica
Idealização e produção geral: Isaac Belfort
Direção geral, texto e letras: Tauã Delmiro
Direção musical: Thalyson Rodrigues
Direção de movimento e coreografias: Marcelo Vitória
Diretora residente e assistente: Manu Hashimoto
Figurino: Ellias Kaleb
Visagismo: Keila Santos
Cenografia: Jovanna Souza
Desenho de som: Breno Lobo e Gabriel D’Angelo
Trilha sonora: James Lau
Desenho de luz: JP Meirelles
Social mídia: Victor Braga
Gerente de produção: Samara Fellipe
Produção executiva: Duda Salles
Assistente de produção: Layla Santos
Identidade visual e produtor técnico: Gabriel Barbosa
Elenco: Isaac Belfort, Douglas Motta, Sara Chaves, Caroll Badon e Samuel Conze
Ator substituto: Rodrigo Fernando
Realização: Belfort Produções
Espetáculo | Circo Science [com interpretação em Libras]
da Escola Pernambucana de Circo (PE)
às 20h
[duração aproximada: 60 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Sala Itaú Cultural – 150 lugares
Retire seu ingresso na Inti [a partir de 22 de janeiro, às 12h]
Circo Science - do Mangue ao Picadeiro é um espetáculo para sairmos do mesmo lugar! É uma homenagem a Chico Science, aos 30 anos do Movimento Manguebeat e ao lançamento do álbum Da Lama aos Caos, primeiro registro da banda Chico Science e Nação Zumbi.
Abordando o Movimento Manguebeat e seu porta voz Chico Science, o espetáculo lança o olhar para a forma como as juventudes contemporâneas de Recife criaram uma sinergia entre o Manguebeat e suas formas de expressões. Pobres, pretos e periféricos com muita criatividade no modo de ser e estar no mundo, movem-se, se “ajuntam”, para ter voz e vez e serem reconhecidos como o que são e como são, diminuindo o preconceito e o etnocídio dessas juventudes, se mostrando a partir de suas potencialidades!
Através de números circenses e de sentimentos, o público se envolve, se reconhece e se reconecta com as expressões da cultura popular pernambucana que inspiraram ao Manguebeat.
Ficha técnica
Produção: Escola Pernambucana de Circo
Realização: Trupe Circus
Elenco: Bruno Luna, Gabriel Marques, Ítalo Feitosa, João Fernando, João Vítor e Maria Karolaine
Roteiro e Dramaturgia: Fátima Pontes
Consultoria: Goreti França, Louise França e Priscila Moreira
Direção: Ítalo Feitosa
Assistência de direção: Fátima Pontes
Músicas: Chico Science
Direção Musical/remixagem das músicas: Vibra Dj e equipe (D Mingus, Magi Brasil e Ugo Barra Limpa)
Execução da sonoplastia: Blau Lima (Everton Lima)
Preparação de elenco: Carol Melo, Fátima Pontes, Felipe Braccialli e Lu Lopes (Palhaça Rubra)
Coreografias: Ítalo Feitosa, Patrícia Costa e Trupe Circus
Figurino: Marcondes Lima
Projeto de Iluminação: Felipe Braccialli e Tales Pimenta
Execução de Iluminação: Felipe Braccialli e Tales Pimenta
Concepção de cenário: Bruno Luna, Carol Melo, Fátima Pontes, Ítalo Feitosa, Lu Lopes
Confecção da estrutura circense cenográfica: Diego Ferreira/Aerius Soluções em Alturas
Videocenografia: Gabriel Furtado
Execução do figurino: Maria Lima
Contrarregras: Karen Persolino e Thalita Andrade
Fotos do centro de Recife: Nando Chiappetta
Tipografia Manguebats: Gustavo Gusmão, Jota Bosco, Kboco, Leonardo Buggy e Plínio Uchôa Moreira
Fotógrafos: Felipe Braccialli e Rogério Alves
Designer: Cláudio Lira
Textos/Frases de Chico Science: https://acervochicoscience.com.br/ - Acervo Virtual
Familiar da memória escrita de pensamentos, poesias e ideias de Chico Science
Consultoria: Goretti França, Louise França e Priscila Moreira
2 de fevereiro
Espetáculo | Circo Science [com interpretação em Libras]
da Escola Pernambucana de Circo (PE)
às 19h
[duração aproximada: 60 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Sala Itaú Cultural – 150 lugares
Retire seu ingresso na Inti [a partir de 22 de janeiro, às 12h]
Circo Science - do Mangue ao Picadeiro é um espetáculo para sairmos do mesmo lugar! É uma homenagem a Chico Science, aos 30 anos do Movimento Manguebeat e ao lançamento do álbum Da Lama aos Caos, primeiro registro da banda Chico Science e Nação Zumbi.
Abordando o Movimento Manguebeat e seu porta voz Chico Science, o espetáculo lança o olhar para a forma como as juventudes contemporâneas de Recife criaram uma sinergia entre o Manguebeat e suas formas de expressões. Pobres, pretos e periféricos com muita criatividade no modo de ser e estar no mundo, movem-se, se “ajuntam”, para ter voz e vez e serem reconhecidos como o que são e como são, diminuindo o preconceito e o etnocídio dessas juventudes, se mostrando a partir de suas potencialidades!
Através de números circenses e de sentimentos, o público se envolve, se reconhece e se reconecta com as expressões da cultura popular pernambucana que inspiraram ao Manguebeat.
Ficha técnica
Produção: Escola Pernambucana de Circo
Realização: Trupe Circus
Elenco: Bruno Luna, Gabriel Marques, Ítalo Feitosa, João Fernando, João Vítor e Maria Karolaine
Roteiro e Dramaturgia: Fátima Pontes
Consultoria: Goreti França, Louise França e Priscila Moreira
Direção: Ítalo Feitosa
Assistência de direção: Fátima Pontes
Músicas: Chico Science
Direção Musical/remixagem das músicas: Vibra Dj e equipe (D Mingus, Magi Brasil e Ugo Barra Limpa)
Execução da sonoplastia: Blau Lima (Everton Lima)
Preparação de elenco: Carol Melo, Fátima Pontes, Felipe Braccialli e Lu Lopes (Palhaça Rubra)
Coreografias: Ítalo Feitosa, Patrícia Costa e Trupe Circus
Figurino: Marcondes Lima
Projeto de Iluminação: Felipe Braccialli e Tales Pimenta
Execução de Iluminação: Felipe Braccialli e Tales Pimenta
Concepção de cenário: Bruno Luna, Carol Melo, Fátima Pontes, Ítalo Feitosa, Lu Lopes
Confecção da estrutura circense cenográfica: Diego Ferreira/Aerius Soluções em Alturas
Videocenografia: Gabriel Furtado
Execução do figurino: Maria Lima
Contrarregras: Karen Persolino e Thalita Andrade
Fotos do centro de Recife: Nando Chiappetta
Tipografia Manguebats: Gustavo Gusmão, Jota Bosco, Kboco, Leonardo Buggy e Plínio Uchôa Moreira
Fotógrafos: Felipe Braccialli e Rogério Alves
Designer: Cláudio Lira
Textos/Frases de Chico Science: https://acervochicoscience.com.br/ - Acervo Virtual
Familiar da memória escrita de pensamentos, poesias e ideias de Chico Science
Consultoria: Goretti França, Louise França e Priscila Moreira