As Terças de Cinema migraram para sua sala de estar e para seu computador. Em precaução contra o coronavírus, o Itaú Cultural suspendeu atividades presenciais e reforça a produção de conteúdo on-line. Assim, de 26 de março a 5 de abril ficam disponíveis para streaming no nosso site quatro filmes premiados no festival É Tudo Verdade, antes previstos para exibição no IC.
Veja abaixo a programação. Esta é apenas uma das mostras on-line que podem ser acessadas aqui no site. Confira também estes cinco documentários sobre o universo cinematográfico.
É Tudo Verdade – mostra on-line Retrospectiva: Os primeiros premiados
de 26 de março a 5 de abril
[os links serão desativados após o período]
A Negação do Brasil
(Joel Zito Araújo, 2000, 91 minutos)
História das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela brasileira. O diretor, baseado em suas memórias e em pesquisas, analisa as influências desse gênero de produção audiovisual nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e nas narrativas oficiais sobre a composição racial brasileira.
A Pessoa É para o que Nasce
(Roberto Berliner, 1999, 6 minutos)
A vida de três irmãs cegas que levam a vida cantando e tocando ganzá – instrumento de percussão usado no samba, entre outros gêneros – na cidade de Campina Grande, na Paraíba. Segundo a sinopse dos produtores, é “um filme sobre o compromisso com a sobrevivência” e sobre “a experiência da vida através da falta”.
Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos
(Marcelo Masagão, 1999, 73 minutos)
Uma antologia audiovisual do século XX, intercalando e sobrepondo imagens de filmes antigos, fotos e reportagens de televisão. O título é uma frase encontrada pelo diretor em um cemitério de Paraibuna, interior de São Paulo; nela se entrelaçam morte e vida, motivos centrais do filme. Saiba mais na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras.
Rocha que Voa
(Erik Rocha, 2002, 94 minutos)
A partir da passagem do cineasta Glauber Rocha por Cuba, o filme ambiciona recuperar a ligação entre os principais movimentos cinematográficos latinos dos anos 1960 e 1970: o cinema novo, no Brasil, e o cine revolucionário cubano. Por meio de depoimentos de cineastas e do povo de Havana, revivemos o impacto de Glauber e seus filmes.