Espetáculos de dança exploram modos de fazer não convencionais

Cia. Gira Dança (RN)

Sediada em Natal (RN), a companhia Gira Dança revê seus dez anos de atividade – completados em 2015 – com este espetáculo. Realizado com o apoio do programa Rumos Itaú Cultural, o projeto surgiu dos desejos do grupo de compreender essa sua primeira década de atuação e de se afirmar como companhia de dança contemporânea, rompendo definitivamente com o estigma de “grupo social” – rótulo constantemente associado ao coletivo, que questiona preconceitos ligados à dança ao reunir, por exemplo, bailarinos com deficiência ou que não se enquadram no "padrão" físico dos profissionais dessa área.

Antes do espetáculo, às 18h30, ainda na área externa do Itaú Cultural, a companhia Fragmento Urbano apresenta a intervenção Breaking de Repente, que lança mão da dança de rua para explorar diferentes aspectos do cotidiano de grandes centros urbanos.

[duração aproximada: 60 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

[com interpetação em Libras]

Cia. Gira Dança (RN)

Quatorze pessoas experimentam o corpo não só como um produto social e econômico – moldado por ideais de eficiência, por exemplo –, mas também como a potencialização de singularidades.

Antes do espetáculo, às 18h30, ainda na área externa do Itaú Cultural, a companhia Fragmento Urbano apresenta a intervenção Breaking de Repente, que lança mão da dança de rua para explorar diferentes aspectos do cotidiano de grandes centros urbanos.

[duração aproximada: 60 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares

[livre para todos os públicos]

[com interpretação em Libras]

Katiana Pena (CE)

Os bailarinos do Instituto Katiana Pena, de Fortaleza (CE), abordam suas origens e suas realidades em uma dança inspirada no cotidiano do bairro periférico de Bom Jardim.

[duração aproximada: 60 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares

[livre para todos os públicos]

[com interpretação em Libras]

Ângelo Madureira (PE)

Entre o arco e a cabaça existe um som que emana amor, fruto da união dos universos masculino e feminino. O arco representa o falo, que fecunda, que liga dois pontos numa trajetória constante e infinita. A cabaça representa o ventre, a energia do feminino, o ambiente que acolhe, cuida, alimenta e dá frutos e filhos. Ambos estão ligados pela tensão de um único fio, capaz de produzir uma sonoridade singular que atravessa os corpos.

[duração aproximada: 50 minutos]
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 224 lugares

[livre para todos os públicos]

Pedro Lacerda (PE)

É um dragão, mas não um tão habitual. É ímpar, se o compararmos aos das fábulas. Ele é um dragão de Caio Fernando Abreu, um ser humanamente personificado. O solo surgiu permeando o universo do escritor, em processo de criação de dois trabalhos – solo e leituras.

Antes do espetáculo, às 19h30, ainda na área externa do Itaú Cultural, a companhia Fragmento Urbano apresenta a intervenção Breaking de Repente, que lança mão da dança de rua para explorar diferentes aspectos do cotidiano de grandes centros urbanos.

[duração aproximada: 35 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 70 lugares

[classificação indicativa: 16 anos]

Alexandre Américo (RN)

Neste espetáculo, o coreógrafo Alexandre Américo tematiza o seu entendimento de dança. Utilizando a metáfora do homem que caminha enquanto devora o mundo, o intérprete parte da sensação de comunhão com o todo e das noções de ancestralidade e atemporalidade. Por meio da improvisação, o artista explora a dança que é vida e morte – o instante da dança no qual nada mais existe a não ser ela própria.

[duração aproximada: 35 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 70 lugares

[livre para todos os públicos]

Wellington Gadelha (CE)

Uma ação cênica preta-favelada-urbana e transversal que propõe um instante poético de denúncia e afronta. O trabalho parte da investigação de um corpo roleta-russa como discurso para refletir sobre questões urgentes, que vão desde as chacinas cotidianas na cidade de Fortaleza (CE) até o massacre estrutural da população negra no país.

[duração aproximada: 50 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 70 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

[com interpretação em Libras]

Flavia Pinheiro (PE)

Atuando no campo de encontro entre arte, ciência e tecnologia, Flavia Pinheiro lança mão de sensores biométricos e ópticos para transformar seus movimentos em ruídos.

Antes do espetáculo, às 19h30, ainda na área externa do Itaú Cultural, a companhia Fragmento Urbano apresenta a intervenção Breaking de Repente, que lança mão da dança de rua para explorar diferentes aspectos do cotidiano de grandes centros urbanos.

[duração aproximada: 35 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 70 lugares

[livre para todos os públicos]

Juliana Moraes (SP)

O espetáculo questiona gestos e posturas socialmente aceitos como femininos no Ocidente, especialmente a partir dos anos 1950. Movendo-se intensamente, porém mantendo-se sentada durante 30 minutos, a artista elabora uma coreografia alicerçada na acumulação de gestos em diferentes partes do corpo, criando apuradas combinações.

[duração aproximada: 30 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 70 lugares

[classificação indicativa: 12 anos]

Jaque Elesbão (BA)

O espetáculo aborda a violência psicológica, emocional e sexual contra a mulher, estabelecendo um diálogo entre o passado e o presente. A montagem retrata como a voz feminina é silenciada diante da força física, da mentalidade escravocrata e do comportamento machista dominador.

[duração aproximada: 35 minutos]
Sala Multiúso (piso 2) – 40 lugares

[classificação indicativa: 18 anos]

[com interpretação em Libras]

A gravação e a reprodução, em foto ou vídeo, do espetáculo são proibidas. Agradecemos a compreensão de todos.