Festival Arte como Respiro abre a primeira edição com cênicas

Companhia Circo da Lua

sábado 18 de julho de 2020
às 15h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 15h de 19 de julho

[livre para todos os públicos]

Dois palhaços, uma pandemia e muita arte! Cansados de ficar sozinhos em casa, os palhaços Carrapicho e Andorinha encontram uma maneira de mudar a sua realidade com arte e magia.

Cia. Vagalum Tum Tum

sábado 18 de julho de 2020
às 15h
[duração aproximada: 62 minutos]
disponível até as 15h de 19 de julho

[livre para todos os públicos]

Shake Shake Show apresenta canções criadas por Angelo Brandini e Fernando Escrich especialmente para obras do repertório William Shakespeare. Quatro tragédias do famoso poeta e dramaturgo são adaptadas neste espetáculo musical da Cia. Vagalum Tum Tum: O Bobo do Rei (Rei Lear), O Príncipe da Dinamarca (Hamlet), Bruxas da Escócia (Macbeth) e Henriques (Henrique V). Humor e poesia concebidos para divertir todas as idades!

Lívia Falcão

sexta 17 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 18 de julho

[livre para todos os públicos]

Lá de sua Opá, em meio à natureza, a Xamãe Zanoia manda recados para o mundo. Pelo celular, nesta que é a primeira ligação da série, ela dá dicas de limpeza, reza e amor para estes tempos.

Néctar Produções Artísticas

sexta 17 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 85 minutos]
disponível até as 20h de 18 de julho

[classificação indicativa: 12 anos]

Uma família distorcida marcada pela convivência hipócrita entre o pai, a mãe, os dois filhos e o namorado da filha, que fazem um esforço para esconder a existência de um louco – o filho – e suas ideias malucas. Aos poucos, percebe-se que o louco, na verdade, é o mais são entre os integrantes, pois é fiel e íntegro aos seus valores, enquanto o restante tenta, sem sucesso, parecer o que não é.

Wandré Gouveia

domingo 19 de julho de 2020
às 15h
[duração aproximada: 8 minutos]
disponível até as 15h de 20 de julho

[livre para todos os públicos]

Uma lavanderia-ateliê pode oferecer diversos desafios que para um palhaço passam a ser divertidas possibilidades. Elementos pendurados no varal, um curto espaço de 2 m x 2 m e, claro, o isolamento social. É o momento de um “grande músico” apresentar todo o seu talento, banhado a muita charlatanice em um concerto de muito respeito. Contando com improváveis recursos, que unem uma maleta mágica habitada por um pássaro, habilidades musicais e brinquedos infantis, o músico esbarra em problemas mais improváveis ainda, colocando em xeque fragilidades humanas e os medos e descobertas que podem envolver um artista no momento de sua apresentação.

Ávila Produções

domingo 19 de julho de 2020
às 15h
[duração aproximada: 48 minutos]
disponível até as 15h de 20 de julho

[livre para todos os públicos]
[com interpretação em Libras]

A peça conta a história de Belinha, uma garota de 9 anos com deficiência visual e apaixonada por kung fu. A entrada da garota – vista socialmente como um exemplo de pessoa diferente – em uma nova academia de artes marciais obriga a turma a se colocar num outro lugar de pensamento e atitude, porque todos, inclusive a professora, começam a entender o quanto eles (e todo mundo) têm a perder com a discriminação, por mais ingênua e involuntária que ela seja.

Lívia Falcão

sábado 18 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 19 de julho

[livre para todos os públicos]

Lá de sua Opá, em meio à natureza, a Xamãe Zanoia manda recados para o mundo. Na ligação de hoje, a Xamãe Zanoia nos convida a encontrar com a natureza, essa que vive em nós. Porque somos parte dela e ela é parte de nós.

Quik Cia. de Dança

sábado 18 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 45 minutos]
disponível até as 20h de 19 de julho

[livre para todos os públicos]

Tecituras é construído através de processos de improvisação estruturada e tece, como fios de um tear, relações permeáveis entre corpo, objeto, imagem, sonoridades, voz e arquitetura. O espetáculo tem uma linguagem transversal, busca a frescura, a abertura ao instante mesmo sabendo que algo já aconteceu, e convida o público à criação de sentidos e símbolos.

Lívia Falcão

domingo 19 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 5 minutos]
disponível até as 20h de 20 de julho

[livre para todos os públicos]

Nesta ligação, Xamãe Zanoia conta como tudo começou. Volta para a mãe, para o corpo, e convida todos a relembrar suas histórias de cura.

Coletivo Zanzulim

domingo 19 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 61 minutos]
disponível até as 20h de 20 de julho

[livre para todos os públicos]

A história de Mucuripe, em Fortaleza, é contada de forma memorial, mas também poética e afetiva. As transformações ocorridas na região e a degustação de algumas receitas que compõem a cultura gastronômica do bairro, bem como as formas de se relacionar na comunidade, se integram aos relatos dramatizados. 

Shirlei Santos de Jesus Silva Ferreira

quarta 22 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 7 minutos]
disponível até as 20h de 23 de julho

[classificação indicativa: 12 anos]

O espetáculo apresenta uma abordagem artística sobre o aumento de casos de violência doméstica durante o distanciamento social em função da pandemia de covid-19 pela ótica de três mulheres pretas. Este trabalho, que foi criado por meio de dados obtidos de artigos da Organização Mundial da Saúde somados à inspiração poética, chama a atenção para urgência do tratamento da violência doméstica como questão de saúde pública, utilizando a arte como instrumento de reflexão e capaz de promover mudanças nas políticas públicas.

Maria Tuti Luisão

quarta 22 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 3 minutos]
disponível até as 20h de 23 de julho

[livre para todos os públicos]

Este vídeo é parte de uma performance chamada Cualquiera! Cualquer Cosa Sobre Todo En Mi. O trabalho é um manifesto que aborda a questão de que se uma se vinga, se vingam todas. Nele, vemos o corpo testando possibilidades de vinganças, brindando o corpo-prazer como poética-estética de resistências criativas. Através de vibrações, montar-desmontar, deformações, enxertos, próteses, modificações corporais e artificialidade, a artista busca deslocar suas ficções pessoais sobre ser mulher, traçando outras estéticas e criando novas realidades possíveis.

Ave Terrena

quarta 22 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
disponível até as 20h de 23 de julho

[classificação indicativa: 12 anos]

Mil e Uma Noites Século Trans 21 é uma produção audiovisual da quarentena, inteiramente composta por pessoas transvestigêneres. O ponto de partida é a história clássica As Mil e Uma Noites, em que um rei se casa com uma mulher diferente a cada noite, matando-as na manhã seguinte. Na apropriação moderna desta narrativa, as atrizes narradoras encarnam Sahrazad, personagem conhecida milenarmente: a única que consegue permanecer viva, narrando histórias durante mil e uma noites para o rei, encarnado pelo ator-narrador. Na adaptação de Ave Terrena, em conjunto com o elenco, a narrativa tradicional é costurada com outras, incluindo contos conhecidos da oralidade e da escrita.

Hermínia Mendes

quinta 23 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 4 minutos]
disponível até as 20h de 24 de julho

[livre para todos os públicos]

Um corpo inquieto em estado pandêmico. O olho como janela possível ao encontro, de si e com o mundo. O pedaço-memória capturado como insistência de permanecer viva, buscando o existir coletivo. Nossos resíduos deixados pelos cantos. Os sintomas questionáveis de uma população que já está doente há muito. O ceticismo humano sobre as causas atestadas e as impalpáveis. O questionamento: “Por que tu acreditas no vento e não acreditas no vírus?”.

Bárbara Paz    

quinta 23 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 24 de julho

[classificação indicativa: 14 anos]

Trancada dentro do meu apartamento no centro da cidade de São Paulo ouço gritos e murmúrios dentro de mim. Sozinha sem contato com o outro. No meio de uma pandemia mundial. Publico meu diário sensorial através de sons e imagens capturados por um telefone e meu corpo. São vídeos, memórias visuais de um confinamento / O mundo em susto / O espanto. Um mundo em suspensão e as limitações físicas e mentais do ser-humano em isolamento.

Notória Companhia

quinta 23 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 74 minutos]
disponível até as 20h de 24 de julho

[classificação indicativa: 12 anos]

O espetáculo aborda o preconceito e a intolerância na sociedade atual através de um episódio ocorrido numa família comum de classe média. Na ocasião, um casal de meia-idade vai visitar o zoológico onde trabalha sua filha, uma veterinária, quando vem à tona um episódio do passado do qual nunca se falou. Após muita resistência, o pai conta que, há 15 anos, ao surpreender seu próprio cachorro em relação sexual com outro cachorro macho, matou-o a pontapés por acreditar que ele fosse gay. Essa confissão provoca um acerto de contas entre a família. A filha começa a perceber o desmoronamento de seu pai como herói e a esposa a repensar seu lugar de submissão. Aos poucos, o público toma conhecimento de fragmentos deste episódio e das reações das pessoas e instituições, revelando preconceitos arraigados e o julgamento implacável sobre os demais. O microcosmo familiar se alarga, revelando um painel da sociedade.

Caravana Tapioca

sábado 25 de julho de 2020
às 15h
[duração aproximada: 2 minutos]
Disponível até as 15h de 26 de julho

[livre para todos os públicos]

Como cozinhar batatas? Aqui vocês podem ver como Nina faz uma receita deliciosa. Essa é uma cena do espetáculo Chá Comigo, adaptada para a versão em vídeo.

Airton Tomazzoni

sábado 25 de julho de 2020
às 15h
[duração aproximada: 45 minutos]
disponível até as 15h de 26 de julho

[livre para todos os públicos]

Um grupo de bailarinos coloca em dúvida o corpo, suas partes e sua funcionalidade, em cenas que buscam redescobrir as possibilidades desse corpo modificar-se por si só, bem como com o uso de artifícios simples ou recursos tecnológicos. Desta maneira, criam um universo imaginário e lúdico para o corpo que dança. Ao aproximar-se da lógica infantil de se permitir ver, pensar e usar o corpo de múltiplas formas, o roteiro traz primeiro o reconhecimento do corpo singular para, a partir dessa fisicalidade, abrir-se à descoberta de novas maneiras de coreografá-lo.

Joseane Martins Costa e Tomek Kapuscinski

sexta 24 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 6 minutos]
disponível até as 20h de 25 de julho

[livre para todos os públicos]

Touch (palavra em inglês para “tocar”) é uma concepção de que tocar é um ato primordial em nossas vidas. Pelo toque, sentimos a energia que move as pessoas. Sem o toque, um vazio pode se criar no coração, mas a esperança de que sem ele muitas vidas sejam salvas nos dá a força para continuarmos mantendo a distância até o dia em que novamente poderemos nos tocar sem medo, imaginando que neste momento o toque será ainda mais gostoso e valioso. E andaremos juntos rumo a um novo mundo mais solidário e feliz.

Anna Behatriz  

sexta 24 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 16 minutos]
disponível até as 20h de 25 de julho

[classificação indicativa: 10 anos]

No vídeo-dança, vozes invadem um íntimo deste corpo que também é espaço, procuram e apontam o perigo de sua existência (des)carada. Que perigo ele tem? É perigoso para quem e para o que? Quando somos perigo para nós mesmos? Somos corpos potencialmente perigosos quando nos propomos a entrar em batalhas opositivas a poderes que minam nossa existência, que esvaziam nosso potencial criador e que congelam nossos sorrisos de corpo inteiro e os esvaziam, mas se nos propomos, o sorriso pode ser uma pequena lasca interessante que faz inflamar.

Teatro de Fronteira

sexta 24 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 21 minutos]
disponível até as 20h de 25 de julho

[classificação indicativa: 12 anos]

Puro Teatro é uma intervenção literária, performática e audiovisual baseada nas vidas daqueles que escapam ao padrão da norma cis heteronormativa. No conto, é a relação entre teatro e identidades sexuais que toma a frente, a partir da narrativa de vida do “menino” que descobre, a um só tempo, a potência do palco para dar vazão às suas fantasias de gênero e os chamados da norma masculina, para que saia imediatamente de cena, sob pena de romper a perigosa fronteira do gênero.

Cia. Pavio de Abajur

domingo 26 de julho de 2020
às 15h
[duração aproximada: 9 minutos]
disponível até as 15h de 27 de julho

[livre para todos os públicos]

O trabalho é uma reflexão sobre o vazio que nasce quando a esperança morre. Aqui, para a esperança não morrer fazemos as pazes com o nada, afinal somente a consciência do nada nos permite transcender e reavaliarmos nossa própria vida e comportamentos. Aqui o vazio se preenche e se faz necessário. Como diz Sartre: “cabe ao homem construir-se a si mesmo”. Dessa reflexão, acompanhamos a transmutação da personagem pela observação da mutação da lagarta em borboleta. O confinamento não significa renunciar à liberdade. Afinal, a resignação é uma decisão livre, então escolhemos não nos resignar e transformamos a casa em casulo e não a encaramos como privação e sim como oportunidade de conexão, de dar ouvidos ao “vazio” de cada um.

Teatro Por Um Triz

domingo 26 de julho de 2020
às 15h
[duração aproximada: 51 minutos]
disponível até as 15h de 27 de julho

[livre para todos os públicos]

O sapato de Cinderela sumiu! Para investigar o seu paradeiro, um sapato-detetive, a la Sherlock Holmes, entra em ação e vai parar em uma sapataria, onde os sapatos têm vida. Lá, encontra famosos sapatos das histórias infantis. Todos são suspeitos! Além da referência ao sapatinho de Cinderela, outros sapatos famosos da literatura infantil transformaram-se em personagens no espetáculo: a Bota Sete Léguas (Pequeno Polegar, de Charles Perrault) e os Sapatinhos Vermelhos (de Hans Christian Andersen). A montagem explora as possibilidades expressivas dos sapatos dentro da linguagem do teatro de objetos.

Logo após a exibição do espetáculo, o Teatro Por Um Triz propõe brincadeiras para as crianças com os sapatos que elas têm em casa.

Coletivo Ará Ijó

sábado 25 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 8 minutos]
disponível até as 20h de 26 de julho

[classificação indicativa: 14 anos]

Nossos corpos nunca estiveram parados, só não podemos correr, porque se corrermos uma bala perdida – ou será achada? – pode nos atingir, pois sabemos que tem corpo que é alvo… Corpos pretos em reclusão. Novidade? Não! Quatro periferias distantes, quatro intérpretes diferentes que se conversam na busca de sua ancestralidade para que se cuidem nesse “novo” cenário. Assim se debruçam no autocuidado e também respeito a este corpo/mundo e assim se (re)conectam e descobrem quais os métodos para alcançar a cura e entendem que estes caminhos, mesmo distantes, se encontram em uma encruzilhada.

Núcleo Bartolomeu de Depoimentos

sábado 25 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 143 minutos]
disponível até as 20h de 26 de julho

[classificação indicativa: 12 anos]

Nove atores e dois DJs ensaiam confinados em um teatro que lhes serve como uma espécie de fortaleza. Sentados em dois bancos, esperam para entrar em cena e falar sobre o tempo em que vivem; criam a partir de algumas cenas do Terror e Miséria no Terceiro Reich, de Bertolt Brecht (que funciona como disparador) uma reflexão cênica sobre estes tempos. Num jogo entre atores e personagens, a cada cena, diferentes visões de mundo se confrontam, deixando evidente o que os une e o que os separa.

Dembaia

domingo 26 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 8 minutos]
disponível até as 20h de 27 de julho

[livre para todos os públicos]

Esta peça nasce durante o confinamento, ao nos provocarmos sobre como poderíamos manter a sanidade diante deste novo momento? A solução foi respirar juntas e fazer arte para nós e para o público através de plataforma de videoconferência, estabelecendo novas pontes com o sagrado, a poesia, a dramaturgia, o corpo, a dança e a música.

Cia. Dançurbana

domingo 26 de julho de 2020
às 20h
[duração aproximada: 51 minutos]
disponível até as 20h de 27 de julho

[livre para todos os públicos]

A palavra poracê, do Nheengatu, significa dança indígena de celebração ou baile, arrasta-pé. Poracê – O Outro de Nós é um espetáculo sobre a força do conjunto, uma celebração de estar em comunidade e dos laços com o território. Em cena, experimentando corpos e sons imaginados, os intérpretes propõem formas diversas de ser e estar no mundo. Provocados por três coreógrafos com experiências distintas, seis intérpretes-criadores também diferentes entre si investigam suas identidades, nomes, origens e relações com o lugar onde vivem: Mato Grosso do Sul. O trabalho reflete questões de diversidade, do perecimento ao lugar, do encontro de fronteiras, da pluralidade de culturas e linguagens que nos atravessam.