De 26 de março a 5 de abril, o Itaú Cultural disponibiliza aqui no site cinco documentários que abordam aspectos do universo cinematográfico, uma programação em sinergia com o festival É Tudo Verdade 2020. Nos filmes passeamos pela história das videolocadoras; pela reação de quem, nos rincões do Brasil, assiste à sétima arte pela primeira vez; e pelo microcosmo dos projetistas; entre outros temas. Confira abaixo todas as obras.
Esta é apenas uma das mostras on-line do festival É Tudo Verdade que podem ser acessadas aqui no site. Veja também a programação com filmes premiados.
É Tudo Verdade – mostra on-line experiência cinematográfica
quinta 26 de março a domingo 5 de abril
[os links serão desativados após o período]
Cinemagia
(Alan Oliveira, 2017, 100 minutos)
A história do surgimento das principais videolocadoras da cidade de São Paulo. Com a participação de fundadores de mais de 20 lojas, funcionários, clientes, vendedores, críticos de cinema e distribuidores, o filme revela os personagens e os acontecimentos que desenvolveram a experiência do “cinema em casa” no Brasil nos últimos 40 anos, celebrando o cinema e as transições de mídia (fitas VHS, DVD, Blu-ray) e destacando o trabalho de profissionais que resistiram às inúmeras transformações do setor.
[livre para todos os públicos]
Cine Mambembe – o Cinema Descobre o Brasil
(Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi, 1999, 56 minutos)
De janeiro a agosto de 1997, o casal de cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi viajou pelo interior do Brasil exibindo curtas-metragens brasileiros em praças públicas. Desde São Paulo, passaram por vários estados: Bahia, Alagoas, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Tocantins e Pará. Eles documentaram a viagem e entrevistaram pessoas que viam o cinema pela primeira vez ou o reviam após décadas sem acesso.
[classificação indicativa: 10 anos]
Cine São Paulo
(Ricardo Martensen e Felipe Tomazelli, 2017, 78 minutos)
O documentário acompanha o esforço de Seu Chico, proprietário de uma sala de cinema em Dois Córregos, no interior paulista, para reabri-la: o espaço, construído em 1910 e comprado pelo pai de Chico em 1940, no momento do filme está fechado pela Justiça por não cumprir as condições de segurança. Com 72 anos e buscando apoio na família, Chico tenta angariar recursos para reformá-lo.
[livre para todos os públicos]
O Homem da Cabine
(Cristiano Burlan, 2008, 79 minutos)
Um registro da rotina dos projetistas e do microcosmo das salas de projeção. O filme dá a conhecer a prática desses técnicos que, apesar de essenciais para as exibições, passam despercebidos e só são notados quando há falha. Além disso, ele mostra como a transição para o cinema digital põe em risco a permanência da profissão.
[livre para todos os públicos]
Quando as Luzes das Marquises se Apagam
(Renato Brandão, 2018, 87 minutos)
Por meio de material iconográfico e depoimento de especialistas e antigos espectadores, o documentário fala das salas de cinemas das avenidas São João e Ipiranga, no centro de São Paulo. Conhecida como Cinelândia Paulistana, essa área viveu seu auge nas décadas de 1950 e 1960, até adentrar os anos seguintes em um lento declínio que levou a seu desaparecimento.
[livre para todos os públicos]