Empoderamento e exaltação de mulheres sambistas são os fios condutores do projeto artístico do Samba de Dandara. O grupo, fundado em 2012, inspira-se em Dandara dos Palmares, liderança quilombola do período colonial, símbolo da luta contra a escravização. A partir dessa referência, a banda propõe debates sobre ancestralidade e protagonismo feminino no samba e na sociedade – tudo por meio de um repertório que reúne, por exemplo, ijexás, afoxés e pontos de candomblé e umbanda.
O show no IC, em 25 de abril de 2024, às 20 horas, conta ainda com a participação de Ayô Tupinambá, artista multifacetada que, com trabalhos na música e na educação, discute questões importantes para a comunidade LGBTQIAP+.

Vale destacar que o Samba de Dandara é construído por Maíra da Rosa (voz), Laís Oliveira (cavaco e coro), Amanda Lima (violão 6 cordas e coro), Mariana Rhormens (flauta transversal e percussão), Ana Lia Alves (percussão), Tati Salomão (percussão) e Kamilla Alcântara (percussão). Além de composições próprias, elas se voltam para as obras de, por exemplo, Dona Ivone Lara, Tia Ciata, Beth Carvalho, Jovelina Pérola Negra, Leci Brandão, Dona Inah, Clementina de Jesus, Elza Soares e Teresa Cristina.
>>Confira o site da Ocupação Dona Ivone Lara.

Samba de Dandara [com interpretação em Libras]
convidada Ayô Tupinambá
quinta 25 de abril de 2024
às 20h
[duração aproximada: 75 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Reserva de ingressos
Os ingressos serão liberados sempre uma semana antes de cada apresentação. Reserve o seu aqui [a partir de 17 de abril de 2024, às 12 horas].
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