*Por causa do atual cenário do coronavírus (covid-19), o Itaú Cultural suspende a sua programação por tempo indeterminado a partir do dia 17 de março. Acompanhe nosso site para mais informações sobre a Agenda Cultural do IC.
O 25º É Tudo Verdade ocorre entre 26 de março e 5 de abril, e conta com exibições no Itaú Cultural e no Auditório Ibirapuera. Além de compartilhar a programação do festival (confira quais filmes passam na nossa sala), o IC traz às terças-feiras filmes premiados em edições anteriores do festival. As sessões acontecem sempre às 19h, nos dias 3, 10, 17, 24 e 31 de março. Confira abaixo a programação.
Além dessas mostras, ocorre uma mostra on-line: cinco documentários sobre o universo cinematográfico ficam disponível aqui no site. Saiba mais.
Terças de Cinema – É Tudo Verdade
terças 3, 10, 17, 24 e 31 de março
às 19h
Sala Itaú Cultural (piso térreo) – 198 lugares
Entrada gratuita
[livre para todos os públicos]
terça 3 de março
O Velho – a História de Luiz Carlos Prestes
(Toni Venturi, 1997, 105 minutos)
Cinebiografia de Luiz Carlos Prestes (1898-1990), um dos protagonistas da história do Brasil no século XX. Líder do Partido Comunista Brasileiro (PCB) por mais de 35 anos, sua trajetória engloba a Coluna Prestes, movimento que se opôs à República Velha, a relação com a militante Olga Benário (1908-1942), a tentativa de revolução comunista em 1935 e o confronto com o regime militar de 1964. O documentário reúne falas de jornalistas, familiares, amigos, ex-membros do PCB e historiadores, além de material de arquivo.
terça 10 de março
Geraldo Filme
(Carlos Cortez, 1998, 52 minutos)
Um mergulho na cultura negra e nas origens do samba paulista pela obra do compositor, cantor e militante Geraldo Filme (1927-1995). Com quatro discos lançados – História das Quebradas do Mundaréu (1973), Geraldo Filme (1980), O Canto dos Escravos (1982) e Memória Eldorado (1982) –, Geraldo é um marco para o samba paulistano. Saiba mais sobre sua trajetória na reportagem “Geraldo Filme: patrimônio do samba”.
terça 17 de março
A Pessoa É para o que Nasce
(Roberto Berliner, 1999, 6 minutos)
A vida de três irmãs cegas que levam a vida cantando e tocando ganzá – instrumento de percussão usado no samba, entre outros gêneros – na cidade de Campina Grande, na Paraíba. Segundo a sinopse dos produtores, é “um filme sobre o compromisso com a sobrevivência” e sobre “a experiência da vida através da falta”.
Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos
(Marcelo Masagão, 1999, 73 minutos)
Uma antologia audiovisual do século XX, intercalando e sobrepondo imagens de filmes antigos, fotos e reportagens de televisão. O título é uma frase encontrada pelo diretor em um cemitério de Paraibuna, interior de São Paulo; nela se entrelaçam morte e vida, motivos centrais do filme. Saiba mais na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras.
terça 24 de março
A Negação do Brasil
(Joel Zito Araújo, 2000, 91 minutos)
História das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela brasileira. O diretor, baseado em suas memórias e em pesquisas, analisa as influências desse gênero de produção audiovisual nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e nas narrativas oficiais sobre a composição racial brasileira.
terça 31 de março
Rocha que Voa
(Erik Rocha, 2002, 94 minutos)
A partir da passagem do cineasta Glauber Rocha por Cuba, o filme ambiciona recuperar a ligação entre os principais movimentos cinematográficos latinos dos anos 1960/1970: o cinema novo, no Brasil, e o cine revolucionário cubano. Por meio de depoimentos de cineastas e do povo de Havana, revivemos o impacto de Glauber e seus filmes.
Reserve seu ingresso a partir de 18 de março.
Clique aqui para saber mais sobre a distribuição de ingressos com reserva on-line.