“Todos os gêneros” 2023: uma homenagem à cultura drag queen

O espetáculo faz um recorte das pioneiras da cena noturna transformista no Brasil, ainda em atividade. Essas artistas – em sua maioria autoidentificadas como mulheres trans e travestis, mas não todas – participam dessa cena desde a segunda metade do século passado. São parte de um capítulo ainda marginalizado da história das artes cênicas no Brasil, mas foram as que abriram os caminhos não só para a eclosão do que hoje se conhece como cena drag queen, mas também para toda uma geração de cantoras trans se apresentam neste momento no país.

Rainhas traz algumas das pioneiras vivas e em atividade para o palco a partir de um roteiro cênico-musical que realiza um passeio panorâmico e poético sobre parte da história do movimento de artistas da noite. A textualidade ressalta a ideia de certa ancestralidade dissidente que as artistas em cena carregam em seu corpo e em suas vivências, inspirando as gerações atuais.

As rainhas convidadas são: Divina Valéria, estrela das Divinas Divas; Divina Aloma, ícone da noite carioca, a mais famosa imitadora da cantora Donna Summer; Sharlene Esse, convidada de Recife, integrante do Grupo de Teatro Vivencial; Marcia Pantera, a inventora do bate-cabelo, uma das performers mais prestigiadas do Brasil; Divina Núbia, que trabalhou nas casas icônicas da cena LGBTQIAPN+ como transformista; e Ginna D´Mascar, uma das mais caricatas transformistas do antológico Âncora do Marujo, em Salvador (BA). O espetáculo conta com a participação de Ákira, mother da House of Avalanx; e de D’Fenix, artista considerado o embaixador da cultura burlesca no Brasil.

O show tem a presença do multiartista Barulhista em cena, que também assina a direção musical. O roteiro e a direção são de Fabiano Dadado de Freitas, pesquisador de longa data da cena dissidente. 

Rainhas [com interpretação em Libras]
quinta 25 e sexta 26 de maio
às 20h
[duração aproximada: 80 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos] 

Ficha técnica
Direção, pesquisa e roteiro: Fabiano Dadado de Freitas
Direção musical: Barulhista
Luz: Sarah Salgado
Assistência de direção: Marco Chavarri
Artistas: Divina Valéria, Divina Aloma, Sharlene Esse, Marcia Pantera, Divina Núbia e Ginna D’Mascar
Participação especial: Ákira Avalanx e D’Fenix
Produção: Carol Kern
Vídeos: Caio Casagrande

O espetáculo faz um recorte das pioneiras da cena noturna transformista no Brasil, ainda em atividade. Essas artistas – em sua maioria autoidentificadas como mulheres trans e travestis, mas não todas – participam dessa cena desde a segunda metade do século passado. São parte de um capítulo ainda marginalizado da história das artes cênicas no Brasil, mas foram as que abriram os caminhos não só para a eclosão do que hoje se conhece como cena drag queen, mas também para toda uma geração de cantoras trans se apresentam neste momento no país.

Rainhas traz algumas das pioneiras vivas e em atividade para o palco a partir de um roteiro cênico-musical que realiza um passeio panorâmico e poético sobre parte da história do movimento de artistas da noite. A textualidade ressalta a ideia de certa ancestralidade dissidente que as artistas em cena carregam em seu corpo e em suas vivências, inspirando as gerações atuais.

As rainhas convidadas são: Divina Valéria, estrela das Divinas Divas; Divina Aloma, ícone da noite carioca, a mais famosa imitadora da cantora Donna Summer; Sharlene Esse, convidada de Recife, integrante do Grupo de Teatro Vivencial; Marcia Pantera, a inventora do bate-cabelo, uma das performers mais prestigiadas do Brasil; Divina Núbia, que trabalhou nas casas icônicas da cena LGBTQIAPN+ como transformista; e Ginna D´Mascar, uma das mais caricatas transformistas do antológico Âncora do Marujo, em Salvador (BA). O espetáculo conta com a participação de Ákira, mother da House of Avalanx; e de D’Fenix, artista considerado o embaixador da cultura burlesca no Brasil.

O show tem a presença do multiartista Barulhista em cena, que também assina a direção musical. O roteiro e a direção são de Fabiano Dadado de Freitas, pesquisador de longa data da cena dissidente.

Rainhas [com interpretação em Libras]
quinta 25 e sexta 26 de maio
às 20h
[duração aproximada: 80 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos] 

Ficha técnica
Direção, pesquisa e roteiro: Fabiano Dadado de Freitas
Direção musical: Barulhista
Luz: Sarah Salgado
Assistência de direção: Marco Chavarri
Artistas: Divina Valéria, Divina Aloma, Sharlene Esse, Marcia Pantera, Divina Núbia e Ginna D’Mascar
Participação especial: Ákira Avalanx e D’Fenix
Produção: Carol Kern
Vídeos: Caio Casagrande

Retirada de ingressos uma hora antes da atividade.

Haverá exibição do episódio Pisar em coisas brutas, com texto e encenação de Ave Terrena para o projeto Autoras em cena, do IC. Em seguida, Ave Terrena dirigirá Fabia Mirassos em uma cena. Após, seguiremos para um debate com o público, mediado por Adriana Ferreira.

Atividade 1 – Performando a palavra [com interpretação em Libras]
com Ave Terrena e Fabia Mirassos
mediação Adriana Ferreira
sábado 27 de maio
às 17h
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Multiúso (7^o andar) – 40 lugares 

[classificação indicativa: 14 anos] 

Uma homenagem à lendária drag queen Silvetty Montilla em forma de bate-papo musical. Silvetty Montilla irá escolher seis canções que fazem parte de sua trajetória e que trazem memórias de momentos específicos de sua carreira e vida pessoal. As canções, interpretadas por Renan Cavolik, acompanhado do instrumentista João Victor, despertarão as memórias de Silvetty Montilla. A mediação fica a cargo de Ricardo Gamba, escritor do livro É o que tem pra hoje – a trajetória do maior transformista do Brasil (2017).

As canções que trago em mim... [com interpretação em Libras]
bate-papo musical com Silvetty Montilla
sábado 27 de maio
às 20h
[duração aproximada: 90 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

Ficha técnica
Direção e mediação: Ricardo Gamba
Homenageada: Silvetty Montilla
Cantor convidado: Renan Cavolik
Musicista: João Victor dos Santos Souza
Iluminação: Vinicius Requena
Técnico de som: Vint
Produtor: Rico Malta
Foto e vídeo: Bruno Lemos
Realização: RG Produções Artísticas

Os sons e a musicalidade ballroom serão os protagonistas; por isso, convocamos pionners, legendaries, statements e stars da cena que representam a essência das diferentes kiki casas, para mostrar toda a potência artística dessa comunidade. 

A programação também terá transmissão ao vivo nos canais da Casa de Mutatis e do Ballroom SP no YouTube.

Vozes ballroom 4^a edição LSS – Legendaries, Statements e Stars [com interpretação em Libras]
domingo 28 de maio
às 19h
[duração aproximada: 90 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

Ficha técnica

Pocket show: Start Mother Aurora de Abloh feat Star Mother Thita Dengo
Performance Legendaria: Legendary Mother Zaila Candace + Tag team: Oldway (Legendary Papi Aru Cabal), New Way (Legendary Pãe Jessy Black Velvet), Vogue Femme (Legendary Mother JuJu Cosmos)
Hostess: Statement Angel Mutatis
DJ: Statement Gaia Mutatis
Curadoria: Excelente Kiki Casa de Mutatis
Produção geral: Edan Mar
Produção artística: Peu Morais
Produção de comunicação: Veroni Vieira
Produção técnica: Chavio produções

O espetáculo abre com duas drags apresentadoras (commères) em busca de um tema para escrever o texto de seu projeto contemplado pelo fomento. Ao som do piano de Demian Pinto, após trocas de ideias com os deuses do Olimpo, a quem elas recorrem em busca de inspiração, surge Harmônio, um sertanejo universitário recém-chegado a São Paulo, expulso de casa pelo pai. A trajetória do personagem será o fio condutor do enredo que as duas apresentadoras procuram. No desenrolar da trama, o agroboy revela estar à procura de seu tio, que, como ele, também foi expulso da cidade anos atrás, pelo mesmo preconceito homofóbico. Entre músicas e quadros, o espetáculo se encaminha para a apoteose, em uma celebração da liberdade.

Revista Babadeira [com interpretação em Libras]
terça 30 e quarta 31 de maio
às 20h
[duração aproximada: 105 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

Ficha técnica
Texto: Neyde Veneziano
Direção musical: Dagoberto Feliz
Músicas originais: Danilo Dunas
Coreografias: Paula Flaibann
Cenografia e figurinos: Kleber Montanheiro
Argumento: Alexia Twister, Dagoberto Feliz, Jones Mota, Neyde Veneziano e Thelores Drag
Direção-geral: Neyde Veneziano
Assistência de direção: Zyon Colbert
Assistência de direção musical: Demian Pinto
Iluminação e operação: Andre Lemes
Visagismo: Elas
Fotografias: Alex Santana
Técnica de palco: Clara Ignez Boucher
Direção de produção: Zyon Colbert
Administração financeira: Rodrigo Veneziano
Assessoria de imprensa: Fernanda Teixeira
Mídias digitais: Lincoln Monteiro
Arte gráfica: André Kitagawa
Produção-executiva: Zyon Colbert
Personagens do fio condutor: Alexia Twister (Commère), Thelores Drag (Commère), Josephine Lebeau [Revista Brasileira (alegoria)] e Mercedez Vulcão (Harmônio)
Personagens episódicos: Antonia Pethit (Vênus, Vedetinha e coro), Aprill Xo (Vedetinha e coro), Divanna Montez (Vedetinha, tango e coro), Ginger Moon (Imobiliária, Enfermeira, número burlesco e coro), Lacana Botafogo (Imobiliária, Vedetinha, Cabaretier e coro) e Tony Germano (Monsieur du Parterre, Mãe e coro)
Músicos: Daniel Baraúna (percussionista) e Demian Pinto (pianista)
Realização: Veneziano Produções

O espetáculo abre com duas drags apresentadoras (commères) em busca de um tema para escrever o texto de seu projeto contemplado pelo fomento. Ao som do piano de Demian Pinto, após trocas de ideias com os deuses do Olimpo, a quem elas recorrem em busca de inspiração, surge Harmônio, um sertanejo universitário recém-chegado a São Paulo, expulso de casa pelo pai. A trajetória do personagem será o fio condutor do enredo que as duas apresentadoras procuram. No desenrolar da trama, o agroboy revela estar à procura de seu tio, que, como ele, também foi expulso da cidade anos atrás, pelo mesmo preconceito homofóbico. Entre músicas e quadros, o espetáculo se encaminha para a apoteose, em uma celebração da liberdade.

Revista Babadeira [com interpretação em Libras]
terça 30 e quarta 31 de maio
às 20h
[duração aproximada: 105 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

Ficha técnica
Texto: Neyde Veneziano
Direção musical: Dagoberto Feliz
Músicas originais: Danilo Dunas
Coreografias: Paula Flaibann
Cenografia e figurinos: Kleber Montanheiro
Argumento: Alexia Twister, Dagoberto Feliz, Jones Mota, Neyde Veneziano e Thelores Drag
Direção-geral: Neyde Veneziano
Assistência de direção: Zyon Colbert
Assistência de direção musical: Demian Pinto
Iluminação e operação: Andre Lemes
Visagismo: Elas
Fotografias: Alex Santana
Técnica de palco: Clara Ignez Boucher
Direção de produção: Zyon Colbert
Administração financeira: Rodrigo Veneziano
Assessoria de imprensa: Fernanda Teixeira
Mídias digitais: Lincoln Monteiro
Arte gráfica: André Kitagawa
Produção-executiva: Zyon Colbert
Personagens do fio condutor: Alexia Twister (Commère), Thelores Drag (Commère), Josephine Lebeau [Revista Brasileira (alegoria)] e Mercedez Vulcão (Harmônio)
Personagens episódicos: Antonia Pethit (Vênus, Vedetinha e coro), Aprill Xo (Vedetinha e coro), Divanna Montez (Vedetinha, tango e coro), Ginger Moon (Imobiliária, Enfermeira, número burlesco e coro), Lacana Botafogo (Imobiliária, Vedetinha, Cabaretier e coro) e Tony Germano (Monsieur du Parterre, Mãe e coro)
Músicos: Daniel Baraúna (percussionista) e Demian Pinto (pianista)
Realização: Veneziano Produções

Retirada de ingressos uma hora antes da atividade.

Neste espaço, Pionner Ákira Avalanx e Pioneer Kona Zion, da comunidade ballroom brasileira, compartilham com o público uma vivência em performance de vogue e um pouco da sua história.

Atividade 2 – Vivência balIroom pioneiras [com interpretação em Libras]
com Ákira Avalanx e Kona Zion
quinta 1 de junho
às 19h
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Multiúso (7^o andar) – 30 lugares

[classificação indicativa: 16 anos]

Elmano Sancho evoca a conflituosa reviravolta de expectativas em torno do seu nascimento para levantar o véu de Damas da noite: os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cléopâtre, mas nasceu um menino. O encenador pretende, assim, dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se este fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela que Damas da noite encena. Para erguer essa figura ficcionada chamada Cléopâtre, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo. Os artistas transformistas/drag queens “vestem a pele de um outro, tentam ser um outro”. São “flores que abrem de noite”, intérpretes de uma transformação “pautada pela transgressão, o desconforto, a ambiguidade, a brutalidade dos corpos e a violência das emoções”. 

Através dessa interpretação paradoxal da diferença, Damas da noite explora a presença ou a ausência de fronteiras entre realidade (biografia) e ficção, ator e personagem, homem e mulher, teatro e performance, tragédia e comédia, original e cópia, interior e exterior, dia e noite. Nesse jogo de relações, aposta-se a identidade como matéria fluida, “rimbaudiana”, revelando o outro que somos, o estrangeiro que albergamos.

Damas da noite, uma farsa de Elmano Sancho [com interpretação em Libras]
quinta 1 e sexta 2 de junho
às 20h30
[duração aproximada: 60 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

Ficha técnica
Espaço cênico: Samantha Silva
Desenho de luz: Alexandre Coelho
Técnico de luz: Pedro Nabais
Assistência de encenação: Paulo Lage
Produção-executiva: Nuno Pratas
Interpretação: Elmano Sancho, Dennis Correia, aka Lexa Black, e Pedro Simões, aka Filha da Mãe
Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Culturproject, Loup Solitaire, Teatro Nacional D. Maria II, TNSJ
Apoio à internacionalização: Direção-Geral das Artes
Outros apoios: parceiro institucional – República Portuguesa/Ministério da Cultura, Deixa o Amor Passar, Instituto Camões e Câmara Municipal de Lisboa

Retirada de ingressos uma hora antes da atividade.

A apresentação do livro I can’t breathe e outros textos será moderada por Elmano Sancho e Luh Maza, com a presença dos atores Dennis Correia, aka Lexa Black, e Pedro Simões, aka Filha da Mãe. O posfácio do livro foi escrito pela professora doutora Eugénia Vasques. O primeiro texto, “I can’t breathe”, de 2015, foi escrito durante os ensaios do espetáculo de mesmo nome. O processo de trabalho em “Damas da noite, uma farsa de Elmano Sancho”, em 2019, foi muito semelhante, com o texto surgindo “da necessidade em dar vida a Cléopâtre, sob o olhar atento das drag queens-performers do espetáculo”. Juntos, os intérpretes dão “nome, corpo e voz a uma pessoa-personagem que nunca existiu e que vem anunciar ao mundo uma boa nova”. Já em “A última estação”, de 2018, o autor parte da Paixão de Cristo e das estações da Via-Sacra para a construção do texto. A simbologia cristã surge como inspiração para a estrutura dramatúrgica e cênica.

Atividade 3 – I can’t breathe e outros textos, de Elmano Sancho [com interpretação em Libras]
com Elmano Sancho, Luh Maza e elenco do espetáculo Damas da noite, uma farsa de Elmano Sancho
sexta 2 de junho
às 17h
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Multiúso (7^o andar) – 40 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

Elmano Sancho evoca a conflituosa reviravolta de expectativas em torno do seu nascimento para levantar o véu de Damas da noite: os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cléopâtre, mas nasceu um menino. O encenador pretende, assim, dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se este fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela que Damas da noite encena. Para erguer essa figura ficcionada chamada Cléopâtre, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo. Os artistas transformistas/drag queens “vestem a pele de um outro, tentam ser um outro”. São “flores que abrem de noite”, intérpretes de uma transformação “pautada pela transgressão, o desconforto, a ambiguidade, a brutalidade dos corpos e a violência das emoções”. 

Através dessa interpretação paradoxal da diferença, Damas da noite explora a presença ou a ausência de fronteiras entre realidade (biografia) e ficção, ator e personagem, homem e mulher, teatro e performance, tragédia e comédia, original e cópia, interior e exterior, dia e noite. Nesse jogo de relações, aposta-se a identidade como matéria fluida, “rimbaudiana”, revelando o outro que somos, o estrangeiro que albergamos.

Damas da noite, uma farsa de Elmano Sancho [com interpretação em Libras]
quinta 1 e sexta 2 de junho
às 20h30
[duração aproximada: 60 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

Ficha técnica
Espaço cênico: Samantha Silva
Desenho de luz: Alexandre Coelho
Técnico de luz: Pedro Nabais
Assistência de encenação: Paulo Lage
Produção-executiva: Nuno Pratas
Interpretação: Elmano Sancho, Dennis Correia, aka Lexa Black, e Pedro Simões, aka Filha da Mãe
Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Culturproject, Loup Solitaire, Teatro Nacional D. Maria II, TNSJ
Apoio à internacionalização: Direção-Geral das Artes
Outros apoios: parceiro institucional – República Portuguesa/Ministério da Cultura, Deixa o Amor Passar, Instituto Camões e Câmara Municipal de Lisboa

Retirada de ingressos uma hora antes da atividade.

O brilho das velhices LGBT+ é uma obra inédita, em que 20 pessoas LGBT+ que já passaram dos 50 anos de idade narram suas trajetórias. Trata-se do primeiro livro em língua portuguesa – e possivelmente do Hemisfério Sul – a apresentar um conjunto de depoimentos tão amplo, completo, representativo e instrutivo sobre o envelhecimento de pessoas LGBT+. A obra é fruto da colaboração entre duas universidades e o trabalho da ONG EternamenteSou. 

Atividade 4 – O brilho das velhices LGBT+ [com interpretação em Libras]
com Luís Baron, presidente da ONG EternamenteSou; Dora Codignola, vice-presidente da ONG EternamenteSou; Jacque Chanel, gestora do projeto Sefora; e Mônica Pita, militante histórica pelos direitos da população LGBT+
mediação Dra. Sandra Ortiz, diretora da Universidade São Judas
sábado 3 de junho
às 17h
[duração aproximada: 120 minutos]
Sala Multiúso (7^o andar) – 40 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

Cantora, atriz, poeta e compositora, Bixarte foi a primeira mulher campeã do Festival de Música da Paraíba, em 2019. Na sequência, Seu primeiro álbum é Traviarcado, que traz à tona a necessidade básica das pessoas enxergarem as travestis e pessoas trans como seres humanos. Com forte presença do rap em faixas de parceria com Bia Ferreira e Drik Barbosa, o disco também apresenta uma nova versão da artista que aposta em ritmos latinos, etnopop, trap, batidas do Kettu e influências de R&B. As músicas possuem participações marcantes de artistas trans na produção.

Bixarte [com interpretação em Libras]
sábado 3 de junho
às 20h
[duração aproximada: 60 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares

[classificação indicativa: 14 anos]

O encerramento da programação é com um show de Coral, cantora e compositora de Jequié (BA). Radicada em Belo Horizonte (MG), Coral cresceu na cena independente primeiro com suas lives durante a pandemia e depois com apresentações em festivais em Minas Gerais, São Paulo e Bahia, sempre cantando seu lugar como artista, nordestina e travesti. Lançou o EP Carne (2021), o single Quimera (2022) e o EP Os loucos anos XX (2022), esse último com chancela da Natura Musical. O projeto apresentou seis faixas autorais inéditas e quatro videoclipes.

música Coral [com interpretação em Libras]
domingo 4 de junho
às 19h
[duração aproximada: 60 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares 

[classificação indicativa: 14 anos]