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“Black machine” traz nova versão de obra de Shakespeare

O espetáculo reimagina Hamlet e Ofélia para debater as consequências da colonização e o feminismo negro

Publicado em 10/11/2025

Atualizado às 12:17 de 10/11/2025

Confrontando diretamente o clássico Hamlet, de William Shakespeare, o espetáculo Black machine reinventa a história de Hamlet e Ofélia em uma peça pop, trazendo temas como questões étnico-raciais, necropolítica, masculinidade tóxica, desejo e dor. A peça retrata Hamlet não mais como um príncipe dinamarquês, mas como um homem que vive as consequências da colonização e do racismo, atravessado pelas vozes de Frantz Fanon, Jean-Michel Basquiat, Aimé Césaire e Mano Brown. E uma Ofélia que não é mais passiva e vítima dos homens ao seu redor, mas revolucionária e dona da própria voz, construída a partir de Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro e Erykah Badu.

Black machine estreia no Itaú Cultural (IC) no dia 20 de novembro e fica em cartaz até 14 de dezembro. A peça é um experimento repleto de camadas, feito de estilhaços poéticos, provocações filosóficas e referências políticas, em que o moderno atravessa o antigo, abordando temas que vão da colonização à globalização. As apresentações são de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos e feriados, às 19h.

 

Black machine [com interpretação em Libras]
de 20 de novembro a 14 de dezembro de 2025
quinta a sábado | 20h
domingos e feriados | 19h
[duração aproximada: 80 minutos]
Sala Itaú Cultural – 224 lugares
[classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição]

 

Entrada gratuita.

 

Retire seu ingresso [a partir de 18 de novembro, às 12h].

Confira as informações sobre reserva de ingressos para eventos presenciais.

 

Lembre-se: mesmo que os ingressos se esgotem, você pode comparecer ao IC no dia do evento e tentar a sorte! Chegue uma hora antes do início da atração e entre na fila para aguardar por possíveis ingressos remanescentes.

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