“Eu acredito, imagino e visualizo o amanhã com esperança e consciência e muito mais presença”, diz a fotógrafa
Publicado em 06/08/2020
Atualizado às 11:23 de 17/08/2022
Qual é a história da sua maior saudade?
Quando o meu avô paterno se foi, ele se tornou a minha maior saudade. Saudade. Palavra portuguesa bonita cheia de sensações e memórias afetivas. Lembranças do que compartilhamos e do tanto que ainda havia para ser vivido. Saudade também é quando a gente vê alguém nos sonhos e os encontros são leves e fazem você acordar com um sorriso no rosto e o peito aquecido. Saudade, vô.
O que você mais quer agora?
Quero abraçar forte a minha família e os meus amigos e dizer o quanto eu os amo olhando nos olhos; palavras não estão cabendo mais nas mensagens de texto, e telas não estão dando vazão para a saudade.
Como você imagina o amanhã?
O amanhã está meio nebuloso. Como uma água turva, sabe? Às vezes fica um pouco difícil de enxergar a frestinha de luz, mas ela está lá, piscando. Eu acredito, imagino e visualizo o amanhã com esperança e consciência e muito mais presença.
Quem é Bruna Valença?
Bruna é uma fotógrafa e artista visual recifense que se apaixonou pelo universo da imagem aos 14 anos e, desde então, segue imersa na magia que é descobrir trabalhar com o que se ama. Deixou a cidade-casa para ir à caça de novas vivências e trocas na cidade de São Paulo.
Um Certo Alguém
Em Um Certo Alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.
Os textos dos entrevistados são autorais e não refletem as opiniões institucionais.
[Este texto integra uma série de conteúdos pensados pelo Itaú Cultural (IC) para celebrar a Semana da Cultura Nordestina.]