Artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros
Publicado em 21/09/2022
Atualizado às 17:49 de 21/09/2022
Em Um certo alguém, coluna mantida pela redação do Itaú Cultural (IC), artistas e agentes de diferentes áreas de expressão são convidados a compartilhar pensamentos e desejos sobre tempos passados, presentes e futuros.
Confira abaixo quem já passou por aqui e clique nos nomes para ler a entrevista completa.
Tom Zé
“Eu sou um pouco disto: o precário”, diz o cantor e compositor
Natalia Borges Polesso
“A história da minha maior saudade se chama Dona Neuraci”, diz a escritora
Elza Soares
“Elza é esperança”, diz a cantora que, em junho de 2020, completou 90 anos
Letrux
“Sou uma mulher meio caótica e meio cósmica”, diz a cantora
Valéria Barcellos
“Valéria Barcellos é a vontade humana de dar vez e voz às mulheres pretas e trans”, diz a artista sobre si mesma
Mayara Constantino
“Tenho tendência a sempre querer ir embora, amo ser estrangeira. Desejo ser um corpo que se move na intenção de absorver e propor”, diz a atriz
Lenna Bahule
“Vivendo um dia de cada vez, no presente”, diz a cantora moçambicana
Bruna Valença
“Eu acredito, imagino e visualizo o amanhã com esperança e consciência e muito mais presença”, diz a fotógrafa
Jarid Arraes
“Faço o exercício de não pensar muito no futuro. Viver com a cabeça esticada para o amanhã pode causar uma dor danada”, diz a escritora
Micaela Cyrino
“A minha maior saudade é da minha mãe”, conta a artista plástica
Domingas Person
“Uma das coisas que estou buscando é justamente viver o presente, tentando praticar a atenção plena”, diz a jornalista
Joselia Aguiar
“Gosto de imaginar um amanhã com menos desigualdade”, diz a jornalista e curadora
Esmir Filho
“Eu só sinto saudade de coisas que eu nunca vivi. Porque todas as coisas boas procuro aproveitar ao máximo”, diz o cineasta
Preta Ferreira
“Amanhã pretendo estar vendo as crianças crescer em paz, sem medo de morrer pelo racismo”, diz a cantora
Denilson Baniwa
“Uma pessoa que nunca abandonou quem ela é, quem ela nasceu. Baniwa. Rionegrina, amazônida”, diz o artista indígena
Aline Bei
“Uma mulher habitada por uma menina, uma atriz e uma escritora. Todas elas procuram, desesperadamente, a Poesia”, diz a escritora sobre si mesma
Luiz Braga
“Eu me imagino fotografando e descobrindo coisas novas naquilo que antes não enxergava”, diz o fotógrafo
Vanessa da Mata
“O ser humano me emociona em todos os sentidos, do admirável ao decepcionante”, diz a cantora
Carollina Lauriano
“Minhas avós sempre foram minhas maiores incentivadoras, me ensinaram muito sobre seguir em frente”, diz a curadora de arte independente
Wado
“Tenho saudade imensa do Brasil de sambas e ijexás, cheio de sonhos e projetos para si”, diz o músico
Isabel Wilker
“Acho que sinto saudades de habitar ou de revisitar pessoas que eu já fui e que deixei para trás”, diz a artista
Bob Wolfenson
“A vida é real e de viés, como diz Caetano Veloso, e vai impor sua lógica”, cita o fotógrafo
Fafá de Belém
“Uma mulher brasileira que gosta de cantar. Muito curiosa e que não respeita e nunca respeitou sua idade”, diz a cantora
Ingrid Silva
“Eu acho que a gente está em constante crescimento e evolução de quem a gente é e eu carrego isso como mantra”, diz a bailaria
Maria Isabel Iorio
“Eu me emociono pra burro. um ônibus me leva pra 300 lugares”, diz a poeta
Alexandre Ribeiro
“Eu me imagino um ativista do sonhar e dos saberes, com um centro cultural pulsante na minha quebrada, a Favela da Torre”, diz o escritor
Marcelo Ariel
“Não cultivo a saudade, ela não tem nenhuma importância na formação do meu espírito, não associo a saudade com a espiritualidade. No lugar dela, vivo a presença suave”, diz o poeta
Tânia Farias
“Uma mulher de teatro, ou melhor, uma MULHER. E me custou muito tornar-me uma”. É assim que se define a atriz
Bernardo de Assis
“Sou um corpo trans que resiste na arte e na vida”, diz o ator
Juliana Notari
“Sempre me senti meio estranha no mundo, nos gostos, nos hábitos [...], mas é um estranhamento bom”, afirma a artista visual
Karoline Maia
“Minha maior saudade é da minha infância ao lado da minha avó paterna, Flora”, diz a cineasta
Lorena Portela
“Quero ser velha, aumentar a lista de clássicos já lidos, ser tão sábia a ponto de parar de me preocupar com besteira”, diz a escritora
Itamar Vieira Junior
“Guardo uma esperança engajada para os dias que virão”, diz o escritor
Daniel Veiga
“Como um homem simples, tenho uma saudade simples: a família reunida no Natal”, diz o artista
André Abujamra
“Minha maior saudade é ter meus pais por perto. Tenho tantas histórias com eles que foram muito importantes na minha formação”, diz o artista
Beth Belisário
“Imagino continuar sendo dona da minha própria coroa. Coroa essa que já carrego por causa dos meus tambores e das minhas ancestrais!”, diz a percussionista
Jup do Bairro
“Saudades de quem já fui antes do que me tornaram”, diz a cantora
Dona Jacira
“Sou uma mulher velha, preta, que já foi moça, que já foi criança, que já foi”, diz a artista sobre si
Indira Nascimento
“Imagino um tempo de muita cura para o nosso corpo e para a nossa alma”, diz a atriz
Fabiana Cozza
“Sinto saudades da doçura de minha avó”, diz a cantora
João Anzanello Carrascoza
“Estou quieto, em reverência ao silêncio, escrevendo (com ou sem palavras) o tempo que resta para o meu ser”, conta o autor
Camila Fontenele
“Cravei os meus olhos no mar para não viver só do esquecimento”, diz a artista visual
Pedro Neschling
“Quando mais novo, enchia a boca para dizer que não sentia saudade, com um orgulho um pouco besta, um pouco ingênuo”, diz o artista
Maíra Baldaia
“Tenho me emocionado muito com a generosidade das pessoas”, diz a cantora
Luana Carvalho
“Estamos vivendo de sonhos apenas”, diz a cantora e compositora Luana Carvalho
Camila Falcão
“Chora com facilidade e tende a reagir a injustiças com revolta”, diz a artista sobre si mesma
Roger Mello
“Se as utopias morreram, façamos, ainda, desenhos na folha, na terra ou no tablet, como quem projeta um canto de luta”, reflete o ilustrador
Lela Brandão
“O que me pega são momentos ‘comuns’, mas em que percebo que realmente estou viva”, conta a artista visual
Dizin
Músico tem saudade de “tempos mais simples, com amigos que não estão mais por perto”
Karine Teles
“Além de me emocionar com obras de arte que pesquiso, assisto, leio e ouço, eu me emociono com as pessoas”, fala a atriz
Cidinha da Silva
“Flores e plantas, música, gente sendo gente (boa). Escrever literatura também é algo que me dá muita alegria”, salienta a escritora
Carol Rodrigues
“Nos piores dias, uma reclamona. Nos melhores, bem grata”, diz a escritora sobre si mesma
Rodrigo Pederneiras
“Estar diariamente trabalhando com o Grupo Corpo me traz um prazer enorme”, diz o bailarino e coreógrafo
Castello Branco
“Sou um ser muito emocionado com a vida e as coisas que vou observando dela”, diz o artista
Felipe Russo
“O mundo é cheio de pequenos gatilhos que desmontam nossa guarda e nos permitem por alguns instantes simplesmente sentir”, diz o fotógrafo
Laya
Vocalista e fundadora da banda O Jardim das Horas, Laya diz ter “pequenas saudades” de coisas simples, como a criação em grupo
Iara Rennó
Cantora diz que nunca foi saudosista, mas reconhece que a pandemia mudou essa característica dela
Fabiane Pereira
“Faço do meu trabalho minha grande bandeira tentando democratizar a cultura”, diz a jornalista
Yanna Porcino
“Eu me emociono sempre que vejo uma pessoa surda tomando o lugar de fala, sendo protagonista, indo à luta e realizando seus sonhos”, responde a poetisa
Stênio Gardel
“Acho que quanto mais envelheço mais olho para trás, uma ancoragem”, diz o escritor