Novos filmes ampliam o catálogo da plataforma e integram diversas coleções e mostras
Publicado em 07/02/2025
Atualizado às 11:10 de 10/02/2025
Em 2025, toda a região Norte do Brasil passa a estar representada na Itaú Cultural Play, o streaming do IC. Com a edição de novos filmes na plataforma hoje, todos os sete estados têm representantes cinematográficos, presentes em diversas coleções e mostras temáticas e também reunidos na playlist Olhares do Norte. Essa curadoria será permanente na IC Play.
São documentários, ficções, animações e experimentações visuais, que tratam de temas como sustentabilidade – em sinergia com a mostra Por um futuro sustentável –, história e identidade regional e cultura dos povos originários (abordada também na Filmoteca indígena). Destaca-se nessa seleção a produção de cineastas mulheres, como Tami Martins e Rayane Penha.
Confira as obras que entraram hoje no catálogo:
Hélio Melo (2024)
Leticia Rheingantz | Acre | 25 min
Por meio de uma sobreposição inédita da obra visual e literária de Hélio Melo com retratos atuais do Acre, embarca-se na luta do artista para contar a história dos seringueiros e dos povos originários da Amazônia que defendem a floresta contra ameaças de apagamento e destruição.
[classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição]
Solitude (2021)
Tami Martins | Amapá | 21 min
Sol é uma mulher amapaense que se recupera de um relacionamento. Enquanto ela recomeça a ter sonhos e desejos, sua sombra foge para o Deserto do Atacama em busca de independência.
[classificação indicativa: Livre, segundo autodefinição]
Águas que me tocam (2022)
Juraci Júnior | Rondônia | 17 min
A voz das águas lança um alerta sobre o futuro do planeta: por meio da oralidade de povos originários, de moradores de comunidades tradicionais e de centros urbanos amazônicos, o documentário aborda as múltiplas relações entre humanos, seres encantados e águas dos rios.
[classificação indicativa: Livre, segundo autodefinição]
O Comedy Club (2022)
André Araújo | Tocantins | 98 min
Daniel chega a São Paulo e descobre uma nova vocação no universo da comédia stand-up. Obrigado a retornar à sua cidade natal, no interior do Tocantins, ele resolve usar tudo que aprendeu para sobreviver e fazer a diferença.
[classificação indicativa: 12 anos]
Kanau'kyba (2021)
Gustavo Caboco e Pedra do Bendegó | Roraima | 11 min
A narrativa da Pedra do Bendegó, como já aponta o título da obra, que significa "caminhos das pedras" na língua wapichana, é o ponto de partida para tratar da história dos povos originários e, em especial, da sobrevivência da sua cultura. O recado final deixado pelo autor é claro: não apagarão a nossa memória.
[classificação indicativa: Livre, segundo autodefinição]
O céu dos índios Desana e Tuiuca (2018)
Flávia Abtibol e Chicco Moreira | Amazonas | 26 min
Uma aventura pelos rios amazônicos encontra os vestígios de um saber pouco conhecido pela cultura ocidental, a astronomia desenvolvida pelos povos indígenas. Os Desâna e os Tuiuca dominam o conhecimento do céu como saber complementar às suas vidas na terra. Diferentes constelações funcionam como ferramentas para plantar, migrar, caçar e pescar.
[classificação indicativa: Livre, segundo autodefinição]
Cabana (2023)
Isabela Catão e Rosy Lueji | Pará | 14 min
Em uma cabana na floresta amazônica, duas mulheres do movimento da cabanagem têm seus destinos cruzados e precisam fugir antes que sejam descobertas pelas autoridades.
[classificação indicativa: 14 anos, segundo autodefinição]
Sabá (2018)
Sérgio de Carvalho | Acre | 16 min
Sabá Marinho é um líder seringueiro de Xapuri, no Acre, e há décadas luta por melhores condições de trabalho para a sua classe. Companheiro de Chico Mendes, assassinado por fazendeiros em 1988, Sabá relembra os momentos de sua jornada entre as ameaças de morte, os conflitos de terra e a floresta.
[classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição]
Utopia (2021)
Rayane Penha | Amapá | 15 min
Filha de garimpeiro, uma jovem vai recolhendo histórias sobre seu pai, que faleceu no garimpo. Fotos, cartas e depoimentos vão compondo o retrato da vivência paterna em meio a bateias, túneis e lugares degradados. O eldorado deste reencontro se confunde com as dores e contradições da exploração da terra.
[classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição)
Banho de cavalo (2015)
Francis Madson e Michele Saraiva | Rondônia | 6 min
Um rapaz à deriva dentro de um barraco abandonado num rio. Um cavalo morto em decomposição e um homem banhado em sangue. Agrotóxico, lavouras e caminhões que carregam madeira. Nu e debaixo de uma chuva torrencial, um jovem tenta caminhar por uma estrada de terra.
[classificação indicativa: 16 anos]