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Filmes do festival “Visões periféricas” estão entre as novidades da IC Play

Sete obras entram no catálogo da Itaú Cultural Play no dia 25 de novembro; confira!

Publicado em 10/11/2022

Atualizado às 18:17 de 08/12/2022

A Itaú Cultural Play recebe no dia 25 de novembro sete filmes do festival Visões periféricas, programa pioneiro no Brasil que amplia, por meio da exibição de obras cinematográficas e laboratório de desenvolvimento de projetos, a visão sobre os espaços periféricos do país.

A programação inclui as obras Majur (2018), Eu temo que não amanheça (2021), Black out (2016), Maria (2017), O sonho do inútil (2021), Nova Iorque, mais uma cidade (2019) e Pele suja minha carne (2017). Os filmes ficam disponíveis na IC Play até maio de 2023.

Confira abaixo informações sobre os trabalhos em destaque:

Majur (2018)

[classificação indicativa: 12 anos]

Uma mulher indígena e transexual retoca a maquiagem em frente ao espelho. Ela tem o cabelo liso e acima dos ombros, e usa uma camiseta de cor clara.
Majur (imagem: Divulgação)

Majur é indígena e transexual. Na aldeia Pobore, no estado de Mato Grosso, onde vive, ela é responsável pela chefia de comunicação entre os moradores. Consciente de sua identidade e de seu papel na preservação da cultura a que pertence, Majur tem uma sábia opinião: o preconceito é uma criação do homem branco.

Eu temo que não amanheça (2021)

Um homem de cabelos cacheados, amarrados em um rabo de cavalo alto, está sentando em um banco no meio de um rio raso, com a mata atrás. Ele usa roupas pretas.
Eu temo que não amanheça (imagem: Divulgação)

[classificação indicativa: 10 anos]

Numa jornada pessoal, o jovem diretor Cainã Siqueira mergulha na história de sua família, buscando suas raízes negras. Dúvidas e questionamentos sobre o racismo no Brasil dão conta de um processo perverso de apagamento da memória e de tentativa de embranquecimento do corpo negro.

Black out (2016)

[classificação indicativa: livre]

Um grupo de pessoas estão sentadas em cadeiras, formando um círculo, enquanto assistem algo em uma tela grande. Há pouca iluminação no local.
Black out (imagem: Divulgação)

Moradores do Quilombo de Conceição das Crioulas, no sertão pernambucano, estão sem luz elétrica por causa das chuvas. Enquanto lidam com a situação de forma comunitária, também assistem a um filme e refletem sobre como a cultura quilombola é vista e representada.

O sonho do inútil (2021)

[classificação indicativa: 14 anos]

Na imagem está um homem que usa boné com a aba virada para trás e uma camiseta preta com detalhe rosa. Atrá há sacolas e objetos coloridos.
O sonho do inútil  (imagem: Divulgação)

No início dos anos 2000, um grupo de amigos grava vídeos amadores de humor para a internet. Misturando referências diversas, de Buster Keaton à série televisiva Jackass, eles tentam se projetar para fora do bairro pobre e violento ondem moram, na zona norte do Rio de Janeiro.

Nova Iorque, mais uma cidade (2019)

[classificação indicativa: 10 anos]

Uma mulher indígena posa perto de um grande outdor em Nova Iorque (EUA). Ela está com a cabeça apoiada em um dos braços, direcionando o olhar para o lado esquerdo da imagem.
Nova Iorque, mais uma cidade (imagem: Divulgação)

A realizadora e líder indígena Patrícia Ferreira, do povo Guarani Mbya, viaja para a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, para conversar sobre seu trabalho durante o célebre Margaret Mead documentary film festival, realizado no Museu Americano de História Natural. O filme registra os impactos e as reflexões que surgem dessa visita.

Maria (2017)

[classificação indicativa: 12 anos]

Na imagem está uma mulher de cabelos ondulados, na altura dos ombros, usando uma camiseta cinza. Ao fundo está uma camisa listrada pendurada, um chapéu e uma cabeça de boneca.
Maria (2017) (imagem: Divulgação)

[classificação indicativa: 12 anos]

Maria vive em Manaus e tem 19 anos. É estudante de pedagogia e travesti. Gosta das pessoas e da cidade onde mora, mas caminha de olhos baixos. Sente-se ignorada. Que tipo de mulher ela é? A partir de suas sensações e perguntas, o filme compõe um retrato da complexidade da vivência trans, num país como o Brasil.

Pele suja minha carne (2017)

[classificação indicativa: 12 anos]

Dois meninos estão em uma lanchonete, sentados frente à frente, e trocando olhares.
Pele suja minha carne (2017) (imagem: Divulgação)

O filme se destaca pela fotografia bem composta, pela maturidade do roteiro e pela direção segura dos atores – qualidades promissoras numa produção de estreia. Exibido no Festival mix Brasil, o curta é um pequeno conto sobre a descoberta de um jovem sobre a sua sexualidade.

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