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IC Play traz filmes do “Festival internacional de mulheres no cinema”

Evento foi criado para valorizar e premiar obras dirigidas por mulheres e apresentar ao público o protagonismo feminino nas telas e atrás das câmeras

Publicado em 24/11/2023

Atualizado às 19:06 de 24/11/2023

Os filmes do 3o Festival internacional de mulheres no cinema – FIM 2023 estão entre as novidades que chegam à Itaú Cultural Play nesta sexta-feira, 24 de novembro. Criado para valorizar e premiar obras dirigidas por mulheres e apresentar ao público o protagonismo feminino nas telas e atrás das câmeras, o evento abre espaço para a diversidade e a inclusão, além de mostrar a pluralidade de narrativas cinematográficas e de construção de imaginários. 

>>Veja também: 
Presença feminina no mundo do cinema e do audiovisual na coluna Grande angular

FIM acontece de 23 a 29 de novembro, em sessões presenciais em São Paulo e em programas on-line para todo o Brasil (confira aqui a programação completa). Na IC Play, os filmes ficam disponíveis de 24 de novembro a 8 de dezembro deste ano. Veja a lista abaixo:

 A montanha dourada (2021)
Cassandra Oliveira I 53 minutos

 Documentário que apresenta o universo encantado e cruel da recente corrida do ouro na Amazônia, através de histórias contadas por pessoas que cruzam o Brasil para trabalhar nos garimpos do Amapá.

Na imagem aparece uma mão segurando uma pedra. O fundo está marrom e desfocado.
A montanha dourada  (imagem: Divulgação)

 Alexandrina, um relâmpago (2022)
Keila Sankofa I 11 minutosAlexandrina foi uma mulher preta da Amazônia reduzida a objeto de estudo, esvaziada do seu vasto repertório de conhecimento e jogada ao limbo do suposto esquecimento; agora, ela é o presente!

Na imagem está uma mulher negra, de cabelo crespo, usando roupa branca e bordada, segurando um galo nas mãos, junto ao corpo. Ela está em uma viela e ao fundo tem uma escada.
Alexandrina, um relâmpago (imagem: Divulgação)

 No vazio do ar (2022)
Priscilla Brasil I 73 minutos

 Para compreender o que leva alguém a ser piloto na Amazônia, uma atividade frequentemente mal remunerada e perigosa, a diretora retorna ao pequeno aeroporto onde seu tio voava, 30 anos após a morte deste. Enquanto a pista parece desmoronar sob seus pés, pilotos compartilham histórias sobre a precariedade, o preconceito e os crimes que ocorrem nos céus sobre a floresta.

Na imagem está uma mulher em uma escada mexendo na asa de uma aeronave. O espaço, aberto, comporta outras aeronaves e, atrás da mulher, passa um caminhão. Há mais pessoas circulando pelo local e algumas partes do chão estão molhadas.
No vazio do ar (imagem: Divulgação)

 Para ter onde ir (2016)
Jorane Castro I 100 minutos

Três mulheres com diferentes visões de vida e amor seguem juntas numa viagem, indo do cenário urbano para outro onde a natureza bruta prevalece. Eva, madura e pragmática, convida para a jornada a amiga Melina, livre e sem compromissos, e Keithylennye, jovem ex-dançarina de tecnobrega. No caminho, os fatos vividos por cada uma delas revelam os diferentes sentidos daquela viagem.

Na imagem aparece uma mulher cantando. Ela está com o microfone em uma das mãos e, com a outra, toca o próprio rosto.  Há um palco iluminado atrás e pessoas ao redor.
Para ter onde ir  (imagem: Divulgação)

 Praiano (2022)
Zienhe Castro I 30 minutos

O curta aborda, com toda a dubiedade, as fortes relações entre homens, muitas vezes amorosas e eróticas – sublimadas ou não –, que encontram no futebol seu núcleo de expressão social. Reflete também sobre a hipocrisia com que se lida com essa relação quando ela desperta choques de interesses entre família, sociedade e liberdade sexual.

 

Na imagem, um home caminha na areia da praia olhando a tela do celular, enquanto outro mexe em um barco. Ao fundo está o mar.
Praiano  (imagem: Divulgação)

Tapajós Ãgawaraitá (2018)

Priscila Tapajowara I 15 minutos

O filme fala sobre a espiritualidade e o sagrado dos 13 povos indígenas da região do Baixo Tapajós e mostra a importância dos saberes ancestrais que geram consciência e respeito pelos encantados e pela mãe terra. Para eles, é indispensável repassar os conhecimentos para os mais jovens, pois só assim a cultura dos nossos povos é mantida.

Na imagem aparece a mão de uma pessoa segurando um pincel e pintando o braço de outra. A ponta dos dedos de quem pinta está com resquícios da tinta preta.  O desenho feito no braço é de formas triangulares.
Tapajós Ãgawaraitá (imagem: Divulgação)

Transamazonia (2019)
Renata Taylos, Débora McDowell e Bea Morbach I 74 minutos

Como um verdadeiro road movie, o filme percorre a Rodovia Transamazônica, captando encontros e paisagens entre as cidades de Marabá, no Pará, e Lábrea, no Amazonas. Melissa é uma mãe de 21 anos. Marcelly, aos 35, está desempregada. As duas são travestis que habitam pontos distintos dessa estrada que dilacerou o país.

Uma mulher de blusa rosa, shorts jeans e cabelos presos pedala em uma bicicleta na rua, que tem casas iguais de um lado e do outro. Na única casa com varanda, estão algumas pessoas conversando. Também há três cachorros no local.
Transamazonia  (imagem: Divulgação)

Utopia (2021)
Rayane Penha I 15 minutos

 A busca de uma filha por histórias vividas pelo pai garimpeiro, que morreu no garimpo. Arquivos sobre esse pai, fotos, vídeos e cartas que ele escrevia para a família relatando a vivência e as dificuldades do garimpo. O documentário procura humanizar pessoas que dedicam sua vida à terra. Mais do que um registro, o filme vem mostrar um relato íntimo e poético sobre a vida desses trabalhadores.

 

Na imagem está uma menina em um barco, no rio.  Ela tem cabelos lisos abaixo dos ombros e usa uma regata listrada.
Utopia  (imagem: Divulgação)

Para assistir às obras, basta se cadastrar gratuitamente na Itaú Cultural Play.

 

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