“Ainda estou aqui” e Fernanda Torres concorrem ao Oscar 2025

O Brasil está com uma animação de Copa do Mundo: Ainda estou aqui, filme de Walter Salles, foi indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme e de melhor filme internacional; Fernanda Torres, que protagoniza a narrativa, também foi indicada ao prêmio, como melhor atriz.

Primeiro filme brasileiro a ser indicado a melhor filme, Ainda estou aqui é baseado no livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva. Retrata a história da mãe do escritor, Eunice Paiva, e sua resistência diante da ditadura civil-militar após a morte do seu marido, o político Rubens Paiva, em decorrência de tortura. A luta pelo reconhecimento marca sua vida.

Com a indicação, Fernanda Torres repete o feito da mãe, Fernanda Montenegro, que em 1999 concorreu na mesma categoria por Central do Brasil. A cerimônia do Oscar ocorre no dia 2 de março, às 21h, com transmissão pelo canal TNT e pelo streaming Max. Dedos cruzados!

Enquanto espera, assista à Fernandinha na Itaú Cultural Play: nossa plataforma traz a atriz em Saneamento básico, o filme. Sobre a época da ditadura, há diversas opções no catálogo, entre elas, O caso dos irmãos Naves (1967), de Luiz Sergio Person; Reformatório Krenak (2016), de Rogério Corrêa, que exibem, por ângulos distintos, a violência estatal à época; Torre (2017), de Nádia Mangolini – com uma história muito próxima a de Ainda estou aqui; e Cabra marcado para morrer (1984), de Eduardo Coutinho.

Conheça também o site da Ocupação Vladimir Herzog, jornalista também assassinado pela ditadura, e veja uma entrevista antiga de Marcelo Rubens Paiva, sobre o livro Feliz ano velho: