Acessibilidade
Agenda

Fonte

A+A-
Alto ContrasteInverter CoresRedefinir
Agenda

Dois festivais de cinema marcam presença na IC Play neste fim de setembro

Parte da programação do “FAM festival” e uma curadoria do “forumdoc.bh” estão disponíveis na plataforma

Publicado em 22/09/2023

Atualizado às 19:17 de 22/09/2023

O catálogo da Itaú Cultural Play – a plataforma de streaming gratuita do Itaú Cultural (IC) – exibe, a partir de setembro, filmes de duas mostras de cinema: o Food, art & music festival (FAM festival), que ocorre em Recife (PE) nos dias 23 e 24 de setembro, e o forumdoc.bh ­– festival do filme documentário e etnográfico, que traz uma seleção de prévias edições.

O FAM festival tem abertura na IC Play – a exibição na plataforma antecipa o evento presencial. A seleção de filmes fica disponível até 4 de outubro. Já o forumdoc.bh, que terá uma nova edição em novembro, propõe a curadoria Imagens do antropoceno

Conheça abaixo os filmes exibidos.

FAM festival
até 4 de outubro de 2023

As faces de Ali (2022)
Diana Griebeler | 16 min

Um dia na vida de Alice, uma menina autista que precisa lidar com vários desafios: a mãe possessiva, o trabalho e a paquera com um rapaz.

[classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição]

Essa terra é meu quilombo (2022)
Rayane Penha | 13 min

Mulheres negras de várias gerações, moradoras de três quilombos urbanos no Amapá, compartilham suas vivências e falam da relação que mantêm com a terra.

[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]

Kunhã Karai e as narrativas da Terra (2022)
Paola Mallmann | 105 min

A história de vida de importantes lideranças indígenas mulheres no Brasil nos conduz por uma jornada de reconhecimento da ancestralidade dos povos originários. Entre processos de cura e memória, sonhos, cosmovisões e a história ameríndia, o filme retrata o movimento das mulheres indígenas e seus caminhos, da aldeia ao contexto urbano.

[classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição]

Mulher vestida de sol (2022)
Patrícia Moreira | 10 min

A jornada pessoal de Liah, que busca na memória de outras vidas, em entidades e mitos ancestrais a energia e a experiência para lidar com a desafiadora tarefa de viver.

[classificação indicativa: 10 anos, segundo autodefinição]

Nunca pensei que seria assim (2022)
Meibe Rodrigues | 11 min

Inspirando-se em memórias do passado familiar, a artista Meibe Rodrigues reflete sobre negritude e escrevivência, isto é, a escrita marcada pela história pessoal.

[classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição]

Tô esperando você voltar (2022)
Júlia Anastácia e Socorro Lira | 7 min

Nascida no interior da Bahia, Jaci mora em São Paulo. Numa troca de mensagens com a família, ela reflete sobre suas escolhas e sobre o que deixou para trás.

[classificação indicativa: 12 anos, segundo autodefinição]

Valentina versus (2022)
Anne Lise Ale e E. M. Z. Camargo | 14 min

Jogadoras de RPG, Valentina, Joana e Ariel transformam sua noite em uma batalha épica quando vão a uma festa.

[classificação indicativa: 12 anos, segundo definição oficial]

Yasmin (2022)
Ludmila Curi | 7 min

Trabalhando e brincando, Yasmin leva a vida no Centro do Rio de Janeiro.

[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]

forumdoc.bh – Imagens do antropoceno

Yakwa, o banquete dos espíritos (1995)
Virginia Valadão | 54 min

Habitantes do noroeste do Mato Grosso, vivendo entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, os indígenas enauenê-nauê narram o mito do nascimento de seu povo. A descrição é o ponto de partida para um testemunho sobre o Yãkwa, maior ritual dos Enauenê-nauê, no qual a preservação da ordem do mundo depende de uma longa celebração dedicada aos espíritos.

[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]

Piripkura (2017)
Mariana Oliva, Bruno Jorge e Renata Terra | 81 min

Funcionário da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Jair Candor liderou, em 1989, uma expedição em busca de dois indígenas piripkura. Eles seriam os últimos sobreviventes de um povo que ocupou a região amazônica antes da invasão portuguesa. Durante a jornada, Candor os encontra numa área cercada de fazendas e de atividade madeireira. Nômades, Pakyî e seu sobrinho, Tamandua, fogem do assédio da “civilização”.

[classificação indicativa: 10 anos, segundo definição oficial]

Para onde foram as andorinhas? (2016)
Mari Côrrea | 22 min

No Parque do Xingu vivem 6.500 indígenas, de 16 povos. Entre eles estão os Kawaiwete, para quem as andorinhas são referências temporais importantes, pois anunciam a chegada das chuvas que alimentam as matas e as hortas. Nos últimos anos, no entanto, esses pássaros desapareceram. Seu sumiço é um sintoma da ação predatória do homem branco no entorno do parque.

[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]

Mata (2020)
Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes | 79 min

Em 2020, durante uma assembleia, representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e indígenas pataxó discutem a posse de terras no sul da Bahia. Ao mesmo tempo, um agricultor que trabalhou na extração de madeira hoje partilha o seu conhecimento sobre as árvores da floresta. A partir dessas personagens, o filme retrata os impactos da monocultura e a resistência dos saberes tradicionais na Mata Atlântica baiana.

[classificação indicativa: livre, segundo definição oficial] 

Yây Tu Nuhnãhã Payexop – encontro de pajés (2021)
Sueli Maxakali | 26 min

Em julho de 2020, durante a pandemia de covid-19, cerca de cem famílias tikmῦ’ῦn-maxacali deixaram a reserva de Aldeia Verde, em Minas Gerais, para buscar uma nova terra. Seu objetivo era encontrar o espaço adequado para fortalecer sua relação com os povos-espíritos yãmĩyxop, capazes de defendê-las da doença do homem branco.

Compartilhe