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Encerra-se o período de gestão do Itaú Cultural no Auditório Ibirapuera

Relembre as principais ações do IC em oito anos e meio de administração

Publicado em 21/07/2020

Atualizado às 18:41 de 26/08/2022

De agosto de 2011 a junho de 2020, o Itaú Cultural (IC) foi responsável pela gestão do Auditório Ibirapuera (AI). Aprovado no chamamento público da prefeitura de São Paulo, o convênio, inicialmente, tinha duração de cinco anos; após três renovações, o ciclo completou-se em oito anos e seis meses.

Entre as principais medidas adotadas na administração do IC estão: redução do valor do ingresso de R$ 30 para R$ 20; diálogo com outras áreas de expressão além da música, a exemplo de artes cênicas, cinema e literatura; investimento de recursos próprios, sem uso de leis de incentivo à cultura; maior integração com o parque; e reformas estruturais e benfeitoria no prédio. Além disso, foram criadas políticas e disponibilizados manuais com o intuito de solidificar a governança desse equipamento cultural. Temas como procedimentos para contratação e prestação de serviços, programa de identidade visual, práticas cotidianas de atendimento e emergências ou mesmo controle de acesso ao prédio foram tratados ao longo de todo o período.

Em relação à Escola do Auditório, algumas das iniciativas postas em prática são: elaboração do Regimento Interno, estruturação curricular, bolsa transporte, bolsa auxílio mensal e empréstimo de instrumentos. Esses pontos foram importantes para que a Escola se tornasse referência no campo da formação em música popular brasileira, e, durante a gestão do IC, 92 alunos se formaram.

Vale enfatizar ainda que no tocante à programação, de 2011 a 2019, 1.322 atividades foram realizadas, as quais contemplaram áreas de expressão diversas e ocupando os espaços interno e externo do Auditório, bem como o foyer. No YouTube do AI, é possível conferir muitas dessas apresentações.

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