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Filmes do 30o festival “É tudo verdade” chegam na IC Play

O evento é dedicado a documentários

Publicado em 09/04/2025

Atualizado às 14:08 de 10/04/2025

De 3 a 13 de abril de 2025, a Cinemateca Brasileira recebe a 30a edição do É tudo verdadefestival internacional de documentários. Após o encerramento da mostra presencial, a Itaú Cultural Play disponibiliza, a partir de 14 de abril, uma seleção especial de obras exibidas no evento. Os títulos ficam disponíveis na plataforma até 30 de abril.


Entre os destaques da programação estão quatro curtas-metragens do diretor Vladimir Carvalho, que fazem parte da homenagem prestada pelo festival ao cineasta. A exibição dos curtas é exclusiva da Itaú Cultural Play e não integra a programação presencial na Cinemateca.

Os filmes disponíveis na IC Play contam com recursos de acessibilidade por meio do aplicativo MLOAD, para Android e iOS. Confira aqui.

Acompanhe a programação completa:
A bolha (2025)
direção: Caio Baú | 10 anos, segundo autodefinição
Atletas amadores compartilham opiniões e memórias, costurando uma imagem rara e inédita do universo desportivo LGBTQIA+ do Brasil, a partir da Liga Nacional de Futebol de Times LGBTQIA+ que aconteceu em São Paulo.

Cartas pela paz (2024)
direção: Mariana Reade, Thays Acaiabe e Patrick Zeiger | 12 anos, segundo autodefinição
Quatro crianças moradoras de favelas reivindicam o direito de brincar e estudar, revelando seus sonhos e medos, em meio à violência das operações policiais no Rio de Janeiro. A partir do olhar infantil, o filme discute a política de segurança pública do estado.

Chibo (2024)
direção: Gabriela Poester e Henrique Lahude | livre, segundo autodefinição
Na fronteira entre Brasil e Argentina, uma família vive às margens do Rio Uruguai e trabalha com “chibo” – travessia clandestina de mercadorias para subsistência, comércio e pessoas. Dani, a filha mais velha, está prestes a concluir o ensino médio e enfrenta as decisões dessa fase da vida.

Dois Nilos (2024)
direção: Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro | 14 anos, segundo autodefinição
Um passeio pelas memórias do cineasta brasileiro Afranio Vital. Entre sonhos e escombros, uma vida de cinema não acaba assim.

 Mergulho no escuro (2024)
direção: Anna Costa e Silva e Isis Mello | livre, segundo autodefinição
Um dos maiores pianistas do país, João Carlos Assis Brasil abre sua intimidade e seu cotidiano, colocando em perspectiva temas como o sucesso e a morte.

Sobre ruínas (2025)
direção: Carol Benjamin | livre, segundo autodefinição
 
Ao compor visualmente a memória de um trauma coletivo, o líder comunitário Tião Guerra elabora sua tragédia pessoal mais de uma década depois de uma devastadora tragédia climática.

Seleção Vladimir Carvalho
Os romeiros da guia (1962)
direção: João Ramiro e Vladimir Carvalho | livre, segundo autodefinição
Na Praia de Ponta de Mato (PB), romeiros partem de jangada para a Igreja de Nossa Senhora da Guia, em Lucena, onde fazem orações e depositam ex-votos. À noite, há dança, música, conversa e bebida. Ao amanhecer, eles retornam de jangada para casa.

A bolandeira (1969)
direção: Vladimir Carvalho | livre, segundo autodefinição
No sertão da Paraíba, as “bolandeiras”, rústicos engenhos de madeira que fabricam mel e rapadura, operados por tração animal e humana, subsistem, mas se tornam raros, substituídos por equipamentos mais modernos a motor. Um modo de vida fadado a desaparecer.

 Incelência para um trem de ferro (1972)
direção: Vladimir Carvalho | livre, segundo autodefinição
Os trens utilizados em usinas de açúcar no Nordeste estão sendo recolhidos aos museus e às praças como curiosidade histórica. O filme traça um paralelo entre a substituição desse meio de transporte por caminhões e o declínio da aristocracia e da economia açucareira na região.


A pedra da riqueza (1975)
direção: Vladimir Carvalho | livre, segundo autodefinição
Garimpeiros falam sobre as precárias condições de vida sem direitos trabalhistas, assistência médica ou social nas minas do Vale do Sabugi, na Paraíba, desconhecendo o valor e o destino da matéria-prima que extraem: o tungstênio, utilizado para a tecnologia nuclear.

 

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