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Itaú Cultural na Flup 2019: mesa debate o papel da mulher negra no fomento à leitura

Mediada por Ana Paula Lisboa, ação recebe Cidinha da Silva, Flávia Oliveira, Giovana Xavier e Márcia Licá

Publicado em 07/10/2019

Atualizado às 10:09 de 08/10/2019

Quais os grandes desafios da leitura no Brasil? Como fazer com que esse poderoso instrumento de mobilidade social chegue à periferia? Qual o papel da mulher, em particular da mulher negra, na formação de uma geração de leitores para além de políticas públicas inclusivas? Essas são as perguntas que norteiam a mesa de debates Por que Umas e Não Outras?.

A ação é parte da programação da oitava edição da Festa Literária das Periferias (Flup), que acontece de 16 a 20 de outubro no Museu de Arte do Rio, na região central do Rio de Janeiro (RJ). Promovida pelo Itaú Cultural em parceria com o Instituto Pró-Livro (IPL), a mesa conta com a participação de Cidinha da Silva, Flávia Oliveira, Giovana Xavier e Márcia Licá. A mediação é de Ana Paula Lisboa.

Além da mesa de debate, o Instituto Pró-Livro e o Itaú Cultural pretendem levantar o perfil dos visitantes da Festa Literária das Periferias de 2019, sobretudo no que diz respeito aos hábitos e ao perfil de leitura desse público. O mesmo mapeamento foi realizado na Bienal do Livro Rio 2019 – que aconteceu entre 30 de agosto e 8 de setembro –, e seguirá sendo feito na Flip 2020 e na 26ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontecem no próximo ano. O Itaú Cultural apoiará ainda a próxima edição da Retratos da Leitura no Brasil, pesquisa periódica do IPL, que tem por objetivo avaliar o comportamento do leitor do brasileiro.

Conheça mais sobre as participantes:

Cidinha da Silva é prosadora e editora. Tem 16 livros autorais de literatura publicados, entre eles: Um Exu em Nova York, # Parem de nos Matar! e Melhores Crônicas de Cidinha da Silva (volumes 1 e 2). Tem publicações em alemão, catalão, espanhol, francês, inglês e italiano.

Flávia Oliveira tem 27 anos de experiência em jornalismo diário na cobertura de economia, indicadores sociais, empreendedorismo, desigualdades de gênero e raça e segurança pública. É membro de seis conselhos consultivos – entre eles o da Anistia Internacional Brasil e do Projeto Aliança – e integra a comissão de matriz africana do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Doutora em história social, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Grupo Intelectuais Negras, Giovana Xavier é autora do livro Você Pode Substituir Mulheres Negras como Objeto de Estudo por Mulheres Negras Contando Sua Própria História e organizadora do catálogo Intelectuais Negras Visíveis. Entre inúmeros projetos, assina a plataforma @pretadotora.

Pedagoga e pós-graduada em literatura crítica para crianças, Márcia Licá é mobilizadora e educadora social. Coordenada a área de educação da Associação Vaga Lume, que apoia uma rede de mais de 90 bibliotecas comunitárias em comunidades rurais na região da Amazônia Legal Brasileira.

Ana Paula Lisboa divide a vida entre o Rio de Janeiro e Luanda, onde dirige a Aláfia e a Casa Rede. Entre 2011 e 2017 coordenou a metodologia do projeto Agência de Redes para Juventude e em 2018 produziu e apresentou o web-programa Querendo Assunto. Escritora, publicou contos e poesias em coletâneas nacionais e internacionais e desde 2016 escreve periodicamente para a AzMina e para o Segundo Caderno do jornal O Globo.

Mesa Itaú Cultural – Instituto Pró-Livro: Por que Umas e Não Outras?
quarta 16 de outubro de 2019
às 18h
[duração aproximada: 90 minutos]

[100 pessoas – entrada gratuita, por ordem de chegada]

Local
Auditório do Museu de Arte do Rio
Praça Mauá, Centro, Rio de Janeiro RJ

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