Itaú Cultural Play lança a coleção “As cores do som”

Nesta sexta-feira, 21 de fevereiro, a Itaú Cultural Play, plataforma de streaming do Itaú Cultural (IC), lança uma coleção de filmes que têm a música como fio condutor, além de uma playlist no Spotify inspirada nessa seleção. Cada som ecoa história e identidade: da batida do funk à emotividade do brega, passando pela ginga do samba; da subversão punk ao charme do carimbó, atravessando a poesia do rap; dos ritmos ancestrais à modernidade das guitarradas e do tecnobrega.

 Uma combinação que vai muito além de gênero musical, ritmos, melodias, instrumentos e letras, compondo a trilha sonora da vida.

Acesse a Playlist disponível no Spotify 

 Confira os filmes:
Terruá Pará (2023)
direção: Jorane Castro | livre, segundo autodefinição
A diversidade da cena musical do Pará mescla tradição e modernidade, com ritmos que vão do carimbó à música eletrônica. Vozes como Dona Onete, Pio Lobato, Manoel Cordeiro, Keila e Trio Manari ecoam e renovam a efervescente cultura amazônica, em um misto de resistência e inovação de ritmos e danças.

Veja também: Ocupação Dona Onete

Vou rifar meu coração (2011)
direção: Ana Rieper | 12 anos, segundo autodefinição
Dores e amores embalam melodias que marcaram a vida de milhões de brasileiros. O filme mergulha no universo da chamada música brega, desvenda os bastidores da criação de sucessos inesquecíveis, questiona preconceitos e revela a força de um gênero que atravessa gerações. Com depoimentos de Lindomar Castilho, Odair José, Wando e de populares, os fãs que abrem seus corações.

 Botinada: a origem do punk no Brasil (2006)
direção: Gastão Moreira | 12 anos, segundo autodefinição
A explosão do movimento punk no Brasil no final dos anos 1970: da chegada das primeiras referências vindas da Inglaterra à formação das gangues na capital paulista e no ABC, passando pelos primeiros shows e gravações independentes, o filme reconstrói a trajetória do punk e as diferentes visões de seus personagens.

 Aqui favela, o rap representa (2003)
direção: Júnia Torres e Rodrigo Siqueira | 12 anos, segundo autodefinição
Uma investigação de corpo a corpo sobre o movimento hip-hop em São Paulo e Belo Horizonte. Entrando pelas quebradas, a obra entrevista nomes fundamentais da cena, como Mano Brown e Thaíde, e revela a dimensão poética, identitária e política do rap feito na periferia das grandes cidades.

 Mangueira em 2 tempos (2020)
direção: Ana Maria Magalhães | 10 anos, segundo autodefinição
Uma jornada pelas vidas transformadas pela música no Morro da Mangueira, narrada pela trajetória de Wesley, mestre de bateria da Verde e Rosa. O filme revisita, 30 anos depois, as pessoas retratadas no vídeo Mangueira do amanhã – realizado nos anos 1990, sobre as crianças da escola de samba mirim – e, ao mesmo tempo, explora a conexão entre o samba, o funk e o jazz, ritmos marcados por batidas em dois tempos.

Funk favela (2024)
direção: Kênya Zanatta | 16 anos, segundo autodefinição
Na batida do funk paulistano, o filme investiga as raízes e a constituição da cena de um gênero musical que nasce e tem sua principal potência criativa nas periferias das grandes cidades, mostrando diversidades, forças e contradições.

 Brega S/A (2009)
direção: Gustavo Godinho e Vladimir Cunha | 12 anos, segundo autodefinição
Feito por artistas pobres, gravado em estúdios de fundo de quintal e mantendo relações profundas com a pirataria, o tecnobrega é a trilha sonora da periferia de Belém. Por meio desse cenário, a obra fala sobre a ligação entre esse gênero musical e a popularização da tecnologia a partir da década de 1990.

 Terra de ciganos (2024)
direção: Naji Sidki | 12 anos, segundo autodefinição
Road movie musical sobre a vida de comunidades e povos ciganos que circulam por diversas regiões brasileiras, em especial o Centro-Oeste, o Nordeste e o Sudeste. Entre canções e sonoridades, o filme apresenta os desafios, os preconceitos sofridos e a resiliência dos remanescentes da terceira maior população cigana do mundo, que ainda tenta manter suas tradições.