Programa “Filmes potiguares” será exibido na plataforma de 25 de novembro a 9 de dezembro
Publicado em 21/11/2025
Atualizado às 13:27 de 21/11/2025
Há mais de uma década, a Mostra de Cinema de Gostoso transforma o litoral do Rio Grande do Norte em um importante ponto de exibição do cinema nacional. Buscando difundir a produção cinematográfica do estado, a mostra agora chega ao IC Play, a plataforma gratuita de streaming do Itaú Cultural, com o programa Filmes potiguares. Ele reúne dez curtas-metragens, listados adiante, que vão desde documentários até ficções experimentais; são obras que retratam a diversidade e as inovações estéticas do cinema contemporâneo potiguar.
Filmes potiguares fica em exibição na IC Play de 25 de novembro a 9 de dezembro e é composto pelos seguintes curtas: As dançadeiras de São Gonçalo (2024), Fim de jogo (2024), Maremoto (2024), Pupá (2024), A maré (2025), Carnavaleska (2025), Inquietas (2025), Medo de cachorro (2025), Passagem única (2025) e Trajeto do desmoronamento (2025).
As dançadeiras de São Gonçalo (2025)
direção: Jorge Andrade | 16 minutos | livre, segundo autodefinição
A força e a riqueza cultural das mulheres da comunidade quilombola do Pêga, de Portalegre (RN). Uma tradição centenária, transmitida de geração em geração, revela memórias, fé e identidade como símbolos de resistência, preservação e continuidade de um legado ancestral
Fim de jogo (2024)
direção: Clara Leal I 15 minutos | livre, segundo autodefinição
Em São Miguel do Gostoso (RN), eleitores e torcedores fervorosos arriscam bens valiosos, apostando cegamente na vitória dos candidatos escolhidos.
Maremoto (2024)
direção: Cristina Lima e Juliana Bezerra | 24 minutos | livre, segundo autodefinição
Depois de se frustrar com sua paixão pelo mergulho em alto-mar, Léo, filha mais nova de um pescador, decide mudar de vida e abre uma oficina de motocicletas. A volta do irmão, Maço, com o GPS do pai que se encontra doente, faz com que ela considere realizar um último mergulho para resgatar um tesouro esquecido.
Pupá (2024)
direção: Osani | 14 minutos | 12 anos, segundo autodefinição
Pupá mora em Acari (RN), onde sua presença originária marcante é sinônimo de alegria e liberdade. No dia a dia, ela se divide entre trabalhos domésticos, o ofício de cambista e a criação de lambedores; aos fins de semana, ela deixa os afazeres e encontra nas serestas e rios o espaço onde reafirma seu direito de viver e sua autonomia.
A maré (2025)
direção: Jair Libanio | 22 minutos | livre, segundo autodefinição
As histórias contadas por quem vive do Rio Potengi revelam o ritmo das marés, as memórias, os silêncios e a força do rio que resiste entre o mangue, o tempo e a cidade.
Carnavaleska (2025)
direção: Hannah Carneiro e Cauã Brilhante | 19 minutos | 10 anos, segundo autodefinição
Dona de um sebo, Regina mergulha nos escritos do sambista Nelson Labareda, que relata sua paixão conflituosa por Valeska durante as domingueiras e rodas de samba.
Inquietas (2025)
direção: Thaina Morais | 13 minutos | livre, por autodefinição
Uma mulher caminha pelas ruas de Natal (RN) evocando memórias e inquietações de mulheres que sonharam, resistiram e escreveram a história da cidade, desenhando o retrato da força feminina em meio às tradições e rupturas do tempo.
Medo de cachorro (2025)
direção: Italo Tapajós | 9 minutos | livre, segundo autodefinição
Memórias são recordações do passado ou uma ideia fragmentada de quem somos? Um jovem reflete sobre sua infância, ponderando não só sobre seu medo de cachorros, como também sobre a natureza do medo em si.
Passagem única (2025)
direção: Raquel de Queiroz | 15 minutos | 10 anos, segundo autodefinição
Renata e Olivia são gêmeas idênticas que realizaram o sonho de passar no vestibular. Moradoras de uma cidade do interior que fica longe da faculdade, encontram uma barreira no preço da passagem do transporte até lá. Para continuarem perseguindo o sonho de estudar, elas decidem dividir uma única passagem, enquanto enfrentam dilemas e desafios no caminho.
Trajeto do desmoronamento (2025)
direção: Helena Antunes | 15 minutos | 10 anos, segundo autodefinição
Em meio à destruição causada pela especulação imobiliária, uma mulher solitária percorre o trajeto de suas próprias ruínas. Ao explorar escombros físicos e emocionais, encontra uma figura enigmática que a desafia a confrontar seus demônios internos.