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Mostra “Dercy Gonçalves, vedete transviada” estreia na IC Play

Seis produções trazem a estrela no auge de sua carreira no cinema, em diferentes personagens

Publicado em 12/05/2023

Atualizado às 15:55 de 12/05/2023

No dia 12 de maio, a Itaú Cultural Play apresenta a mostra Dercy Gonçalves, vedete transviada, em celebração a arte e memória da atriz. Nascida em Santa Maria Madalena, no Rio de Janeiro, Dercy (1907-2008) foi uma artista que inspirou diferentes gerações de artistas. Ao longo de sua carreira artística, que inclui trabalhos no teatro, TV e cinema, ela mostrou seu jeito único e cheio de originalidade, além do talento nato para a comédia e improvisos em cena.

Dercy estreou nas telas em 1943 no filme Samba em Berlim, de Luiz de Barros. Desde então, ela participou de mais de 20 obras cinematográficas e conquistou o público brasileiro nos anos 1940 e 1950 com as famosas chanchadas. A artista, egressa do teatro de revista, invadiu um território que, até então, era dominado por homens, dentre eles Grande Otelo, Oscarito, Mesquitinha, Zé Trindade e Ankito.

Nesta mostra, seis produções realizados entre 1957 e 1960 trazem a estrela no auge de sua carreira nas telonas, em diferentes personagens.  Confira!

A baronesa transviada (1957)
Direção: Watson Macedo

Na imagem está uma mulher de cabelos loiros, vestido com brilho, colar e pulseiras. Ela está com a boca aberta e com uma das mãos apontada para o ar e a outra direcionada para o lado.
A baronesa transviada (1957) (imagem: Divulgação)

Gonçalina é uma manicure a quem o destino reservou uma grande surpresa. Ao ler uma notícia de jornal, ela descobre que é herdeira de uma rica baronesa. Enquanto os parentes da falecida tentam armar um golpe para reaver a fortuna familiar, Gonçalina pensa em investir num filme carnavalesco.

Uma certa Lucrécia (1957)
Direção: Fernando Barros

Na imagem está uma mulher branca, de cabelos loiros, curtos e ondulados. Ela usa uma roupa com brilho e pedrarias e está deitada em uma cama.
Um certa Lucrécia (1957) (imagem: Divulgação)

Lucrécia é costureira. Enquanto trabalha na confecção de uma fantasia de carnaval, ela lê uma fotonovela sobre as aventuras amorosas de Lucrécia Bórgia, a polêmica personagem da história medieval. Mas Lucrécia cai no sono e, de repente, se vê na pele de sua homônima italiana, num castelo em Veneza.

A grande vedete (1957)
Direção: Watson Macedo

Na imagem está uma mulher branca, de cabelos loiros. Ela usa um vestido e uma capa com muito brilho, um chapéu grande e colar de pérolas.
A grande vedete (1957) (imagem: Divulgação)

Madame Janete é uma veterana atriz de teatro que hoje duvida de seu sucesso. De fato, os tempos são outros, mas seu fiel ajudante faz de tudo para que ela viva como antigamente – contrata plateias falsas e enche seu camarim de velhos buquês de flores. Mas tudo muda quando um jovem dramaturgo decide lhe mostrar uma peça que está escrevendo.

Cala a boca Etelvina (1958)
Direção: Eurides Ramos

Na imagem estão três homens e uma mulher. Dois deles usam terno e gravata escuros, enquanto o outro, um sobretudo de cor clara.  A mulher usa um vestido de estampa xadrez e um colar.
Cala a boca Etelvina (1958) (imagem: Divulgação)

Etelvina trabalha na casa de uma família à beira da falência. Enquanto ela contorna o assédio dos credores, os parentes aguardam ansiosamente a morte de um tio criador de jacarés, de quem esperam receber uma herança. Mas, tudo vira uma grande confusão quando o velho decide visitá-los de surpresa.

Minervina vem aí (1959)
Direção: Fernando de Barros

Na imagem estão duas mulheres, uma sentada à mesa, tomando café, e outra de pé, com avental branco,  blusa preta e faixa branca nos cabelos. Há uma bandeja com bule e xícaras sobre a mesa.
Minervina vem aí (1959) (imagem: Divulgação)

Minervina trabalha na fazenda do velho Damião, no interior de Minas Gerais. O fazendeiro fica doente e Minervina se muda para o Rio de Janeiro, onde vai morar na casa da empobrecida Tia Melita, sobrinha de Damião. Enquanto Melita torce pela herança que poderá ganhar com a morte do tio, Minervina desperta a paixão de um recatado agiota.

Dona Violante Miranda (1960)
Direção: Fernando de Barros

Uma mulher de cabelos loiros e curtos, usando um vestido de botões com detalhes brancos, conversa com um policial. Ela está rodeada de mulheres com os olhares atentos.
Dona Violante Miranda (1960) (imagem: Divulgação)

Dona Violante Miranda fez fortuna como cafetina, gerenciando uma casa no centro de São Paulo, nos anos 1930. Certo dia, uma de suas garotas fica doente e morre, deixando a filha recém-nascida aos seus cuidados. Dona Violante acolhe a criança como se fosse sua. Mas o tempo passa e uma série de coincidências irá abalar a relação entre as duas.

Vale lembrar que a Itaú Cultural Play é uma plataforma de streaming totalmente gratuita e dedicada ao cinema e ao audiovisual brasileiro. Cadastre-se para assistir a estes e outros filmes.

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