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Prestigie festivais de cinema na Itaú Cultural Play

Plataforma recebe filmes das edições de “In-edit”, de São Paulo, “Olhar de cinema”, de Curitiba, e “CineOP”, de Ouro Preto

Publicado em 14/06/2023

Atualizado às 10:26 de 20/06/2023

O mês de junho está repleto de novidades na Itaú Cultural Play! A plataforma de streaming receberá três eventos consolidados no calendário do cinema brasileiro: In-edit – festival internacional do documentário musical, Olhar de cinema – festival internacional de Curitiba e CineOP – mostra de cinema de Ouro Preto.

Cada um deles apresentará uma seleção de filmes que ficará disponível por tempo limitado. Confira as datas abaixo para aproveitar durante este mês! Para assistir às obras, basta se cadastrar gratuitamente na Itaú Cultural Play.

15o In-edit – festival internacional do documentário musical

O In-edit chega à sua 15a edição no Brasil com uma seleção de documentários musicais exibidos em salas de cinema em São Paulo e em plataformas on-line. Na Itaú Cultural Play, seis títulos que compartilham a temática da cultura e da música afro-brasileira – listados a seguir – estarão disponíveis de 15 a 25 de junho

Famoudou Konaté – o Rei do Djembe (André Piruka e Billy Konate) conta a trajetória do músico Famoudou Konaté, que nos anos 1960 se juntou ao recém-criado Ballet Africano e realizou extensas turnês pelo mundo, sendo aclamado o Rei do Djembe. Esse instrumento tem uma função espiritual e social em Guiné. 

Reggae resistência (Cecilia Amado e Pablo Oliveira) narra a história do reggae do Recôncavo Baiano, gênero que se estabeleceu como um dos símbolos de resistência da cultura negra na Bahia.

Ijó Dudu, memórias da dança negra na Bahia (José Carlos Arandiba, o Zebrinha) é uma denúncia poética, contada por meio das vivências e dos saberes de mestras e mestres pioneiros da dança negra na Bahia, que fizeram de seus corpos ferramentas poderosas de afirmação política e pessoal.

Agudás (Luiza Fernandes e Renata Amaral) mostra a coletividade de descendentes de ex-escravizados que retornam a Porto Novo, capital do Benin, na África Ocidental. Eles celebram tradições herdadas de seus antepassados.

Volta ao mundo, Kamará (Eduardo Tosta e Karol Azevedo) conta a história de jovens músicos da Neojiba, projeto baiano dedicado a orquestras juvenis, que vão à Europa para apresentar a primeira obra erudita que reúne berimbau e orquestra. 

Arruma um pessoal pra gente botar uma macumba num disco (Chico Serra) traz a trajetória de Getúlio Marinho, uma das principais figuras do samba brasileiro, por meio de imagens raras, gravações antigas e depoimentos de pesquisadores e descendentes. Atenção: este filme ficará disponível apenas nos dias 24 e 25 de junho.

Imagem colorida do documentário Famoudou Konaté – O rei do Djembe. A imagem mostra um homem negro no meio de uma roda, dançando. Ele está com uma roupa toda azul. Ao redor deles estão crianças e adultos observando a dança.
(imagem: frame da obra Famoudou Konaté – O rei do Djembe, 2023)

12o Olhar de cinema – festival internacional de Curitiba

Um dos mais importantes festivais brasileiros acontece presencialmente de 14 a 22 de junho na cidade de Curitiba. Para o ambiente on-line, em parceria com a Itaú Cultural Play, o evento apresenta curtas-metragens exclusivos de diferentes mostras da atual edição, os quais ficarão disponíveis de 20 de junho a 4 de julho. Acesse também o site do festival.

Competitiva brasileira (títulos inéditos no Brasil): Virtual Genesis (Arthur B. Senra), Apocalypses repentinos (Pedro Henrique), Kanau‘Kyba (Gustavo Caboco), O mar também é seu (Michelle Coelho), Ramal (Higor Gomes), As inesquecíveis (Rafaelly Godoy) e Thuë pihi kuuwi – uma mulher pensando (Aida Harika Yanomami).

Mostra mirada paranaense (dedicada a apresentar produções audiovisuais do Paraná): Só por hoje (Stilo Eustachio), A trilha sonora de um bairro (Carlos Alberto Moura), Midríase (Eduardo Monteiro), Blackout (Rodrigo Grota), Pixo na cidade modelo (Willian Germano) e Pés que sangram (Roberta Takamatsu).

Mostra pequenos olhares (espaço dedicado a filmes infantis): Jussara (Camila Ribeiro), Diafragma (Robson Cavalcante), Teo, o menino azul (Hygor Amorim), Coelhitos e gambazitas (Thomas Larson), A menina e o mar (Gabriel Mellin) e De miau a pior (Rodrigo Toporov).

Imagem do curta
(imagem: frame da obra Pés que sangram, 2022)

18a CineOP – mostra de cinema de Ouro Preto         

 A mostra, realizada desde 2006 na cidade mineira, ocorre, neste ano, de 21 a 26 de junho, trazendo estreais de filmes, homenagens, seminário e debates, entre outras atrações. A seleção de títulos para a Itaú Cultural Play foca em histórias que têm a música como fio condutor. Os filmes, listados a seguir, estarão disponíveis de 27 de junho a 9 de julho. Acesse a programação do CineOP.

Arruma um pessoal pra gente botar uma macumba num disco (Chico Serra) traz a trajetória de Getúlio Marinho, uma das principais figuras do samba brasileiro, por meio de imagens raras, gravações antigas e depoimentos de pesquisadores e descendentes. 

A jornada do Valente (Rodrigo de Janeiro) conta a história do lendário compositor dos anos 1930 Assis Valente.

A bata do milho (Eduardo Liron) apresenta a tradição ancestral de cantos de trabalho praticados por famílias de trabalhadores rurais de Serra Preta, no sertão da Bahia.

Cantos de trabalho: música folclórica brasileira (Humberto Mauro) registra a tradição dos cantos de trabalho de diferentes regiões do país: o canto de pilão, praticado nas regiões Central e Nordeste; o canto do barqueiro, comum no Rio Jequitinhonha; e o canto de pedra, encontrado em vários estados.

Tim Maia (Flavio Tambellini) mistura reflexões com música e deixa a montagem fluir no suingue do cantor.

Trem do soul (Clementino Jr.) traça uma cartografia memorial e afetiva de um movimento jovem, preto e periférico, que mexeu com corações, corpos, mentes e até com as fardas na década de 1970, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O lugar mais seguro do mundo (Aline Lata e Helena Wolfenson) conta a vida de Marlon, transformada depois que sua cidade foi soterrada pelo rompimento de uma barragem de rejeito de minério.

Imagem do filme
(imagem: frame da obra Arruma um pessoal pra gente botar uma macumba num disco, 2023)
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