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Revista Observatório 33 | Por um Índice de Convivência Intercultural

Revista Observatório 33 | Por um Índice de Convivência Intercultural

Acompanhe aqui a publicação especial Convivência Intercultural e as conversas realizadas com especialistas nacionais e internacionais sobre os conflitos sociais e culturais que dificultam a convivência com o outro.

Publicado em 12/09/2022

Atualizado às 17:06 de 17/10/2022

>> Acesse aqui o sumário da Revista Observatório 33

 

Por um Índice de Convivência Intercultural: a memória de um projeto em busca de uma agenda de políticas culturais para os desafios contemporâneos

O crescimento dos conflitos regionais e locais constitui um sério empecilho para a implementação das políticas públicas e para conseguir um desenvolvimento harmônico e humano. As brechas entre as opiniões políticas, sociais, culturais e econômicas se aprofundam e produzem conflitos entre os diversos grupos sociais, prejudicando a consecução de metas de bem-estar e entendimento harmonioso. A paz social está em perigo ou já foi severamente prejudicada. Com as nuances e as características de cada país, de cada povo, de cada segmento da população, esse panorama é mundial.

O trecho acima abre a carta aos leitores escrita por Enrique Saravia para a Revista Observatório Itaú Cultural, edição especial Convivência intercultural – perspectiva latino-americana”, lançada em março de 2020. Dada a atualidade do tema, indicamos novamente a publicação, que se debruça sobre o processo de criação do Índice de Convivência Intercultural (ICI), promovido pelo Observatório Itaú Cultural, e traz análises de especialistas sobre os conflitos sociais e culturais que dificultam a convivência com o outro.

Para um aprofundamento, destacamos dois artigos. O primeiro deles, “Memória de um índice: estudo sobre o projeto de criação do Índice de Convivência Intercultural”, de María Paulina Soto Labbé e Alejandra Ruiz Tarrés, descreve o processo de construção do ICI, com os objetivos iniciais, a metodologia aplicada e as renúncias necessárias pela falta de dados estatísticos e de uma dimensão territorial. O segundo artigo, “Agenda de políticas culturais para a convivência intercultural”, de María Paulina Soto Labbé, trata de como é possível contribuir para a redução de conflitos incluindo na agenda de políticas culturais as demandas e as reivindicações de grupos da sociedade civil que têm lutado para criar condições de convivência propícias ao reconhecimento de suas diferenças.

Desenho da construção Cruz do Patrão que fica em Recife (uma torre com uma cruz em seu topo), em um chão vermelho com muitas cruzes e máscaras empilhadas em cada lado.
A cruz do Patrão_Recife. Desenho de Wagner Montenegro (imagem: )

 

Saiba mais sobre o assunto também assistindo ao webinário Convivência intercultural: perspectiva latino-americana, realizado em novembro de 2020. O evento contou com três encontros, reunindo convidados de diversas áreas e nacionalidades, com mediação de Lilia Schwarcz e performances de Ricardo Aleixo e Alvimar Nunes.

Acesse aqui cada um dos encontros:


Mesa: Por um índice de convivência: o papel da cultura na sociedade – com María Paulina Soto Labbé e Enrique Saravia

 

Painel 1: Conflitos relacionados a mulheres, identidades sexuais e pessoas com deficiência – com Enrique Pelaez, Leandro Colling, Marcos Lima e Maria Salet Novelino

 

Painel 2: Conflitos relacionados a grupos indígenas, religiões e imigrantes e refugiados – com Charly Kongo, Naine Terena e Regina Novaes

 

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