Nova mostra on-line abriga obras nacionais que ficarão disponíveis no site do IC até 4 de novembro
Publicado em 15/10/2020
Atualizado às 17:08 de 25/10/2021
A partir de 21 de outubro, o Itaú Cultural (IC) abriga uma série de filmes da 44ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A programação faz parte de uma parceria do IC com a mostra, e a lista de selecionados apresenta filmes premiados por público e crítica em edições anteriores.
São cinco obras nacionais, sendo três filmes de ficção e dois documentários, que estarão disponíveis neste site até 4 de novembro.
Retrospectiva – Mostra Internacional de Cinema
das 9h de 21 de outubro às 23h59 de 4 de novembro de 2020
[após esse período, os links serão desativados]
Confira abaixo os filmes selecionados:
Era o Hotel Cambridge
(Eliane Caffé, 2016, 93 minutos)
O longa narra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, juntos com trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Em meio à tensão diária da ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.
[classificação indicativa: 12 anos]
Mulher do Pai
(Cristiane Oliveira, 2016, 94 minutos)
Ruben e Nalu moram no campo, perto da fronteira entre Brasil e Uruguai. Quando ele percebe que a filha, aos 16 anos, já é uma mulher, uma perturbadora proximidade surge entre os dois. O estranhamento inicial dá lugar ao ciúme quando Rosario, uma atraente uruguaia, ganha espaço na vida de ambos.
[classificação indicativa: 14 anos]
Pitanga
(Beto Brant e Camila Pitanga, 2016, 113 minutos)
O filme investiga o percurso estético, político e existencial do ator Antonio Pitanga, que, dirigido por grandes cineastas – como Glauber Rocha, Cacá Diegues e Walter Lima Jr. –, foi destaque em alguns dos momentos de maior inquietação artística do cinema brasileiro.
[classificação indicativa: 12 anos]
Tudo É Projeto
(Joana Mendes da Rocha e Patricia Rubano, 2017, 74 minutos)
Documentário sobre a vida e a obra de Paulo Mendes da Rocha, o arquiteto brasileiro mais renomado da atualidade. Por meio de uma série de entrevistas à sua filha, Joana, ele conta sua história, em que expõe reflexões sobre urbanismo, natureza, humanidade, arte e técnica que lhe renderam o Prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura. Em um constante diálogo entre entrevistado/pai e entrevistadora/filha, Joana é o fio condutor do filme. Mas, como em todas as relações pessoais, principalmente entre pais e filhos, o fio que conduz é também o que é conduzido.
[livre para todos os públicos]
Tudo que Aprendemos Juntos
(Sérgio Machado, 2015, 102 minutos)
Laerte é um músico promissor que sofre uma crise em plena audição para uma vaga na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Ele perde a chance de trabalhar na maior orquestra sinfônica da América Latina e, frustrado e com problemas financeiros, vai dar aulas na favela de Heliópolis. Na escola, cercado por pobreza e violência, ele redescobre a música de forma tão apaixonada que acaba por contagiar os jovens estudantes. Tudo que Aprendemos Juntos é inspirado na história real da formação da Orquestra Sinfônica de Heliópolis e conta a emocionante saga de um músico e seus alunos, que tiveram a vida transformada pela arte.
[classificação indicativa: 12 anos]