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Ancestralidades Arte e acesso Mekukradjá Rumos

A plataforma Ancestralidades reúne conteúdos sobre os saberes, as histórias e as culturas da população negra e dos povos originários. Esse espaço plural, desenvolvido em parceria entre a Fundação Tide Setubal e o Itaú Cultural, é também um local de formação e fomento para iniciativas dispostas em três eixos estratégicos: Democracia e Direitos Humanos; Arte e Cultura; e Ciência e Tecnologia.

O Arte e acesso – portfólio coletivo de artistas com deficiência mapeia trabalhos de pessoas com deficiência que atuam em diferentes áreas de expressão artística. Com este projeto, o Itaú Cultural visa incentivar programadores, curadores e produtores – independentes ou ligados a espaços culturais – a expandir a presença de artistas com deficiência em suas programações.

Desde 2016, o Itaú Cultural promove o Mekukradjá, ciclos de trocas de saberes dos povos originários, com diálogos nos campos das artes, dos direitos, do território e das questões sociais e econômicas. Além da programação, um mapeamento lista os participantes e suas etnias, feito em parceria com o portal Povos Indígenas do Brasil, do Instituto Socioambiental (ISA).

Criado em 1997, o programa Rumos Itaú Cultural já viabilizou milhões de ações artísticas e culturais em todas as regiões do Brasil, selecionando artistas, pesquisadores e produtores, e reinventando-se a cada edição. O ano de 2013 marcou uma mudança estrutural no conceito do Rumos, que se tornou mais adaptável e aberto a todas as áreas de expressão simultaneamente.

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Seminário sobre Políticas e Gestão Cultural na América Latina do Século 21

Especialistas da Argentina, Porto Rico, Colômbia, México e República Dominicana trocam experiências sobre tecnologia e a capacitação...

Publicado em 17/03/2015

Atualizado às 10:58 de 04/09/2017

Nos dias 19 e 20 de março, o Observatório Itaú Cultural oferece o seminário Politicas e Gestão Cultural na América Latina do Século 21: diálogos e reflexões. Os debates são realizados na Sala Itaú Cultural, das 15h às 17h e das 18 às 20h. Além de participantes brasileiros, o evento conta com especialistas da Argentina, Porto Rico, Colômbia, México e República Dominicana.

Com o intuito de promover um intercâmbio de experiências sobre as gestões e políticas culturais latino-americanas, tema da próxima edição da Revista do Observatório, são apresentados quatro painéis em torno de uma série de questões, como economia criativa, o acesso e divulgação da cultura, financiamento da cultura, redes culturais, tecnologia e inovação.

No primeiro dia, 19, o tema da mesa mediada por Enrique Saraiva, doutor em direito pela Université de Paris 1, é Política e atividade cultural. Para o debate, ele conta com as participações do poeta e escritor mexicano Jorge Ruiz, do doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro José Márcio Barros, e do secretário da Cultura do Amazonas Robério Braga. Como início às 15h, o debate transcorre sobre o papel das instituições de cultura nos dias atuais, as formas e os métodos da participação democrática na atividade cultural e a política cultural nas grandes cidades.

A partir das 18h, o assunto é a Avaliação de Políticas Culturais, em mesa comandada por José Tassat, professor e coordenador de Gestão e Articulação Acadêmica da Universidade Nacional Tres de Febrero, da Argentina. Com ele, participam o professor da Universidade de Los Andes, Bogotá, Jaime Ruiz, o diretor do Observatório Cultural da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires, Hector Schargorodsky, e a doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense, Lia Calabre. Além de questionar como se avaliam as política e os projetos culturais, a conversa reflete sobre avaliação de resultados e de impacto, possibilidades de avaliação a nível municipal e a repercussão da política cultural nas outras políticas públicas.

No dia seguinte, 20, Economia Criativa é o guia da mesa inicial, também às 15h. A mediadora Cláudia Leitão, professora da Universidade Estadual do Ceará e pesquisadora em políticas públicas culturais, junto ao chileno artista visual e mestre em educação e gestão, Bernabé Carrasco, ao professor de Gestão e Administração Cultural da Universidade de Puerto Rico, Javiar Henrnadez-Acosta, e ao diretor-geral do Comércio Exterior do Governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires, Enrique Avogadro, traz à luz o conceito de economia criativa e as definições anglo-saxãs, e da UNESCO, nas políticas culturais da América Latina. Ainda, discorrem sobre as atividades que são incluídas no conceito das indústrias culturais e criativas, financiamento da cultura e sua extensão às indústrias criativas.

Por fim, às 18h, a incorporação da tecnologia para a criação, o acesso e divulgação da cultura; as redes culturais; a capacitação online de gestores culturais; e a participação por meio das redes sociais fazem parte da mesa intitulada Tecnologia e ação cultural. A mediação é do secretário de Cultura do Estado da Bahia, Albino Rubim, com participação de Johana Mahuth, Master em Desenvolvimento pela Universidade de Girona, Sérgio Amadeu, doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, e Roberto Pimenta, doutor em Administração pela Fundação Getúlio Vargas.

Encerrado o seminário, no 21 (sábado) é apresentado o espetáculo musical do grupo argentino Ensemble Chanco a Cuerda. No dia seguinte, 22 (domingo), o show é 100 Anos de Música do Rio Grande do Sul, com Arthur de Faria, Wander Wildner e Marcelo Delacroix. Ambos são abertos para o público em geral. Tanto para cada dia do seminário, quanto para cada show, é necessário retirar os ingressos com 30 minutos de antecedência.

SERVIÇO

Dias 19 a 20 março de 2015 (quinta-feira e sexta-feira)

Das 15h às 17h e das 18 às 20h

Seminário Politicas e Gestão Cultural na América Latina do Século 21

Sala Itaú Cultural

249 lugares

Classificação Livre

Retirada dos ingressos com 30 minutos de antecedência em cada dia

Entrada Franca

Dia 21 (sábado)

Às 20h

Ensemble Chanco a Cuerda