A institucionalidade da cultura II: comparações entre Alemanha, Espanha e Brasil

Os professores Teixeira Coelho, da Universidade de São Paulo (USP), e Alfons Martinell, da Universidade de Girona, na Espanha, convidam os pesquisadores Lúcia Maciel e Wolfgang Bader para uma conversa sobre a institucionalidade da cultura. Eles falam sobre a postura ativista de gestores culturais e tecem comparações entre a Alemanha, a Espanha e o Brasil. Bader fala da situação cultural na Alemanha do pré e do pós-Segunda Guerra Mundial, Martinell comenta a relação entre Estado e cultura no contexto espanhol e Lúcia Maciel destaca o protagonismo dos jovens e a reapropriação dos espaços públicos com manifestações e atividades culturais.

Esta é a quinta conversa gravada da edição 2014-2015 do curso de gestão cultural oferecido anualmente no Itaú Cultural, em parceria com a Universidade de Girona. Confira também as mesas com Nicolas Shumway, Gerardo Caetano e Xavier Greffe e com os diretores acadêmicos do curso.

Lúcia Maciel é docente e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), onde se formou doutora em ciência da informação. Desenvolve desde 2009 o projeto Plataforma Cultura e Cidade: Dinâmicas Culturais Contemporâneas, em que estuda a experiência em gestão cultural da cidade de Medellín, na Colômbia.

Wolfgang Bader é organizador de várias antologias e traduções, como Brecht no Brasil: Experiências e Influências (1987). Tem diversas publicações sobre questões interculturais, sobre as relações entre a literatura da Europa e a do Terceiro Mundo e sobre a língua alemã. Foi diretor regional para a América do Sul e diretor-executivo da sede de São Paulo do Goethe-Institut.

Teixeira Coelho é curador-geral da Bienal Internacional de Curitiba e consultor do Observatório Itaú Cultural.

Alfons Martinell é diretor da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Cooperação da Universidade de Girona e consultor do Observatório Itaú Cultural.