Na peça, uma voz é o personagem e um corpo de mulher é o cenário para a procura de suas identidades e de pertencimento
Publicado em 01/06/2018
Atualizado às 11:51 de 03/08/2018
Solo da atriz, dramaturga e diretora mineira Grace Passô, que também assina o texto, a peça Vaga Carne é um campo de jogo entre palavra e movimento. Nela uma voz é o personagem e um corpo de mulher é o cenário para a procura de suas identidades e de pertencimento.
Capaz de invadir qualquer matéria sólida, líquida ou gasosa, mas sem nunca ter habitado um corpo de mulher antes, essa voz passa a narrar o que sente enquanto sujeito e enquanto construção social, a partir da percepção de como é vista por outros corpos.
Apesar de manter o mesmo texto desde 2016, quando estreou, a peça passa por mudanças a cada apresentação a partir do encontro com a plateia. E vale dizer: o público aqui não é apenas espectador dessa voz-personagem que guia a performance, ele é também provocado por ela. “Endereço a palavra e minha presença a ele [ao público] escancaradamente, tento engajá-lo a gritar e a enxergar as próprias materialidades”, comenta Grace.
Tendo passado por diversos estados e festivais, a peça já foi vencedora de prêmios como Cesgranrio e Shell de Teatro, ambos na categoria Melhor Texto.
Vaga Carne [com interpretação em Libras]
sexta 22 a domingo 24 de junho de 2018
às 20h (sexta e sábado) e às 19h (domingo)
[duração aproximada: 50 minutos]
Sala Multiuso (piso 2) – 100 lugares
Entrada gratuita
[classificação indicativa: 14 anos]
distribuição de ingressos
público preferencial: uma hora antes do espetáculo, com direito a um acompanhante – ingressos liberados apenas na presença do preferencial e do acompanhante
público não preferencial: uma hora antes do espetáculo, um ingresso por pessoa
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