O escultor sergipano foi contemplado na categoria Criar
Publicado em 21/06/2017
Atualizado às 10:54 de 03/08/2018
Com um nome escolhido em homenagem ao Padre Cícero, figura mítica no cenário religioso nordestino, Cícero Alves dos Santos (Sergipe, 1947) ganhou ainda criança o apelido de Véio porque gostava muito de andar com pessoas mais velhas para escutar suas histórias. Foi assim que ele ficou conhecido como artista, um dos mais importantes da arte popular brasileira. Autodidata, fez suas primeiras obras na infância, usando cera de abelha. Com mostras já realizadas no Brasil e no exterior, Véio cria esculturas em madeira com dimensões muito variadas (indo de 1 milímetro a 12 metros de altura), feitas com restos do que ele encontra na mata perto do sítio onde vive, no município sergipano de Feira Nova.
Neste vídeo, Véio traça um paralelo da relação entre o ser humano e as árvores, matéria-prima de sua criação. Para ele, ao olhar para a madeira é possível identificar as possibilidades presentes naquela peça.
O Prêmio Itaú Cultural 30 Anos faz parte das comemorações das três décadas do instituto. Reconhece dez pessoas ou coletivos que atuaram de forma relevante e sinérgica, intervindo significativamente na vida artística e cultural do país nesse período. Os contemplados foram divididos em cinco categorias que dialogam com programas fundamentais do Itaú Cultural: Aprender – Ana Mae Barbosa e Mestre Meia-Noite; Criar – Lia Rodrigues e Véio; Experimentar – Hermeto Pascoal e Teatro da Vertigem; Inspirar – Eliana Sousa Silva e Niède Guidon; e Mobilizar – Davi Kopenawa e Sueli Carneiro.
Verbete sobre Véio na Enciclopédia Itaú Cultural.
Saiba mais sobre o Prêmio Itaú Cultural 30 Anos.
Confira outros vídeos sobre os premiados.
Créditos
Presidente: Milú Villela
Diretor-superintendente: Eduardo Saron
Superintendente administrativo: Sérgio Miyazaki
Gerente do Núcleo de Comunicação e Relacionamento: Ana de Fátima Sousa
Coordenadores do Núcleo de Comunicação e Relacionamento: Carlos Costa e Jader Rosa
Gerente do Núcleo de Audiovisual e Literatura: Claudiney Ferreira
Coordenadora de conteúdo audiovisual: Kety Fernandes Nassar
Produção audiovisual: Paula Bertola
Direção, captação e edição: Bela Baderna (terceirizado)
Roteiro: Paula Stuzan (terceirizada)
Pesquisa: Adriana Yanez e Heverton Lima (terceirizados)
Som direto: Tomás Franco (terceirizado)