RELEASE
Quando publicou um manifesto rompendo com a arquitetura eclética paulistana, fazia quatro anos que o imigrante judeu ucraniano havia chegado ao Brasil, depois de trabalhar para o arquiteto neoclássico Marcelo Piacentini, na Itália. Um par de anos depois, ele construiu a primeira casa moderna brasileira, no bairro Vila Mariana. A nova mostra da série Ocupação, abre no dia 27, no Piso Térreo do instituto, como é tradição, e apresenta a trajetória deste arquiteto. Um recorte da mostra se estende até a Vila Mariana para ser exibido no Museu Lasar Segall, outra casa projetada por ele.
institucional
Um imigrante coloca a arquitetura brasileira na modernidade
A arquitetura sempre desempenhou papel importante na história da arte – como forma de incorporar à paisagem urbana a face dos novos tempos. Com o modernismo não foi diferente. Em um momento no qual São Paulo era dominada pelo ecletismo – completo de ornamentos e um tanto imponente –, desembarcou na capital paulista o arquiteto Gregori Warchavchik (1896-1972).
COCURADORia
O que é bom se eterniza: a ruptura representada por Warchavchik
Gregori Warchavchik é conhecido majoritariamente por arquitetos e, principalmente, por sua relevância histórica como precursor do modernismo no Brasil e/ou como autor da primeira casa modernista do país. Exceto os envolvidos na área, poucos indivíduos têm a verdadeira noção do que significou a ruptura provocada por ele na nossa arquitetura.
O ARQUITETO
Warchavchik e sua inscrição na paisagem e no tempo
Em março de 2010 celebraram-se em São Paulo os 80 anos de uma determinada casa. Pode-se dizer que comemorar a passagem do tempo de uma casa não é feito pequeno numa metrópole como a capital paulista.
no instituto
Mostra acompanha a trilha das primeiras casas brasileiras de linhas retas
O universo do arquiteto e sua produção permeiam toda a Ocupação Gregori Warchavchik, entre o momento mpe com a arquitetura eclética, o lançamento das primeiras casas modernistas no país, com a sua assinatura nos projetos, as críticas recebidas e o mundo do mesmo movimento moderno que o cercava.
No MUSEu
Intimidade, paixão pela fotografia e conexão com os Klabin e Segall
No Museu Lasar Segall, o público encontra referências mais intimistas sobre o arquiteto, traçando a conexão das famílias Klabin, Segall e Warchavchik, sua paixão pela fotografia e uma ambientação de uma das salas da Casa da Santa Cruz. Acompanhe, a sua história e o percurso desse recorte da exposição.
MANIFESTO
A nossa compreensão de beleza, as nossas exigências quanto à mesma, fazem parte da ideologia humana e evoluem incessantemente com ela, o que faz com que cada época histórica tenha sua lógica de beleza. Assim, por exemplo, ao homem moderno, não acostumado às formas e linhas dos objetos pertencentes às épocas passadas, eles parecem obsoletos e às vezes ridículos.
galeria de fotos
Para encontrar os créditos e as legendas das fotos referentes à mostra, acesse aqui.
galeria de fotos
Para encontrar os créditos e as legendas das fotos referentes à mostra, acesse aqui.
audiovisuais
Conheça um pouco mais sobre a obra, vida e trajetória de Gregori Warchavchik nestes audiovisuais. Abaixo, um trecho da histórica Exposição de uma Casa Modernista, realizada durante a inauguração, em 1930, da casa da rua Itápolis, em Higienópolis. Hoje, tombada como patrimônio histórico e artístico, ela é residência de seu neto, Carlos Eduardo. Ele, ao lado de Mauris, seu pai, filho do arquiteto, estão no vídeo do meio, à direita, e dão seu depoimento sobre seu antecessor.
Acima, também à direita, a fala é da designer Silvia Prado Segall, cocuradora da Ocupação Gregori Warchavchik, no Itaú Cultural e no Museu Lasar Segall. Abaixo, o depoimento é da pesquisadora precursora em diversas áreas das artes visuais, curadora, professora, historiadora, crítica, gestora e jornalista Aracy do Amaral.
Rossi Film | Acervo da Biblioteca da FAUUSP - Multimeios
caminho
Neste mapa, o Itaú Cultural indica dois percursos que podem ser realizados a partir do instituto para conhecer algumas das casas desenhadas por Warchavchik ainda existentes.
Seguindo o primeiro percurso, se chega às residências da rua Bahia e da rua Itápolis, em Higienópolis. O segundo, leva para a Vila Mariana, na rua Berta, onde está o Museu Lasar Segall, que abriga parte da exposição do Itaú Cultural, e algumas populares modernistas, e na rua Santa Cruz, endereço da primeira casa modernista do Brasil, onde o próprio arquiteto viveu e hoje é o Parque da Casa Modernista.
Desenho: Jimmy Leroy
< início
Ocupação Gregori Warchavchik
De 27 de abril a 23 de junho
No Itaú Cultural
Terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h
(permanência até as 20h30)
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 20h
Piso térreo
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1777
Acesso para pessoas com deficiência
Ar condicionado
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
No Museu Lasar Segall
Quartas-feiras a segundas-feiras, 11h às 19h
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita
Rua Berta, 111
Fone: 11. 2168-1777
Café | Wi-Fi | Fraldário | Bicicletário
Ar condicionado
Realização:
Cristina R. Durán: cristina.duran@conteudonet.com
Karinna Cerullo: cacau.cerullo@conteudonet.com
Mariana Zoboli: mariana.zoboli@conteudonet.com
Roberta Montanari: roberta.montanari@conteudonet.com
No Itaú Cultural:
Larissa Correa:
larissa.correa@terceiros.itaucultural.org.br
Fone: 11.2168-1950
Carina Bordalo (programa Rumos)
carina.bordalo@terceiros.itaucultural.org.br
Fone: 11.2168-1906