Programação
Paralela

Documentário Gyuri, estreia da peça Trilha para as estrelas e ações educativas compõem programação paralela à mostra

Filme de Mariana Lacerda traz relatos de Claudia Andujar, Davi Kopenawa e Carlo Zacquini. Terá exibição presencial no Encontros IC Play e online na Itaú Cultural Play. Peça da Cia Barracão Cultural, encomendada pelo Itaú Cultural, trata da descoberta da natureza por três amigas. O Núcleo de Formação prepara atividades em sinergia com a mostra.

No domingo, dia 7 de abril, a Sala Vermelha do Itaú Cultural recebe a peça inédita Trilha para as estrelas. Criada pela Cia Barracão Cultural – a pedido do núcleo de Curadorias e Programação Artística do IC – é voltada para as crianças, mas também tem apelo para os adultos. Ela será apresentada todos os domingos de abril a julho, sempre às 16h. Igualmente em sinergia com a mostra Claudia Andujar – cosmovisão, em cartaz na instituição de 3 de abril a 30 de junho, o Encontros IC Play exibe o documentário Gyuri, seguido de conversa com a diretora Mariana Lacerda e o filósofo húngaro Peter Pál Pelbart – previsto para o dia 30 abril. A plataforma gratuita de cinema brasileiro Itaú Cultural Play, também exibe o filme a partir do dia 3 de maio. O Núcleo de Formação do IC prepara programação com visitas expandidas, atividades com convidados indígenas e oficinas de fotografia.

Encomendada pelo e voltada para as crianças, Trilha para as estrelas tem direção de Thaís Medeiros, dramaturgismo de Amanda Carneiro, elenco formado por Arami Argüello, Lilian Regina, Vicka Matos. Nela, três jovens amigas decidem acampar na encantadora e misteriosa Mata Atlântica. Kellen, Amanda e Cláudia, são as meninas aventureiras e interessadas por ciência, poesia e fotografia. Ao armar sua barraca em uma clareira da Mata Atlântica, depois de caminharem por uma trilha cheia de desafios, elas buscam se proteger com numerosos apetrechos de viagem, tentando imitar o conforto que deixaram na cidade. Por fim, descobrem que a aventura não está no que podem evitar ou capturar, mas no inesperado encontro com os animais e as plantas, e até mesmo com sonhos distantes que podem transformá-las em estrelas.

Por sua vez, Gyuri traça uma linha geopolítica improvável entre a pequena aldeia húngara de Nagyvárad e a Terra Indígena Yanomami, na Amazônia brasileira, por meio de Claudia Andujar, sobrevivente da Segunda Guerra Mundial e exilada no Brasil, e a nação Yanomami, representada por Davi Kopenawa, para a qual ela vem dedicando a vida por sua salvaguarda. O valioso acervo da fotógrafa, sua militância incansável, seu passado de guerra e a vulnerabilidade atual dos indígenas são revistos no documentário, que tange a poesia e a crítica, por meio de diálogos dela com o xamã e o ativista Carlo Zacquini. A interlocução entre eles e o espectador é do filósofo húngaro Peter Pál Pelbart.

Nos primeiros minutos do filme e com alguma dificuldade, Claudia narra em húngaro para o filósofo Peter Pál Pelbart cenas de sua infância e os horrores da Segunda Guerra Mundial. A fotógrafa conta a história de seu primeiro beijo, o único que lhe deu o menino judeu Gyuri. Logo depois, ele e seu pai foram levados para Auschwitz. Aos 87 anos, Claudia mostra a Pelbart a foto de Gyuri e de seu pai, que ainda guarda.

A segunda parte do longa-metragem acompanha o reencontro de Claudia com os Yanomami, registrado pela diretora em 2018. No local, a fotógrafa é recebida pelo xamã, escritor e líder político Davi Kopenawa e pelo ativista Carlo Zacquini, missionário católico defensor dos povos originários. No filme, Kopenawa relata a admiração que sempre nutriu pela capacidade de Claudia em compreender a alma do outro. Em contraposição, critica o governo brasileiro, que nunca se importou com os indígenas.

Com projeto contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2015-2016 e premiado como melhor roteiro do primeiro RecLab, Recife, em 2016, Gyuri é também o primeiro filme de Mariana Lacerda. Além do Rumos, tem recursos do Prodecine e do Funcultura Audiovisual, além de contar com apoio do ISA – Instituto Socioambiental, Hutukara Associação Yanomami e Galeria Vermelho. O filme é produzido por Jaraguá Produções, de Carol Ferreira e Luiz Barbosa, e Bebinho Salgado 45, de Mariana, Flávia e Marcelo Lacerda.

Formação

O Núcleo de Formação do Itaú Cultural prepara atividades para compor a programação paralela educativa. Entre elas, os educadores estão formatando uma roda de conversas, com cantos, danças, pintura facial e brincadeiras do povo Fulni-ô, assim como oficinas para ensinar a ressignificar fotos pessoais antigas e outras ações.

Fazem parte do apoio educativo em sinergia com a mostra, visitas presenciais acompanhadas pelos monitores do Itaú Cultural, com uma hora de duração – espontâneas entre o público ou agendadas com instituições. Ainda, o Encontro com professores, realizado em ambiente virtual, tem foco em educadores, professores e agentes educativos, para colocar em perspectiva práticas pedagógicas que possam ser aproveitadas em sala de aula na mediação dos conteúdos abordados.

Conteúdos educativos também apoiam o processo de mediação e fruição dos visitantes na mostra. Por exemplo, videoguias divididos ao longo da exposição em seis faixas temáticas – todas em Libras com legendas em português. São elas: Biografia, Séries e Análises, O voo de Watupari, A Amazônia de Claudia, A Sônia e Sonhos Yanomami.

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3 de abril a 30 de junho de 2024
Pisos: -1 e -2
Curadoria: Eder Chiodetto
Concepção e realização: Itaú Cultural

Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149 – próximo à estação de metrô Brigadeiro
Visitação: terça-feira a sábado, das 11h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h.
Entrada: gratuita

Mais informações:
Telefone: (11) 2168-1777
Whatsapp: (11) 963831663
E-mail: atendimento@itaucultural.org.br

Acesso para pessoas com deficiência física.
Estacionamento: entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

TEATRO
Trilha para as estrelas
Grupo Barracão de Teatro
Estreia em 7 de abril (domingo),às 16h
Sala Vermelha – Itaú Cultural (59 lugares)
Segue em cartaz todos os domingos até julho
Duração: 55 minutos
Capacidade: 59 lugares
Classificação Indicativa: livre, segundo autodefinição
Entrada gratuita
Ingressos: https://itaucultural.byinti.com/#/ticket/

IC PLAY
Gyuri
A partir de 3 de maio
Documentário
Direção: Mariana Lacerda
Duração: 1h 28min
Roteiro: Mariana Lacerda e Paula Mercedes
Acesso gratuito em www.itauculturalplay.com.br e dispositivos móveis Android e IOS.

Encontros IC Play
Exibição de Gyuri
Seguida de conversa com a diretora Mariana Lacerda e o filósofo húngaro Peter Pál Pelbart
Previsto para o dia 30 de abril, às 19h
Sala Vermelha – Itaú Cultural (59 lugares)

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